Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

09/10/2008 - 09:20

Reconstrução de Angola atrai empresas brasileiras

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), em parceria com a Associação Comercial de São Paulo, está promovendo esta semana, de 7 a 10 de outubro, missão empresarial a Luanda, em Angola.

A previsão é de que mais de 300 empresários angolanos participem das rodadas, em busca de negócios com empresas e comerciais exportadoras brasileiras dos setores de alimentos e bebidas, casa e construção, vestuário, calçados e jóias, máquinas industriais.

Os 66 empresários brasileiros que estão em Angola em busca de oportunidades no mercado africano ouviram de autoridades brasileiras e de Luanda uma opinião única: a hora de investir é esta. No primeiro dia da missão, organizada pela Apex-Brasil, os participantes assistiram a palestras que mostram as vantagens em exportar para Angola. “Tenho a convicção de que, em 10 ou 15 anos, Angola se tornará uma potência econômica na África”, ressaltou Juarez Leal, coordenador de Imagem e Acesso a Mercados da Apex-Brasil.

O entusiasmo em investir neste mercado também foi compartilhado pelo embaixador do Brasil em Angola, Afonso Cardoso. Na oportunidade, o embaixador destacou que, após anos de guerra, o país vive desde 2003 uma fase de paz e reconstrução e que as transformações “são impressionantes”. O PIB, por exemplo, que em 2003 era de US$ 12 bilhões, no ano passado chegou a US$ 60 bilhões. A inflação, hoje abaixo dos 12%, estava em 80% em 2003.

Afonso Cardoso falou sobre a dívida externa angolana que, de seis anos para cá, saiu de 74% para 16% do PIB no ano passado. Segundo ele, estes bons resultados interferem, inclusive, nos Índices de Desenvolvimento Humano, que já começaram a reagir positivamente. “Angola está num crescimento econômico sem volta e o Brasil tem todas as condições para se tornar o principal participante do desenvolvimento de Angola”, ressaltou o embaixador.

O embaixador comentou ainda sobre o Projeto Nacional em Angola. Hoje, a maior parte das receitas do país vem da exploração do petróleo e das minas de diamante. Ele explicou que uma parte dessa arrecadação é destinada a um fundo, administrado pelo Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), que dará prioridade aos empresários angolanos, mas que também financiará projetos feitos em parceria com empresários brasileiros.

O administrador do BDA, Lima Campus, complementou a fala do embaixador dizendo que durante estes anos de desenvolvimento econômico em Angola, a oferta de crédito ficou em apenas 5% do PIB. Lima explicou que o BDA é estatal, voltado ao crédito e que produtores ou empresas de maioria angolana serão muito bem vindos. “Estamos priorizando os empresários angolanos, mas as parcerias, principalmente com brasileiros serão apoiadas pelo Banco”, destacou.

Juarez Leal, da Apex-Brasil, acrescentou que Angola é um mercado prioritário para Agência e que estar em angola se faz necessário cada vez mais. Segundo ele, além da competitividade e da qualidade dos produtos brasileiros, a afinidade lingüística e cultural dos dois povos é fundamental para o trabalho comercial. “Hoje, em Angola, temos um número cada vez maior de brasileiros em todas as áreas de atuação, e os laços que nos unem ultrapassam aquilo que chamamos de uma simples parceria”, disse.

A partir do dia 8 de outubro, os empresários participam de rodadas de negócios com os importadores angolanos.| ApexBrasil.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira