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09/10/2008 - 09:34

Controle do uso de internet pelos funcionários evita ‘desastres’

Ainda é muito controverso, dentro das empresas, o tema “controle do uso de e-mails e sites”. Apesar de haver todo um aparato legal que permite ao empregador ter acesso aos passos de seus funcionários diante do computador, o assunto ainda rende acaloradas discussões. Afinal, com a implementação de determinados recursos, o alto comando pode ter acesso aos conteúdos de e-mails, aos sites visitados etc.

Na opinião de Adriano Filadoro, consultor e diretor de TI da On Line Brasil, o assunto é muito mais sério do que simples especulação. “Esse tipo de controle pode combater riscos que não são apenas da responsabilidade do diretor de TI, mas de toda a diretoria e presidência. Tudo pode começar com o simples recebimento de e-mails. O e-mail pode conter um link atraindo de várias maneiras a curiosidade do colaborador. São chamadas sobre a ‘concorrência’, celebridades, notícias de interesse público, eleições, desastres naturais etc. Se tão somente um funcionário cair na tentação de clicar, um malware poderá se instalar e roubar todas as informações estratégicas a partir daí, colocando toda a rede em risco”.

Risco de semelhante periculosidade se dá com a visitação a sites inadvertidamente. “Há inúmeros sites travestidos de seriedade, mas que, na verdade, oferecem downloads gratuitos, cadastros, premiações e vantagens sem fim, tudo com a única intenção de capturar os dados do usuário e se instalar em sua maquina e, em seguida, em toda a rede”, diz Filadoro.

Esses ataques, muitas vezes encarados como simples malandragem de quem não tem o que fazer, têm se transformado em arma poderosíssima de espionagem industrial e até mesmo entre países. Recentemente, o governo do estado da Geórgia, nos Estados Unidos, sofreu um verdadeiro colapso depois de ser invadido, supostamente, por integrantes de um grupo da máfia russa.

Dentro de muitas empresas, mesmo aquelas que chegam a levantar uma discussão sobre o tema com os colaboradores, ainda se questiona muito esse controle. “Pode parecer mais uma iniciativa do tipo ‘big brother’, mas estamos falando de informações estratégicas, de dados sigilosos que podem vazar propositalmente ou não”, diz Adriano Filadoro.

Na opinião do especialista, “há soluções de segurança para cada nível de preocupação, começando pelos anti-spams, até o controle de e-mails e acessos individuais à internet. O importante é tomar uma resolução com base na necessidade profissional de segurança. Não se trata de uma ação pessoal nem tampouco de retaliação. Afinal, a reputação e o segredo do sucesso de uma empresa não podem permanecer tão vulneráveis”.

. Por: Adriano Filadoro, consultor e diretor de TI da On Line Brasil, parceira de negócios da IBM que está há 15 anos no mercado, com foco na terceirização de data center, virtualização e segurança. (www.onlinebrasil.com.br).

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