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10/10/2008 - 09:09

Brasil ocupa a 64ª posição no relatório de competitividade global

O País sobe oito lugares no ranking.

O Brasil registra avanços importantes em muitas áreas analisadas pelo Relatório de Competitividade Global, especialmente as que fazem referência ao ambiente macroeconômico, em função da maior solidez de finanças públicas.

Além do Brasil, apenas seis economias da América Latina figuram na primeira metade do ranking. São elas: Chile (28ª), Porto Rico (41ª), Barbados (27ª), Panamá (58ª), Costa Rica (59ª) e México (60ª). O relatório oferece perfis detalhados para 134 economias globais.

Genebra, Suíça – Os Estados Unidos lideram o ranking geral do Relatório de Competitividade Global 2008-2009, do World Economic Forum. A Suíça está em segundo lugar, seguida pela Dinamarca, Suécia e Cingapura. As economias européias continuem dominando as primeiras dez colocações da pesquisa com Finlândia, Alemanha e Holanda. O Reino Unido, embora muito competitivo, caiu três lugares e está fora do top ten, principalmente pela fraqueza dos seus mercados financeiros. Entre as economias em desenvolvimento, a China continua na dianteira, subindo quatro lugares e se posicionando entre os 30 primeiros colocados. Todas as economias BRIC estão na primeira metade do ranking, com a China seguida pela Índia, Rússia e Brasil. Várias economias asiáticas tiveram forte desempenho, com Japão, Hong Kong, Coréia do Sul e Taiwan entre as 20 primeiras. O Chile lidera o ranking na América Latina, seguido pelo Panamá, México e Costa Rica. Vários países do Oriente Médio e da África do Norte também se encontram na primeira metade do ranking, com destaque para o Israel, Qatar, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Kuait e Tunísia, com melhorias significativas apontadas pelos Estados do Golfo desde o último ano. Na África sub-Saara, apenas África do Sul, Botsuana e Maurício se encontram na primeira metade do ranking, com vários países da região melhorando seus índices de competitividade.

“O aumento dos preços dos alimentos e da energia, uma grande crise financeira e o conseqüente desaquecimento das principais economias globais estão confrontando governantes com novos desafios de gestão econômica. A volatilidade atual mostra a importância de um ambiente econômico que ofereça apoio à competitividade, ajudando as economias nacionais a enfrentar esse tipo de choque para garantir um desempenho econômico sólido no futuro”, afirmou Xavier Sala-i-Martin, Professor de Economia, da Universidade de Columbia, EUA, e co-autor do relatório.

Os rankings são baseados em dados de domínio público e nos resultados de Pesquisa de Opinião de Executivos, um levantamento de dados anual de grande alcance desenvolvido pelo World Economic Forum, em conjunto com seus Institutos Parceiros (principais institutos de pesquisa e organizações comerciais) nos países analisados no Relatório. Esse ano, mais de 12 mil líderes empresariais participaram em um número recorde de 134 economias globais. Essa pesquisa foi desenvolvida para avaliar diversos fatores que podem influenciar o ambiente comercial da economia. O Relatório também inclui listas completas dos pontos fortes e fracos de cada país, possibilitando a identificação das maiores prioridades para reforma política.

“Num ambiente global de incertezas financeiras é muito importante construir as bases fundamentais que sustentam o crescimento e desenvolvimento econômico. Durante muitos anos, o World Economic Forum desempenhou o papel de facilitador nesse processo, disponibilizando avaliações detalhadas do potencial produtivo de países do mundo inteiro. O Relatório de Competitividade Global 2008-2009 proporciona uma ferramenta importante para legisladores e líderes empresariais na formulação de políticas econômicas e reformas institucionais”, explicou Klaus Schwab, Fundador e presidente executivo do World Economic Forum.

. [ O relatório completo, destaques, resumo, perfis econômicos, rankings etc. estão no link: http://www.weforum.org/gcr ].

O World Economic Forum aumentou ainda mais a abrangência geográfica do Relatório. Com a inclusão de 134 países, o documento desse ano é um dos mais completos do gênero. A cobertura aumentou, incluindo Brunei, Costa de Marfim, Gana e Malawi.

O Relatório ainda possui um perfil detalhado da economia /países de cada uma das 134 economias do estudo, com um resumo compreensivo da sua posição geral no ranking do Índice, além de orientações sobre as maiores vantagens e desvantagens competitivas de cada uma delas. O Relatório também apresenta uma seção de rankings globais para mais de 110 indicadores.

O Relatório de Competitividade 2008-2009 traz análises de alguns países específicos como Reino Unido, Costa Rica e Arábia Saudita, com avaliações detalhadas das questões que influenciam a competitividade nacional.

O World Economic Forum é uma organização internacional e independente compromissada em melhorar as condições do mundo, envolvendo lideranças para estruturar agendas locais, regionais e globais.

Incorporada como uma fundação em 1971 e baseada em Genebra, na Suíça, o World Economic Forum é imparcial, não tem fins lucrativos e não está ligado a interesses políticos, partidários ou nacionais. | www.weforum.org

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