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10/10/2008 - 10:10

São Paulo recebe em dezembro o II Fórum Internacional de Criatividade e Inovação

Evento irá apresentar cases de sucesso dentro do conceito da Economia Criativa.

São Paulo – Para ser líder de mercado, as empresas precisam inovar e, principalmente, trabalhar com o imaginário do consumidor, antecipando tendências e desejos. A alternativa mais eficaz para alcançar essa meta é a adoção do conceito de Economia Criativa, que pode ser traduzido como a nova fronteira econômica baseada no mundo das idéias e do conhecimento. Mas, como colocar essa teoria em prática e obter bons resultados?

É o que irá apresentar o II Fórum Internacional de Criatividade e Inovação, realizado pelo Instituto da Economia Criativa (www.economiacriativa.com) em parceria com a Fundação Dom Cabral e a Fecomercio. Com uma grade composta por palestrantes nacionais e internacionais, o evento será promovido nos dias 9 e 10 de dezembro, no Centro de Eventos Fecomercio, em São Paulo .

A economia criativa tem se apresentado, ao longo dos anos como uma solução para a falta de perspectivas. A Grã-Bretanha, após constatar a falência de seu modelo manufatureiro, identificou o setor cultural como fonte econômica substituta. E o resultado apareceu logo. Entre os anos de 1997 e 2000, as indústrias criativas abocanhavam 7,9% do PIB, enquanto a economia clássica respondia por apenas 2,8% do PIB. Só no ano 2000 foi gerada uma média de 1,95 milhão de empregos.

Já nos Estados Unidos, essas indústrias são o segundo maior produto de exportação e em países europeus, como França, Espanha e Portugal, elas representam 3% do PIB. No mundo, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a economia criativa responde por 7% das riquezas produzidas.

No Brasil, o conceito começou a ser estudado há pouco tempo e já desponta como um conceito viável. “Criatividade é definida como conseqüência da geração de um conjunto de idéias, objetivando uma nova forma de encarar oportunidades ou problemas existentes no ambiente social e mercadológico. Inovação é o processo através do qual idéias criativas são agregadas em produtos, serviços e modelos de negócios já existentes ou não”, define Adolfo Melito, fundador e presidente do Instituto da Economia Criativa.

Segundo ele, a criatividade brasileira nas artes plásticas, arquitetura, música, esportes e outras manifestações sócio-culturais dá a especialistas de outros países a percepção de que o Brasil é propenso a ocupar lugar de destaque nesta nova ordem. No entanto, estudo realizado pelos Professores Richard Florida e Irene Tinagli, da Carnegie Mellon University, que elencou 45 países segundo o “Índice da Criatividade Global”, colocou o Brasil na antepenúltima posição, atrás de Uruguai, Polônia, China, Argentina, Turquia, Chile, Índia e México e à frente apenas de Peru e Romênia.

Confirmando a tendência, o último estudo da FIESP sobre competitividade global põe o Brasil em 39º dentre 43 países. Os cinco países mais bem colocados são Estados Unidos, Suécia, Suíça, Japão e Cingapura. E o “ranking” no Índice da Criatividade Global é liderado pela Suécia, seguida de Japão, Finlândia, Estados Unidos, Suíça, Dinamarca, Islândia, Holanda, Noruega e Alemanha.

“O Fórum pretende justamente auxiliar os empresários e executivos brasileiros a pensar nas realidades de suas empresas e a encontrar soluções sustentáveis para que melhorem suas performances criativas. A proposta é levar os participantes a uma reflexão que venha a mudar a visão no dia-a-dia corporativo e, assim, alcançar maior rentabilidade e competitividade. A inteligência de novos modelos de negócios, novos processos, novos modelos de gestão, novas aplicações de tecnologia e outros decorrentes da criatividade, imaginação e da inovação constantes são, por assim dizer, a melhor forma para contrapor produtos e serviços oriundos de países cujo fator competitivo é o baixo custo da mão-de-obra”, explica Melito, indicando um caminho a ser seguido pelo Brasil para enfrentar a concorrência dos chineses e indianos.

Outro estudo recente, divulgado pela Fundação Sistema Estadual de Análises de Dados de São Paulo (Seade), comprova esse cenário. No país, 3,5% das ocupações no Brasil estão relacionadas à economia criativa. E esse número tende a crescer.

Perfil do Instituto da Economia Criativa - O Instituto da Economia Criativa é uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) e tem como missão o desenvolvimento, por meio de estudos, pesquisas e técnicas, do conceito no Brasil sob todos os seus aspectos, privilegiando as aplicações eminentemente voltadas às empresas e aos negócios em geral.

Com o foco na diversidade de conhecimentos e no desenvolvimento contínuo dos conceitos relacionados à Economia Criativa, o Instituto formou um Conselho Consultivo do qual participam profissionais e empresários de diferentes áreas do conhecimento e especialização. Veja a relação abaixo com a formação e instituição ou empresa em que atua:

. Inscrições para o II Fórum Internacional de Criatividade e Inovação já podem ser feitas on-line no site do Instituto da Economia Criativa no link http://www.economiacriativa.com/ec/pt/forum/2008/inscricao.asp.

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