Cenibra: inovação brasileira a serviço da sustentabilidade

Além de madeira de qualidade, essencial na fabricação da celulose, a Cenibra colhe no campo outras matérias-primas importantes para o seu desenvolvimento e a sustentabilidade do seu negócio. A Empresa investe em pesquisas de ponta e parcerias com grandes instituições de ensino já pensando nas próximas gerações, disponibilizando sua infra-estrutura, apoio e acesso às suas áreas de pesquisa para trabalhos de estudantes de mestrado e doutorado.

Um bom exemplo de como este terreno fértil pode ser propício para novas descobertas e novas técnicas são os resultados colhidos pela Doutora em Microbiologia Agrícola, Daniela Tiago Silva Campos e professora da Universidade Federal de Viçosa, Maria Catarina Kasuya, com o trabalho sobre Avaliação da diversidade de micorrizas em um plantio de eucalipto.

De 2002 a 2004, foram coletados solos em diferentes áreas de plantio para identificação e análise das micorrizas - a associação mutualista entre certos fungos do solo e a raiz da planta - presentes nesses ambientes.

Nessa associação, os fungos são beneficiados por receber principalmente fotoassimilados e, em troca, aumentam a absorção de água e nutrientes, além de aumentar a tolerância das plantas a estresses bióticos e abióticos. Geralmente, nas raízes do eucalipto ocorrem dois tipos de micorrizas: as micorrizas arbusculares e as ectomicorrizas. Em plantios comerciais de eucalipto nas áreas da Cenibra, as pesquisadoras focaram na investigação da diversidade dos fungos ectomicorrízicos, identificando espécies como Scleroderma verrucosum, Scleroderma cepa, Scleroderma flavidum, Pisolithus microcarpus e Pisolithus marmoratus. A grande novidade do trabalho foi a descoberta e o registro inédito da espécie Hydinangium sp. em povoamentos de eucalipto no Brasil.