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15/10/2008 - 08:36

"Projetos bons sempre encontram financiamento", diz o presidente da Petrobras


O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, afirmouno dia 14 de outubro (terça-feira), que a empresa tem bons projetos e que sempre há facilidade para se obter financiamento quando os projetos são de qualidade. "Com a crise mundial, disse Gabrielli, certamente vamos ter mais trabalho, vai haver certa escassez de recursos, redução de liquidez, mas os projetos bons sempre encontram financiamento". Sobre um possivel adiamento do anúncio do Plano Estratégico da Companhia 2009/2013, com projeção para 2020, devido à crise financeira internacional, o presidente informou apenas que na próxima sexta-feira, dia 17, o Conselho de Administração da Petrobras, em reunião ordinária, no Rio, poderá avaliar a medida.

Em conversa com jornalistas, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, no Aterro do Flamengo, pouco antes do lançamento do edital do Programa Petrobras Cultural 2008/2009, Gabrielli ressaltou ainda que "a estabilidade que resta na atual crise financeira é a confiança que a população deve ter nos governos".

Antes do início da cerimônia no MAM, que contou com a participação do ministro da Cultura, Juca Ferreira, Gabrielli analisou a crise mundial, alertando: "o atual panorama mostra que os mercados não são suficientes para resolver os problemas da crise financeira, uma doença grave que se encontra em sua fase aguda. A recente melhora nos mercados financeiros não serve como indicador para visões de longo prazo. Há uma crise de solvência, de liquidez no mercado de crédito originada fortemente pela economia americana, com desdobramentos na Europa, que afeta seriamente o setor bancário e de crédito. E não se tem ainda clareza sobre as dimensões e profundidade dela", disse. "Muito menos sobre seus reflexos na economia real".

"A Petrobras, entretanto, está atenta às possíveis conseqüências da crise dos mercados internacionais", ressalvou o presidente. "Acompanhamos o movimento do mercado, a recente queda na cotação do barril de petróleo, mas não modificamos a condução dos planos futuros". E acrescentou: "Quando fazemos projeções, não trabalhamos com o preço atual de mercado (do petróleo). Projetamos não o que esperamos, mas aquele preço que reduz o risco de nossos investimentos. É o que chamamos de preço de robustez. Não tem nada a ver com o que está acontecendo no mercado hoje", afirmou.

Gabrielli elogiou a ação coordenada de governos e bancos centrais esta semana para ajudar o sistema financeiro internacional. Mas ainda considera difícil dizer que o pior da crise já passou. "É difícil dizer. Não se sabe se o pior já passou ou se não passou, pois não sabemos a dimensão do problema. Há uma doença grave que está em episódio agudo, mas é uma doença grave", avaliou.

Sobre captação no mercado internacional devido à crise, o presidente da Petrobras informou que a empresa trabalhará com a cautela de sempre: "Vamos analisar as condições dos projetos e as condições de financiamento", disse.

Equador - Em relação ao Equador, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou que a empresa continua mantendo conversas com o governo equatoriano "As conversas continuam. Continuamos tendo negociações", afirmou.

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