Philips inaugura fábrica de ressonância magnética e tomografia computadorizada no Brasil

Esta é a primeira unidade de produção deste tipo de equipamento na América Latina.

São Paulo – A Philips inaugura no dia 14 de outubro (terça-feira), a primeira fábrica de aparelhos de ressonância magnética da América Latina. O investimento é parte da estratégia da companhia para fortalecer sua atuação em mercados emergentes e no setor de Cuidados com a Saúde e trará benefícios como redução de preço, menor prazo de entrega e maior proximidade com os clientes, além de contribuir para o desenvolvimento da indústria nacional.

A nova planta também produzirá, a partir de novembro deste ano, equipamentos de tomografia computadorizada. Esse também é um equipamento de alta tecnologia que ainda não é produzido na América Latina.

A nova unidade de produção foi construída dentro das instalações da VMI Sistemas Médicos, tradicional fabricante de equipamentos de diagnóstico por imagem adquirida pela Philips em 2007 e localizada em Lagoa Santa (MG). A fábrica atenderá não apenas à demanda nacional, mas de toda a América Latina: o mercado de ressonância magnética na região é estimado em US$ 220 milhões, com o Brasil respondendo por cerca de US$ 100 milhões desse total.

A demanda por exames mais complexos também está em expansão no Brasil. A política de saúde do governo e o crescimento econômico dão acesso à cuidados médicos para um número maior de pessoas, fazendo crescer o número de pedidos de exames especializados de ressonância ou tomografia. “O segmento de diagnóstico por imagem é bastante maduro na região e existe uma forte demanda por equipamentos de ressonância magnética”, avalia Daurio Speranzini Júnior, vice-presidente de Cuidados com a Saúde da Philips para a América Latina. “Esta fábrica é parte da estratégia da Philips para oferecer soluções adequadas à realidade e às necessidades de seus clientes em países emergentes e para fortalecer sua área de Cuidados com a Saúde. Nossa intenção é criar no Brasil uma plataforma de exportação que possa atender não só a América Latina como outros países emergentes”.

Serão fabricados no Brasil três modelos de equipamentos de ressonância magnética: Intera 1,5T e Achieva 1,5T e 3,0T. Já o primeiro modelo de tomografia computadorizada a ser fabricado no país é o Brilliance CT 6-slice.

No início, 70% dos componentes serão importados. Mas a intenção da Philips é aumentar o índice de nacionalização para 60% do produto acabado em um ano e meio. Para tanto, a empresa está identificando e capacitando fabricantes locais que possam fornecer peças com a mesma qualidade hoje empregada. “Guardadas as devidas proporções, estamos fazendo o mesmo trabalho que a indústria automobilística fez no Brasil há algumas décadas. Estamos fortalecendo um segmento industrial especializado, que poderá posicionar o Brasil entre os principais países fabricantes de equipamentos médicos do mundo”, diz Speranzini.

Com a produção local, o prazo de entrega dos produtos cairá de oito meses para 30 dias. Também haverá redução de cerca de 15% no preço final do equipamento de ressonância magnética por conta da isenção de impostos e da diminuição de outros custos de produção.

Clientes da área de diagnóstico por imagem reagiram positivamente. Oito solicitações de compra de equipamentos de ressonância magnética já foram realizados. A entrega da da primeira RM 1,5T produzida no Brasil será feita para uma clínica radiológica de Campo Grande (MS).

Transferência de tecnologia - Os investimentos em Cuidados com a Saúde na América Latina começaram a ser reforçados em junho de 2007, com a aquisição da VMI, a primeira compra de uma empresa pela Philips em um mercado emergente. Menos de um ano depois, em maio de 2008, a empresa anunciou a aquisição da Dixtal Sistemas Biomédicos, fabricante de soluções para cuidados críticos (monitores de beira de leito, eletrocardiogramas e sistema de ventilação forçada). Desde então, a empresa também tem transferido tecnologia e feito revisão dos produtos das companhias adquiridas. Somando-se a esses investimentos à construção da nova fábrica, a Philips investiu US$ 300 milhões no país em pouco mais de um ano.

A partir das aquisições no Brasil a Philips passa a contar com uma equipe local de cerca de 60 pesquisadores que trabalham para desenvolver soluções de cuidados com a saúde adequados à realidade brasileira. “Estamos também buscando parcerias com as universidades tanto para capacitar profissionais como para desenvolver novas aplicações. Um exemplo é o programa Cinapce, que reúne USP e Unicamp, entre outras instituições, para pesquisar novas formas de diagnóstico e acompanhamento da epilepsia por meio de ressonância magnética”, comenta Speranzini.

Mercados emergentes - Os mercados emergentes ganham cada vez mais importância no cenário econômico mundial. Em 2020, as cinco principais regiões em desenvolvimento (América Latina, Rússia, Índia, China e Ásia) terão dobrado sua participação no comércio mundial de 7,8% em 1992 para 16,1%. Elas também comprarão mais bens do que os países desenvolvidos.

A Philips percebeu essa e outras mudanças no cenário econômico mundial e elaborou um plano de crescimento chamado Vision 2010. O objetivo é posicionar a Philips como uma empresa de cuidados com a saúde, iluminação e estilo de vida, que oferece soluções para melhorar a qualidade de vida de seus clientes. A meta é dobrar o resultado (EBITA) por ação até 2010.

Para isso, além do crescimento orgânico e do desenvolvimento de novos produtos, a empresa está fortalecendo seus setores de Cuidados com a Saúde e Iluminação por meio de aquisições e tem reforçado seu foco de ação nos países em crescimento. “Os mercados emergentes representam uma oportunidade real para que o negócio de Cuidados com a Saúde da Philips continue crescendo. Se considerarmos apenas a América Latina, esse segmento é estimado em aproximadamente 1,2 bilhão de euros, e cresce duas vezes mais que a média das regiões desenvolvidas”, afirma Speranzini.

Perfil - A Philips do Brasil é uma subsidiária da Royal Philips Electronics da Holanda e atua no País há 84 anos. Líder dos mercados locais de eletroeletrônicos, eletrodomésticos portáteis, produtos para cuidados pessoais, lâmpadas, aparelhos de raio-x e sistemas de monitoramento de pacientes, a Philips do Brasil atua ainda nos setores de telecomunicações e informática. Outras informações para a imprensa estão disponíveis no site da Philips do Brasil na internet: www.philips.com.br

Sobre a Royal Philips Electronics - A Royal Philips Electronics da Holanda (NYSE: PHG, AEX: PHI) é uma empresa diversificada de saúde e bem-estar, com foco em melhorar a vida das pessoas por meio de inovações oportunas. Líder global em cuidados com a saúde, estilo de vida e iluminação, a Philips integra tecnologia e design ao prover soluções para as pessoas, baseada fundamentalmente em pesquisas com consumidores e na promessa de marca “sense and simplicity”. Com sede na Holanda, a Philips emprega aproximadamente 133.000 funcionários em mais de 60 países. Com um volume de vendas de 27 bilhões de euros em 2007, a empresa é líder de mercado em soluções para cuidados cardíacos, cuidados com a saúde em casa, soluções eficientes em iluminação e novas aplicações de iluminação, bem como em produtos de consumo e estilo de vida para o bem-estar pessoal, com forte posicionamento em flat TV, barbeadores elétricos, entretenimento portátil e saúde bucal. | Site www.philips.com