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16/10/2008 - 09:46

Mauá competirá com Asterix e Obelix na edição 2008 do SAE Brasil AeroDesign

Competição reunirá 77 equipes de instituições de ensino superior do País e do exterior.

Depois dos quadrinhos e das telas dos cinemas, Asterix e Obelix vão ganhar, agora, os céus do Brasil, com a ajuda de estudantes do Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia. Os personagens gauleses dão nome aos dois monoplanos que a Mauá levará à 10ª edição do SAE Brasil AeroDesign, que acontece de 16 a 19 de outubro, no Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial - CTA -, em São José dos Campos, SP. Esta será a nona participação da Mauá na competição, mas a primeira vez em que a instituição compete com duas aeronaves, desejo acalentado há algumas edições pela coordenação das equipes.

Ao ampliar sua participação no SAE Brasil AeroDesign 2008, a instituição pretende criar condições para a evolução gradual dos estudantes, preparar cada vez mais alunos para a disputa das primeiras colocações e garantir a continuidade da presença da Mauá em competições futuras, conforme informa o professor-coordenador das equipes, Antônio Luiz Pacífico. “Após meses de trabalho, as equipes demonstram confiança no potencial dos aviões monoplanos e apostam na evolução do projeto anterior, que serviu de base para o trabalho, para se destacar nessa edição da competição e conquistar um lugar entre os primeiros colocados”.

Novatos e veteranos - A equipe Asterix é composta somente por alunos novatos, que tiveram o desafio de projetar e construir uma aeronave sem ter participado de nenhuma versão anterior da prova. Já a Obelix é formada por veteranos, que participaram ao menos uma vez da competição. “As duas equipes têm como responsabilidade construir uma aeronave competitiva, inovadora e segura”, explica o professor de Ciências Térmicas, que coordena as equipes.

Antônio Luiz Pacífico comenta que as inovações introduzidas nos protótipos estão nas formas construtivas e na estrutura empregada nas asas, com o objetivo de fazê-las suportar grandes cargas, mas mantendo-as fiéis às formas complexas dos aerofólios. “Essa tem sido uma grande dificuldade, não só da Mauá, como de várias outras equipes de ponta. Os aerofólios possuem formas curvas, cuja reprodução fiel e de modo artesanal, como deve ser feito segundo as regras, requer habilidade, experiência e desenvolvimento de eficazes técnicas construtivas”, assinala.

Os protótipos da Mauá têm como base materiais como madeira balsa, fibra de carbono e vários tipos de polímeros, empregados em peças como rodas, mancais e hélices. Esses materiais passaram por extensivos testes e modelagens numéricas, buscando situações limites, para avaliar até onde seria possível reduzir espessura e volume, visando diminuir o peso sem comprometer a eficiência estrutural da aeronave.

A competição - Organizada pela Seção São José dos Campos da SAE BRASIL, a competição tem como objetivo difundir a Engenharia da mobilidade entre os estudantes de graduação em Engenharia, Física ou Ciências Aeronáuticas e estimular o seu interesse pela área. De acordo com as regras da competição, os estudantes são responsáveis pela concepção, projeto, fabricação e testes da aeronave, desenvolvida em escala reduzida e controlada por rádio. Além dos requisitos técnicos, o sucesso da equipe depende de aspectos como busca de patrocínio, planejamento, liderança, trabalho em equipe e inovação, entre outros. Assim, a competição propicia aos alunos uma vivência completa do desenvolvimento de uma aeronave.

O regulamento prevê que os aviões devem ser capazes de decolar e voar com cargas (barras de chumbo) sempre crescentes, até as condições limite do projeto. A competição é disputada em duas categorias: as aeronaves da Classe Regular são projetadas e construídas por estudantes de graduação e devem ter, basicamente, dimensões de envergadura (asa e cauda), comprimento e altura limitadas a 6,35 metros; já na Classe Aberta participam também estudantes de pós-graduação, que devem desenvolver aviões com um ou mais motores, sem restrições dimensionais.

Neste ano, 77 equipes de instituições de ensino participarão da competição. Serão 67 equipes brasileiras, que representam 57 instituições de ensino superior, e dez do exterior. As duas equipes mais bem classificadas da Classe Regular e a primeira da Classe Aberta representarão o País na SAE Aerodesign East Competition, em 2009, nos Estados Unidos.

X Competição SAE BRASIL AeroDesign, de 16 a 19 de outubro de 2008, Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos (SP). | Site: www.saebrasil.org.br

O Instituto Mauá de Tecnologia - IMT : O Instituto Mauá de Tecnologia - IMT é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, cujo objetivo principal é promover o ensino técnico-científico, visando a formação de recursos humanos altamente qualificados, que contribuam para o desenvolvimento socioeconômico do País.

Fundado em 11 de dezembro de 1961, o IMT foi autorizado pelo MEC, em janeiro de 2000, a criar seu Centro Universitário com sede no Campus de São Caetano do Sul, onde são oferecidos os cursos de graduação em Design do Produto, Engenharia e Tecnologia, além do programa de Pós-graduação em Engenharia de Processos Industriais. Nesse Campus também está instalado o Centro de Pesquisas, que por meio do desenvolvimento de projetos de pesquisa, trabalhos orientados por professores e estágios, complementa a formação dos alunos. No Campus de São Paulo estão a Escola de Administração Mauá e o Centro de Educação Continuada em Engenharia e Administração.

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