África do Sul quer atrair investimentos para suas reservas de carvão mineral

Hoje, somente 20% das reservas do minério naquele país são exploradas, diz cônsul.

O governo da África do Sul está em busca de empresas que tenham interesse em explorar suas reservas de carvão mineral. O fato de grande parte das minas estarem na superfície, o que reduz o custo de extração, somado a demanda interna por energia tem levado aquele país a diversificar os investimentos no setor, revelou, no dia 16 de outubro (quinta-feira), o cônsul Comercial sulafricano no Brasil, Jacob Moatshe.

“Estamos procurando empresas que queiram investir na operação de minas ou que desejam entrar com equipamentos ou tecnologias voltadas para a exploração do carvão mineral”, disse o Cônsul após o comitê de Comércio Exterior e Logística da Amcham-Porto Alegre.

Atualmente, somente 20% das reservas do minério na África do Sul são exploradas. Lá, praticamente 50% delas estão na superfície, o que barateia o custo de extração, pois não há necessidade de abertura de minas subterrâneas. As autoridades sulafricanas calculam ainda que o volume de carvão mineral existente no país possibilita 20 anos de exploração.

Para tanto, o governo da África do Sul, explica o Cônsul, oferece incentivos fiscais para companhias que tenham interesse. O processo é realizado através de uma espécie de agência de fomento, similar ao Banco Nacional de Desenvolvimento Esconômico e Social (BNDES). “Podemos financiar projetos na África do Sul a juros baixos, além de outros incentivos disponíveis especificamente para a área de mineração”, adiantou Jacob.| Site: www.amcham.com.br.