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Dez mulheres receberão Diploma Leolinda Daltro, define Comissão da Alerj

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), escolheu no dia 27 de fevereiro, as dez mulheres que receberão o diploma Mulher-Cidadã Leolinda de Figueiredo Daltro em 2007. O prêmio existe desde 2004 e se destina a agraciar aquelas que tenham contribuído na defesa dos Direitos da Mulher e nas questões de gênero e é entregue por ocasião das comemorações do Dia Internacional da Mulher pela comissão, no dia 9 de março, às 9h30, no Plenário Barbosa Lima Sobrinho.

Das 18 mulheres indicadas, dez mulheres receberão o diploma: a coordenadora da Pastoral das Mulheres de Angra dos Reis, Nilza Souza de Oliveira, a cantora Maria Emídia Vidal de Amorim, a representante do Movimento Fé e Política, Regina Célia de Lima Silva, a fundadora da Associação Beth Lobo, Ana Maria de Oliveira, a Mãe Biata de Iemanjá Beatriz Moreira Costa, a coordenadora especial de políticas para mulheres de Nova Iguaçu, Orleide Monteiro, a representante da secretaria especial do PT, Conceição Tavares, a fundadora da ONG Advocaci, Cecília Teixeira Soares, a militante do Movimento de Mulheres de São Gonçalo Oscarina Siqueira e Marcilene Souto, que atua na Federação das Associações de Moradores do Município de Niterói.

A presidente da comissão, deputada Inês Pandeló (PT), ressaltou a importância do prêmio. "Não existe forma melhor de comemorarmos o dia 8 de março. Quero homenagear mulheres que prestam serviços para o nosso estado", explicou a deputada.

Natural da Bahia, a educadora Leolinda Daltro trabalhou com grupos indígenas em Goiás. Precursora do movimento feminista no Brasil, fundou, em dezembro de 1910, no Rio de Janeiro, o Partido Republicano Feminino, depois que a Justiça negou seu pedido de alistamento eleitoral. O partido, pioneiro, defendia os direitos plenos da mulher. Também foi a responsável pela mobilização, em novembro de 1917, que reuniu quase cem mulheres, em marcha pelas ruas do Rio de Janeiro pelo direito ao voto. A rebeldia de Leolinda e de suas companheiras chamou a atenção da imprensa, provocou polêmica e deu visibilidade à condição feminina no Brasil. Ela foi a primeira feminista candidata às eleições municipais, em 1919. Entretanto, teve o seu registro negado. Apenas em 1932, o então presidente da República, Getúlio Vargas, concedeu às mulheres alfabetizadas o direito a voto.

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