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18/10/2008 - 12:16

Vigor foca expansão no mercado de Food Service

Nos últimos dez anos, a companhia registrou crescimento médio de 13% ao ano em vendas para esse segmento.

O Grupo Vigor acaba de criar uma nova divisão especializada em Food Service. A área, que antes ficava sob o mesmo guarda-chuva do varejo, ganhou mais independência e novos profissionais especializados. O objetivo é expandir ainda mais a atuação da companhia nesse segmento, que tem apresentado taxas de crescimento superiores ao varejo alimentício, o que se deve aos novos hábitos da vida moderna, que fazem a população ter a necessidade de fazer cada vez mais refeições fora do lar.

Hoje, no Grupo Vigor, o Food Service representa 30% do volume total de vendas. “Isso acontece porque temos bons produtos de alto valor agregado e marcas altamente reconhecidas”, explica Ronan Toniolo, que recentemente assumiu a diretoria de Food Service do Grupo Vigor, tendo atuado anteriormente em grandes indústrias alimentícias, como Nestlé, Sadia e General Mills.

Há apenas dez anos, a Vigor começou a atuar no Food Service e tem registrado uma média de crescimento de 13% ao ano nesse período. A intenção agora é consolidar-se uma referência no mercado. Para isso, a empresa aposta em uma equipe técnica capacitada para oferecer treinamento aos clientes, na área de vendas segmentada por canais, no desenvolvimento de novos produtos/categorias que facilitem a operação no cliente e na conseqüente conquista de novos clientes.

“Apostamos no One Stop Shop para conquistar o mercado, ou seja, desenvolveremos produtos que ofereçam uma solução completa ao cliente para que ele não precise recorrer a diversos fornecedores”, diz Toniolo. Três desses novos produtos direcionados a confeitarias e padarias devem chegar ao mercado ainda neste ano: o creme batível Perfect Cream Amélia (indicado para cobertura) e um creme confeiteiro e um creme de chocolate, ambos indicados para recheio. Para 2009, já está em estudo o desenvolvimento de novos produtos com características inovadoras visando a refeição realizada fora do lar.

Além da própria marca Vigor, a companhia conta com outras presentes no Food Service: Leco, Amélia, Danúbio, Faixa Azul, Franciscano e Carmelita. Algumas dessas marcas são líderes de categorias, é o caso da margarina especial Amélia e do creamcheese Danúbio, hoje extremamente usado na culinária japonesa e como produto para gastronomia com o apelo de ser saudável e saboroso.

A empresa considera que a tendência para o futuro está na venda técnica para grandes players do Food Service, com o desenvolvimento de produtos específicos para atender necessidades dos clientes. Um exemplo é uma sobremesa de queijo com calda de frutas, da Danúbio, desenvolvida em parceria com a Pizza Hut para ser vendidas nas unidades de rede. ”Temos enorme capacidade de inovação, rapidez de ir ao mercado e atendimento nacional”, diz Toniolo. Hoje, a Vigor é reconhecida no mercado de Food Service devido ao serviço pré e pós-venda e ao apoio aos clientes por meio do seu centro técnico localizado em São Paulo.

Crescimento do mercado de Food Service - O hábito de consumir alimentos industrializados tem sido impulsionado pelas mudanças ocorridas na sociedade brasileira nas últimas décadas, como a concentração da população em grandes centros urbanos e o ingresso das mulheres no mercado de trabalho, que já representam mais de 40% da População Economicamente Ativa (PEA). Em 2007, a indústria da alimentação faturou R$ 234 bilhões, segundo dados da ABIA (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação).

Nos últimos anos, o fenômeno da mudança de comportamento tem englobado também o local de consumo de alimentos, sendo cada vez mais forte o consumo de refeições fora do lar. O Food Service - que engloba o consumo em restaurantes comerciais, padarias, bares, fast food, lanchonetes, hotéis, entre outros – tem registrado taxas de crescimento superiores ao do varejo alimentício. Em 2007, por exemplo, a vendas das indústrias para o Food Service foi de R$ 53,03 milhões, um crescimento de 16% em relação ao ano anterior. Já o crescimento do varejo alimentício foi de 11,2% no mesmo período, apesar de ainda ter representado 71% do total da distribuição para o mercado interno, ou seja, R$ 122,7 milhões.

Se analisarmos a última década, veremos que o melhor desempenho do Food Service sobre o varejo tem sido constante. Entre 1997 e 2007, o varejo alimentar cresceu 7,6% na média anual, enquanto o Food Service aumentou 13,8% na média.

“Esse é um mercado muito promissor, mas exige cuidados específicos, diferentes do varejo. Enquanto no varejo os produtos estão expostos na prateleira e a embalagem e o preço são diferenciais competitivos, no Food Service não temos prateleira e chegamos ao cliente pelo custo-benefício do produto, pela qualidade e por oferecer uma solução operacional adequada”, conclui Toniolo. || www.vigor.com.br

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