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21/10/2008 - 09:34

Brasil é um dos países que têm as melhores vagas de trabalho

Pesquisa revela que para 64% dos executivos, os países emergentes oferecem as melhores oportunidades na economia atual. E a tendência é que estagiários e profissionais formados percam interesse por EUA e Europa.

São Paulo – Com a crise atual nas bolsas de valores tendo graves reflexos na economia mundial, afetando a geração e manutenção de vagas de emprego, os profissionais estão perdendo o interesse em trabalhar em países que antes eram os mais atrativos, como Estados Unidos, Japão e outras potências na Europa. Entre os entrevistados da consultoria Korn/Ferry, 64% apontam o Brasil, a Rússia, a Índia e a China, conhecidos como BRIC, sendo os que possuem as melhores oportunidades de crescimento profissional. Apenas 22% dos participantes citaram os Estados Unidos e 9% o Japão e a Europa Ocidental.

Quando questionados se aceitariam mudar de país caso recebessem uma proposta de trabalho, nota-se uma preocupação maior com a economia local. Dos participantes, 22% disseram ser mais provável aceitar o convite de mudança de residência e de emprego se o seu país estivesse vivendo um cenário de desaceleração econômica. Os principais motivos que levariam à recusa de uma proposta internacional seriam: questões familiares (62%), falta de conhecimento ou insegurança quanto ao idioma (13%), dificuldades de retorno ao país de origem (8%), segurança (5%), custo (5%) e padrão de vida (4%).

A situação atual da crise econômica também reflete na opinião dos jovens que planejavam fazer intercâmbio. Os que já estavam com a viagem marcada estão temerosos quanto à economia das nações desenvolvidas e a instabilidade do dólar. Para Giuliano Bortoluci, diretor de Comunicação da Estagiários.com, empresa especializada no encontro de jovens talentos e grandes instituições para a geração de vagas de estágio, adiar os planos pode não ser uma escolha errada. “O Brasil está se destacando quanto ao investimento em oportunidades de estágio e, com a nova lei, o número de vagas pode ser ainda duplicado”.

“O momento é favorável para os estudantes brasileiros, pois, além dos benefícios para os estagiários previstos na nova lei, as empresas estão optando por treinar e capacitar os jovens talentos”, afirma Bortoluci. “Isso se dá por conta da falta de capacitação que os empresários enfrentam quando vão à busca de profissionais disponíveis no mercado. Mas o lado bom é que essa realidade deixou os programas de estágio mais consolidados, já que os investimentos feitos nos estudantes têm aumentado”, finaliza. Esta constatação foi demonstrada por uma pesquisa feita pelo Instituto Stanton Chase International, cuja conclusão é que hoje ocorre uma “juniorização” da liderança em muitas empresas.

Esse estudo foi elaborado com representantes de cinco gerações na ativa: seniores (50 anos ou mais), que representam 3% da amostra; Geração X (entre 40 e 49 anos), com 11%; céticos (entre 30 e 39 anos), 25%; Geração Internet (entre 25 e 29 anos) representada por 34% da coleta; e juniores (menos de 24 anos), que são a maioria, 27% no total. Os resultados mostram a participação cada vez maior de pessoas mais novas no mercado de trabalho. Para os jovens, esse é o momento de ficar no país e investir em si mesmos, na busca de boas vagas oferecidas por empresas no Brasil e, assim, garantir o crescimento profissional e pessoal.

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