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Santa Catarina adere ao Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e de Controle da Doença Newscastle, no Âmbito Nacional de Sanidade Avícola

Florianópolis (SC)- O secretário de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Gelson Sorgato, assinou nesta quarta-feira (01), na sede da secretaria, a Portaria n° 34 formalizando o pedido do Estado em aderir ao Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle, no Âmbito Nacional de Sanidade Avícola. O documento foi entregue ao superintendente Federal da Agricultura em Santa Catarina, Francisco Alexandro Powel de Casteele, que o encaminhará ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Posteriormente, o Ministério realizará uma auditoria para comprovar o cumprimento dos requisitos de proteção sanitária exigidos para a comercialização de aves e seus produtos. A medida visa diminuir os riscos de doenças através do aumento da segurança e garante credibilidade perante o mercado interno e externo.

O Programa de Regionalização conta com uma série de medidas que permitem o isolamento do Estado, se outra unidade federativa apresentar foco de alguma doença incluída na lista A da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE), caso da Influenza e da Newcastle. Uma destas ações é o georreferenciamento de todas as criações de aves catarinenses, que permite a identificação e possibilita a imediata aplicação de medidas sanitárias. O mapeamento é uma das principais exigências para que os Estados possam entrar no plano de prevenção: “Assim, apenas as exportações do Estado atingido são bloqueadas e quem estiver isento da doença, poderá continuar comercializando”, explica Gelson Sorgato. Já foram georreferenciadas 8.700 mil criações catarinenses.

Segundo o secretário, a Associação Catarinense de Avicultura (ACAV) e outros representantes do setor produtivo investiram recursos, juntamente com a estrutura do governo do Estado, para realizar o levantamento. O sistema de controle será coordenado pela Companhia de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), pela ACAV e pela superintendência do MAPA no Estado: “ Temos todas as condições de alcançarmos uma condição sanitária ímpar e que será o grande diferencial para a produção catarinense, assim como o respeito que iremos conquistar junto ao mercado internacional”, afirma.

Os Estados podem aderir ao Plano de forma isolada ou formando blocos regionais, dependendo do status sanitário concedido pelo MAPA. As possíveis restrições ao trânsito de aves em Santa Catarina também só serão definidas após a auditoria. Além de Santa Catarina, já manifestaram interesse os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás e Bahia. Eles reúnem 85% da produção e 100% das exportações do país: “ A adesão de Santa Catarina ao plano nacional deve servir de exemplo a outros Estados brasileiros. Agora os catarinenses terão uma avicultura com padrão de sanidade de excelência”, afirma Ariel Mendes, vice-presidente técnico-científico da União Brasileira de Avicultura (UBA). E completa: “Esperamos que o governo Federal também faça sua parte, agilizando o processo de auditoria”.

O Plano Nacional de Prevenção à Influenza Aviária e de Prevenção e Controle da Doença de Newcastle será apresentado à direção da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE), durante reunião promovida pela entidade, em novembro, na Capital: “ A regionalização é fundamental para a credibilidade perante o mercado internacional e Santa Catarina busca estruturar seu sistema de defesa sanitária animal para manter sua condição de maior exportador de carnes de aves do país”, conclui o secretário Sorgato.

Participaram do evento, além de outras autoridades, o superintendente Federal da Agricultura, Francisco Alexandro Powel de Casteele, o secretário da Fazenda, Felipe Luz e o deputado estadual Moacir Sopelsa, ambos ex-secretários de Agricultura no Estado, o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária, Moacir Tonet, representantes da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC (Cidasc), do Sindicato de Carnes e Derivados de SC (Sindicarne), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Associação Catarinense de Avicultura (ACAV), da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de SC (Epagri) e da Sindicato e Organizaçao dads Cooperativas de SC(OCESC).

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