Governo do Estado cria grupo de estudo de projetos portuários para Baía de Sepetiba

Equipe vai avaliar efeito gerador de emprego e impacto ambiental na região

Rio – O Governo do Estado criou o Grupo Técnico Destinado a Otimizar os Projetos Portuários Previstos para a Baía de Sepetiba. Coordenado pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços e formado por Secretaria Estadual de Ambiente, Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e Companhia Docas do Rio de Janeiro, o objetivo é consolidar propostas existentes para a região – dez já foram apresentadas ao Governo – visando maximizar efeitos positivos, como geração de renda e empregos, e reduzir impactos negativos, em especial, os ambientais.

No que se refere a projetos de construção de terminais portuários para exportação de minério, a idéia é consolidar as propostas existentes em apenas duas, com capacidade total para escoamento de cem milhões de toneladas/ano.

- Estabelecemos alguns critérios para escolher os futuros operadores dos terminais portuários. Por exemplo: terão prioridade os projetos com capacidade para aglutinar players do setor, atendendo interesses de grandes, médias e pequenas empresas. Outro fator decisivo será o impacto ambiental gerado – adianta o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno.

A decisão do secretário foi motivada para garantir a compatibilização dos interesses do Rio de Janeiro com a necessidade de desenvolvimento sustentável da região. O Governo do Estado entendeu que o uso conjunto dos terminais – a empresa vencedora não terá exclusividade – reduzirá, principalmente, os impactos ambientais gerados por esse tipo de atividade. Para a operação, os futuros controladores estabelecerão contratos com os interessados, que pagarão pelo uso das unidades.

O Grupo Técnico terá o papel de estudar as bacias aérea, aquaviária e aquática de Sepetiba, para prever os investimentos realmente necessários e avaliar especificamente o que a região oferece de transporte e infra-estrutura para atender possíveis empreendimentos. O impacto que os projetos podem causar ao meio ambiente será avaliado pela Secretaria de Estado de Ambiente.