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01/03/2007 - 09:28

Banda Larga cresce 40% no Brasil em 2006


Barômetro Cisco de Banda Larga revela que, em 2006, o número de conexões no Brasil passou de 4,1 milhões para 5,75 milhões.

São Paulo – A quarta edição do Barômetro Cisco de Banda Larga, lançada hoje, mostra crescimento de 40,1% no número de conexões banda larga no Brasil no ano de 2006, em relação a 2005. Isso representa mais de 1,6 milhão de novas conexões. Ou seja, ao final de 2006, um total de cerca de 5,7 milhões de usuários, um dos maiores contingentes de banda larga na América. Em apenas seis anos de existência (2001-2006), a banda larga no Brasil cresceu 1.639%, o que equivale a mais de 5,3 milhões de novas conexões.

O Barômetro Cisco de Banda Larga é uma iniciativa que visa a promover e prover ações para um rápido crescimento de conexões banda larga na América Latina. Ele estabelece metas de conexões banda larga para os países, bem como mecanismos para mensurar seus progressos. O resultado deste estudo é público e está em conjunção com o desenvolvimento de estratégias focadas com os provedores de serviço e o governo.

Patrocinado pela Cisco e realizado pela IDC Brasil (www.idc.com), o estudo é publicado a cada três meses, com o objetivo de mensurar a evolução do número de conexões e do desenvolvimento do mercado brasileiro de banda larga. Como parte desta visão de promover a aceleração do crescimento de banda larga no Brasil, a Cisco propôs uma meta de alcançar 10 milhões de conexões de alta velocidade até o ano de 2010 e, assim, impulsionar o desenvolvimento econômico, a competitividade e a produtividade dos países.

“Entendemos que a banda larga, juntamente com o foco em educação, é uma das bases de uma economia centrada no conhecimento, que alimenta o desenvolvimento e estimula melhorias em diversos setores da economia no Brasil. Muitos países ao redor do mundo, como o Chile, têm colocado banda larga entre suas principais prioridades”, diz Pedro Ripper, presidente da Cisco no Brasil.

A demanda por maiores velocidades também aumentou no período. Os acessos banda larga com velocidades acima de 512 Kbps passaram de 21% do mercado total, em dezembro de 2005, para 37% em dezembro de 2006. Já os acessos superiores a 1 Mbps saltaram de 2% do mercado total para 22% no mesmo período.

“Este crescimento em parte se deve ao fato de que os usuários de Internet intensificaram o uso de novas aplicações que demandam velocidades maiores, como o download de música (iTunes) e serviços de vídeo pela Internet (You Tube), entre outros”, explica Ripper,. “As classes mais baixas, como foi mostrado em estudos do ano passado, tiveram incentivos fiscais para aquisição de PC, criando assim, maior procura pelos serviços de banda larga, um dos principais motivadores para o investimento em um computador pessoal”, conclui.

O aumento da concorrência pela preferência do usuário banda larga, principalmente entre as operadoras de TV a cabo e as operadoras de telefonia, foi um dos principais fatores que motivaram a oferta de serviços banda larga com maiores velocidades e a expansão da base de assinantes no Brasil. A competição resultou em uma queda de preço de aproximadamente 8%, com maior incidência nas faixas superiores de velocidade.

“A partir de agora, considerando a forte correlação entre preço e demanda por serviços banda larga, serão necessários novos mecanismos para redução dos preços, incluindo benefícios fiscais, a exemplo do que o governo federal fez em relação à compra de computadores, e uma regulamentação focada para incentivar a universalização do serviço de banda larga e a utilização de novas tecnologias de acesso, tais como redes Wireless Mesh.”, diz Ripper. “Se isso acontecer, poderemos manter o mesmo ritmo acelerado de crescimento para os próximos anos”, completa.

O uso dos serviços dedicados de acesso à Internet, conhecidos como IP Dedicado e focados para o segmento corporativo, registrou um crescimento de cerca de 27% de dezembro de 2005 para dezembro de 2006, representando um aumento de 18 mil novas conexões. A participação do IP Dedicado e da banda larga variou pouco. A do IP Dedicado, entretanto, teve uma queda de 0,16%, fechando o ano com 1,46% do mercado total.

A distribuição dos acessos banda larga por região geográfica não sofreu alterações significativas, com a região Sudeste ainda concentrando a maior parte dos acessos (60,7%). Todas as demais regiões representam apenas 39,3% dos acessos totais. Políticas de difusão geográfica da banda larga se tornam cada vez mais necessárias para o Brasil.

Vale ressaltar que no segundo semestre de 2006, o número de acessos banda larga para o segmento corporativo cresceu 20,8% e o residencial 20,3%. Os usuários residenciais ainda são os principais consumidores de banda larga no Brasil, representando 86,6% do total de conexões ativas em dezembro de 2006.

O mercado residencial beneficiou-se da concorrência entre provedores, queda de preços de PCs e o aumento da capilaridade das redes dos provedores. O crescimento do mercado corporativo foi impulsionado, principalmente, pelas médias empresas.

O acesso via xDSL (linha telefônica) ainda equivale a 78,2% das conexões de banda larga existentes no País, reflexo dos investimentos e infra-estrutura implantada pelas operadoras de telefonia. As conexões via cabo coaxial - oferecidas pelos provedores de serviços de TV por assinatura - continuam ganhando participação de mercado, mas o crescimento ainda fica bastante limitado pela baixa capilaridade das redes de TV a cabo no Brasil.

O acesso via cabo no Brasil equivale a 17,8% do total de acessos em 2006. As operadoras de TV a cabo, embora com restrito alcance geográfico, impulsionaram o mercado de banda larga com preços atraentes vis-à-vis sua oferta de pacotes (bundles), como o triple-play. As operadoras de telefonia ainda continuam sendo o motor de crescimento do mercado de banda larga no Brasil, mas as operadoras de TV por assinatura continuam investindo fortemente em maiores bandas e novos produtos.

O Barômetro Cisco de Banda Larga é uma iniciativa que visa a promover e prover ações para um rápido crescimento de conexões banda larga na América Latina. Nossa premissa básica é simples: o crescimento de conexões de banda larga deve ser uma meta dos países e isso é uma responsabilidade de todos – governo, provedores de serviço e empresas de tecnologias. O Barômetro Cisco de Banda Larga provê um ponto de partida coerente para este debate e esta é uma maneira da Cisco contribuir com as transformações por meio da tecnologia da informação na América Latina.

Para esta edição, foram entrevistados os principais provedores de acesso à Internet (ISP). A avaliação é resultado de uma pesquisa primária, com analistas especializados e ampla experiência no mercado local de telecomunicações, e de uma pesquisa secundária, que envolveu estatísticas oficiais, agências de regulamentação e mídia especializada.

Perfil da Cisco Systems - Cisco, (NASDAQ: CSCO), é o líder mundial em redes que transforma a maneira como as pessoas conectam-se, comunicam-se e colaboram. | http://www.cisco.com.

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