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25/10/2008 - 11:49

Resultado líquido da ABB aumenta 26% no terceiro trimestre

Crescimento de dois dígitos no faturamento, EBIT, receita líquida e fluxo de caixa, a EBIT cresceu 25% apesar do impacto de aprox. US$ 100 milhões devido à valorização do hedging. Os pedidos foram maiores nos negócios de produtos e menores nos pedidos de grandes sistemas, no caminho certo para cumprir com as diretrizes de crescimento estabelecidas para 2008.

A ABB divulgou aumentos de dois dígitos no faturamento, EBIT (Lucros antes dos juros e impostos), resultado líquido e fluxo de caixa no terceiro trimestre de 2008, enquanto a empresa continuava a melhorar seu desempenho operacional. O EBIT cresceu 25% para US$ 1,3 bilhão, incluindo uma despesa líquida de aproximadamente US$ 100 milhões, equivalente a aproximadamente 1 ponto percentual da margem de EBIT, devido a operações de hedging. O resultado líquido aumentou 26% para US$ 927 milhões e o caixa das operações aumentou para US$ 1,1 bilhão. O faturamento cresceu 22% (moedas locais: 16%) com a execução bem-sucedida dos grandes pedidos em carteira.

Os pedidos recebidos aumentaram 7% (moedas locais: 1%) para US$ 8,9 bilhões. Os equipamentos de produtos de potência continuaram com forte crescimento em todas as regiões e os pedidos de produtos de automação industrial também aumentaram em dois dígitos na maioria dos mercados. Os pedidos de grandes projetos diminuíram de modo significativo, refletindo em parte uma comparação com um trimestre muito forte um ano atrás. Além disso, as decisões dos clientes sobre diversos investimentos industriais e de infra-estrutura foram adiadas como resultado da recente incerteza dos mercados.

“O crescimento sólido de nosso faturamento, lucro e fluxo de caixa no terceiro trimestre demonstra a nossa capacidade de executar com sucesso todos os nossos negócios", declarou Joe Hogan, CEO da ABB. “Continuamos a nos beneficiar das tendências de longo prazo para expandir e atualizar a infra-estrutura de energia, melhorar a produtividade industrial e reduzir o impacto ambiental. Ainda é cedo para dizer como a recente turbulência no mercado financeiro afetará os nossos mercados em curto prazo, mas a nossa força e flexibilidade operacional, tecnologia de ponta, base de custo competitiva e balanço geral sólido nos coloca em uma boa posição para enfrentar um mercado mais difícil. Estamos no caminho certo para cumprir com as diretrizes de crescimento que estabelecemos para 2008.

A demanda de produtos de transmissão e distribuição de energia e de equipamentos industriais energeticamente eficientes permaneceu sólida na maioria dos mercados durante o terceiro trimestre de 2008, contribuindo para o crescimento dos pedidos em 2 dígitos nas divisões de Produtos de Potência e Produtos de Automação. Os clientes de concessionárias nos mercados maduros continuaram a investir na renovação da rede para melhorar a confiabilidade e, nos mercados emergentes, para expandir a capacidade. A demanda em setores como o de petróleo, gás, metais e minerais também permaneceu positiva, embora alguns clientes menores no setor de mineração tenham começado a retardar os investimentos devido à atual incerteza dos mercados. Os setores de ciclos mais curtos, como automotivo e de construção, permaneceram fracos.

Os pedidos foram significantemente mais baixos na divisão de Sistemas de Potência e pouco mudou na divisão de Automação de Processos, principalmente como resultado do momento de lançamento de grandes projetos. Os pedidos de robótica também mudaram pouco, pois a redução da demanda do setor automotivo foi compensada por pedidos mais altos de outros setores industriais. Os pedidos maiores (superiores a US$ 15 milhões) diminuíram 29% no trimestre (moedas locais: 31%) e corresponderam a 11% do total de pedidos em comparação com 17% no mesmo trimestre de 2007. Os pedidos de base (inferiores a US$ 15 milhões) cresceram 14% (moedas locais: 8%) e aumentaram em todas as divisões exceto em Sistemas de Potência.

Regionalmente, os pedidos cresceram mais nas Américas (crescimento de 36% (33% em moedas locais), liderados por investimentos em infra-estrutura de energia nos EUA, Canadá e Brasil. Na Ásia, os pedidos cresceram 25% no trimestre (moedas locais: 20%), principalmente como resultado da demanda por produtos e sistemas de automação. Na Europa, os pedidos de Produtos de Potência cresceram 28% (moedas locais: 19%), mas os pedidos no geral diminuíram 5% (moedas locais: 13%), principalmente como resultado dos pedidos significativamente menores de Sistemas de Potência, que, no mesmo período do ano anterior, haviam registrado pedidos de energia eólica de US$ 400 milhões.

Os pedidos em carteira no final de setembro de 2008 chegavam a US$ 27,2 bilhões, um aumento de US$ 5 bilhões ou 23% (moedas locais: 25%) em comparação com o final do mesmo trimestre de 2007.

Lucros antes dos juros e impostos - O aumento do EBIT no trimestre foi resultado principalmente do crescimento de volume. A margem de EBIT continuou a se beneficiar do maior fornecimento em economias emergentes e do enfoque no melhoramento do gerenciamento de projetos e riscos. Incluído no EBIT está um custo de aproximadamente US$ 100 milhões relacionado com operações de hedging. Esse impacto deve-se à diminuição acentuada do preço de comodidades e aumento do dólar norte-americano em comparação com a maioria das moedas européias durante o trimestre. No acumulado do ano, o impacto líquido total desse tratamento contábil é desprezível.

Resultado líquido-O resultado líquido de US$ 927 milhões também reflete a forte posição de caixa e baixos níveis de débitos da ABB.

Balanço e fluxo de caixa - O caixa líquido no final do terceiro trimestre foi US$ 4,8 bilhões, em comparação com US$ 6 bilhões no final do trimestre anterior. O decréscimo resultou principalmente do pagamento, em julho, dos dividendos de 2007 no valor de US$ 1,1 bilhão (na forma de uma redução do valor nominal) e de uma aquisição no trimestre. Além disso, a empresa fez pagamentos em dinheiro de aproximadamente US$ 160 milhões relacionados ao seu programa de recompra de ações de 2,2 bilhões de francos suíços.

Mudanças no gerenciamento - Joseph M. Hogan assumiu as responsabilidades como CEO do ABB Group em 1º de setembro de 2008. Em agosto de 2008, ABB anunciou a saída de Ravi Uppal, Presidente de Mercados Globais e membro do Comitê Executivo do ABB Group. Com validade imediata, a organização regional irá se reportar a Michel Demaré em complemento ao seu cargo de Diretor Financeiro.

Aquisições - Durante o terceiro trimestre, a ABB concluiu a aquisição da empresa de transformadores norte-americana Kuhlman Electric Corporation, com a finalidade de expandir o portfólio de produtos de energia da ABB nas Américas. Os resultados da Kuhlman em setembro de 2008 foram consolidados nos balanços financeiros da ABB do terceiro trimestre, resultando em uma contribuição de aproximadamente US$ 30 milhões nos pedidos recebidos e receitas.

Panorama - A longo prazo, a demanda de renovação e expansão da infra-estrutura de transmissão e distribuição de energia deverá permanecer forte em todas as regiões. Esperamos que a demanda por sistemas de automação industrial de alta eficiência e por equipamentos que melhorem a produtividade dos clientes e reduzam os impactos ambientais venha estimular o crescimento futuro das atividades de automação.

No entanto, a recente turbulência no setor bancário global e nos mercados de crédito torna difícil fazer previsões de curto prazo. O efeito dos desenvolvimentos recentes no crescimento macroeconômico global em geral e dos investimentos industriais e em utilidades públicas em particular ainda não pode ser determinado. Para o ano inteiro de 2008, a ABB confirma sua orientação de 15-20% de crescimento nas atividades relacionadas à energia e claramente crescimento acima de 10% nas suas atividades de automação.

A ABB (www.abb.com) é líder em tecnologias de potência e de automação que proporcionam aos clientes dos setores industriais e de concessionárias a melhoria de performance, enquanto reduz os impactos ambientais. O grupo ABB opera em cerca de 100 países e emprega em torno de 120.000 funcionários.

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