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25/10/2008 - 11:54

Dirigente financeiro diz que País precisa de “vacina” contra o “pessimismo bobo”

“O Brasil precisa de uma ‘vacina’ para evitar o pessimismo bobo”, disse, no dia 20 de outubro (segunda-feira), em São Paulo, o presidente do Banco Indusval Multistock, e conselheiro da BM&F Bovespa, Manoel Felix Cintra Neto, durante almoço-palestra, promovido pela ADVB-SP, no Clube Monte Líbano, referindo-se às reações de agentes econômicos locais à crise financeira americana e européia,

Para Cintra Neto, a crise, no início, restrita ao setor imobiliário americano, tornou-se internacional e abalou a confiança de correntistas depois da quebra do Lehmam Brothers, o 4º maior banco daquele país.

Apesar disso, destacou Cintra Neto, há muitas diferenças entre os mercados americano e europeu e o brasileiro. Uma delas, talvez a mais importante, é a inexistência de uma “bolha” imobiliária no Brasil.

Por isso, segundo o palestrante, uma taxa de crescimento menor da economia, prevista para 2009, por exemplo, “poderá contribuir para reverter a atual alta nos preços dos materiais de construção”.

O conselheiro da BM&F Bovespa chamou atenção, durante sua palestra, diante de uma platéia de mais de 500 empresários, para o fato de o Brasil ter aprendido muito com as desvalorizações do real, ocorridas em 1999 e 2002. Depois disso, o sistema financeiro do País (bancos, intermediários e Bolsas de Mercadorias e de Valores) tornou-se mais robusto e criou vários mecanismos de controle.

Por sua vez, o agronegócio e o setor produtivo, responsáveis em boa parte pela boa situação da balança comercial do País, de acordo com Cintra Neto, são sólidos e competitivos. Em razão disso, há motivos para se acreditar na recuperação da economia internacional, puxada pelo crescimento econômico, em níveis mais modestos, de China, Japão e Índia, na Ásia; e do Brasil, na América Latina.

Ao ser questionado sobre quando a Bovespa poderia se recuperar, Cintra Neto disse não ser possível fazer qualquer previsão a esse respeito, mas lembrou o exemplo do investidor americano Warren Buffet, que, na contramão da crise, ampliou sua carteira de ações, adquiridas por preços bem menores.

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