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01/03/2007 - 09:50

Petrobras lança pedra fundamental do Pólo Petroquímico de Suape em Pernambuco


APedra Fundamental do Pólo Petroquímico de Suape, no município de Ipojuca, em Pernambuco foi lançada no dia 28 de fevereiro. O Pólo será integrado por uma indústria de ácido tereftálico purificado (PTA), a ser construída pela Companhia Petroquímica de Pernambuco (PetroquímicaSuape), e por uma unidade industrial de polímeros e filamentos de poliéster, da Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe).

O evento contou com as presenças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, do diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa e demais autoridades.

Na mesma ocasião, a Petrobras assinou Termo de Compromisso com o Governo de Pernambuco e o Complexo de Suape, relacionado à implantação do Pólo Petroquímico de Suape e da Refinaria Abreu e Lima, ambos na área do Complexo Industrial Portuário de Suape.

24.500 empregos na construção - As fábricas serão instaladas em terrenos vizinhos à futura Refinaria do Nordeste – Abreu e Lima, ocupando uma área de 55 hectares. Os investimentos previstos nos dois projetos são da ordem de US$ 862 milhões, sendo US$ 542 milhões destinados à planta de PTA e US$ 320 milhões para a fábrica de polímeros e filamentos de poliéster. Na fase de construção das duas unidades serão gerados 4.500 empregos diretos e cerca de 20 mil indiretos. Durante a operação serão 1.600 empregos diretos, entre empregados próprios e prestadores de serviços. O Início das obras está previsto para o segundo trimestre de 2007.

A PetroquímicaSuape (50% Petroquisa, 50% Citene) e a Citepe (40% Petroquisa, 60% Citene) têm a participação da Petrobras Química S.A. (Petroquisa), subsidiária da Petrobras, e da Companhia Integrada Têxtil do Nordeste (Citene). A união dessas empresas viabilizará a integração da produção nacional de poliéster. A escala de produção das plantas e a tecnologia de ponta aplicada em seus processos oferecem as condições para que as indústrias têxteis nacionais enfrentem a concorrência externa, em especial dos países asiáticos, representando, dessa forma, o ressurgimento da indústria têxtil nacional.

Integração com o Comperj - A integração da cadeia que se iniciará com a importação do para-xileno, matéria-prima para a produção do PTA, será completamente consolidada com a entrada em operação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), a ser construído nos municípios fluminenses de Itaboraí e São Gonçalo.

O PTA é matéria-prima para a produção de poliéster, que tem ampla aplicação nas indústrias têxteis, de embalagens PET, de filmes e em diversos outros segmentos industriais, como a fabricação de pneus e outros materiais e equipamentos usados no setor elétrico, automotivo e na indústria do petróleo.

A planta da PetroquímicaSuape terá capacidade para produzir 640 mil toneladas de PTA por ano e entrará em operação em 2009. A fábrica da Citepe produzirá 215 mil toneladas por ano de polímeros e filamentos de poliéster e começará a funcionar no início de 2008, produzindo inicialmente fios texturizados.

Incentivo ao desenvolvimento regional -A oferta de produtos a preços competitivos no mercado nacional e a demanda de serviços das novas plantas atrairá a implantação de novas indústrias e empresas de prestação de serviços na região. As indústrias têxteis e de confecções, vocação local de Pernambuco, encontrarão condições ideais para se tornarem ainda mais competitivas no entorno do Pólo de Suape. Além disso, vários prestadores de serviços e fornecedores comerciais de bens de consumo terão seus campos de atividade ampliados pela demanda de serviços do novo Pólo.

As novas unidades industriais irão adotar os mais rigorosos padrões de segurança e controle ambiental, além de atuar de maneira conjunta com os entes públicos e privados no sentido de fomentar o desenvolvimento sócio-econômico da região, refletindo o compromisso dessas empresas e de seus acionistas com o desenvolvimento sustentável.

O Planejamento Estratégico da Petrobras destina US$ 3,2 bilhões até 2011 para participação de forma seletiva em projetos petroquímicos, que integram o Plano de Aceleração do Crescimento do Governo Federal – PAC, dentre os quais está o Pólo Petroquímico de Suape.

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