Crise põe executivos na classe econômica

A crise que assola a economia global também se reflete nas viagens de negócios. Com o dólar nas alturas empurrando preço das passagens para cima, a saída encontrada pelas empresas está sendo adiar compromissos ou revisar a política de viagens para gerar mais economia, como adquirir bilhetes internacionais na classe econômica para o embarque de seus executivos.

Em uma enquete realizada pela Tour House - agência especializada em viagens de negócios - com cerca de 200 clientes, a maioria, 42%, respondeu que só irá autorizar viagens em caso de extrema necessidade. Para 37%, a política de viagens terá que ser revista para conseguir a maior economia possível, inclusive com viagens na classe econômica. Os outros 21% ainda não têm opinião formada sobre o impacto da crise.

"A primeira preferência é adiar os compromissos e as viagens", diz Reginaldo Albuquerque, diretor da agência. "No entanto, quem precisa viajar terá que economizar ao máximo, chegando a cortar benefícios como a classe executiva, nos casos em que a política já é bastante otimizada", complementa. Na pesquisa não foi verificada a tendência de congelamento total de compras, como ocorre em alguns casos nos EUA, mas o executivo espera uma redução de 15% no ritmo de crescimento deste ano.

Tour House - Com 18 anos de mercado, a Tour House está entre as dez maiores TMCs (Travel Management Companies) do País. Diferenciada pela customização e alto padrão de qualidade, a agência foi a primeira do segmento em São Paulo a conquistar, em 1998, o certificado de qualidade ISO 9002. Prestadora de serviços para diversas companhias nacionais e internacionais, atende empresas de todos os portes, dentre as quais BBVA, Bauducco, Time 4 Fun, Computer Associates, Globosat, Novell, Solvay Farma, TV Bandeirantes e Yamaha.| www.tourhouse.com.br