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01/11/2008 - 10:30

Usiminas atinge Lucro Líquido de R$ 880 milhões e cresce 16% no 3ºT08


No acumulado do ano, o Lucro Líquido alcançou R$ 2,4 bilhões, com aumento de 8% em relação ao mesmo período de 2007 .

A Usiminas - maior complexo siderúrgico de aços planos da América Latina e líder no mercado nacional - registrou lucro líquido de R$ 880 milhões no Terceiro Trimestre de 2008, 16% superior ao montante apurado no Terceiro Trimestre de 2007. No resultado acumulado dos nove primeiros meses de 2008, o lucro líquido foi de R$ 2,4 bilhões, 8% acima do registrado no mesmo período do ano passado.

O EBITDA alcançou R$ 1,9 bilhão no 3º. TRI de 2008, 38% superior ao apurado no mesmo período de 2007, e atingiu R$ 4,6 bilhões no acumulado do ano, o que representa um crescimento de 22% em relação ao EBITDA apurado nos nove primeiros meses de 2007. Destaque para a margem EBITDA do Terceiro Trimestre de 2008, que alcançou expressivos 42,6%.

Já a receita líquida totalizou R$ 4,5 bilhões no 3º TRI de 2008, com crescimento de 23% em relação ao mesmo período de 2007. No acumulado do ano até setembro, a receita totalizou R$ 12,0 bilhões, com crescimento de 16% se comparado ao mesmo período de 2007.

Vendas totais: As vendas físicas totais, de 1,9 milhão de toneladas no 3ºTRI de 2008 ficaram 9% abaixo das vendas do mesmo período do ano anterior. Em relação ao Segundo Trimestre de 2008, as vendas permaneceram estáveis. As vendas acumuladas nos nove primeiros meses de 2008 totalizaram 5,7 milhões de toneladas, 5% inferiores em relação a igual período de 2007. O menor volume de vendas apurado no 1º semestre do ano, em função da reforma programada de equipamentos na Usina de Cubatão, contribuiu para essa queda (ver produção).

Vendas - mercado interno: O mercado interno (MI) absorveu 84% das vendas físicas registradas no Terceiro Trimestre de 2008 acompanhando, assim, a evolução da demanda interna por produtos siderúrgicos. No Terceiro Trimestre de 2007, as vendas ao MI haviam totalizado 77% do volume. Até setembro, o MI foi responsável por também 84% das vendas, contra 75% no mesmo período de 2007.

As vendas no Terceiro Trimestre de 2008 atingiram 1,6 milhão de toneladas, mesmo volume comercializado no Terceiro Trimestre de 2007. Nos nove primeiros meses de 2008, as vendas totalizaram 4,8 milhões de toneladas, 7% acima do volume no mesmo período de 2007.

A Usiminas encerrou setembro de 2008 com participação de mercado de 49%, mantendo sua posição de liderança no fornecimento de aços planos aos principais segmentos do mercado interno.

Vendas - mercado externo: No planejamento comercial da Usiminas para o ano, em função do aquecimento da demanda interna ao longo do ano, as exportações (ME) têm sido reduzidas ao mínimo necessário para manter a presença estratégica da Empresa em mercados e clientes selecionados.

As exportações totalizaram 303 mil toneladas no Terceiro Trimestre de 2008, 37% inferiores ao volume do mesmo período de 2007. As exportações dos nove primeiros meses de 2008 totalizaram 912 mil toneladas, 39% menores em relação ao volume embarcado no mesmo período de 2007.

Com a entrada em operação, a partir de 2011/2012, da nova capacidade de produção de placas na usina de Santana do Paraíso, a Empresa destinará cerca de 60% do volume à exportação, fomentando assim as iniciativas de internacionalização da Usiminas.

Vendas de Minério de ferro: As vendas de minério de ferro no Terceiro Trimestre de 2008 foram de 1,2 milhão toneladas, 22% acima do volume vendido no Segundo Trimestre de 2008. No acumulado até setembro, as vendas totalizaram 2,9 milhões de toneladas.

Produção: A produção de aço bruto da Usiminas atingiu no Terceiro Trimestre de 2008, um volume de 2,1 milhões de toneladas, 6% inferior em relação aoTerceiro Trimestre de 2007. Já em relação ao 2º TRI de 2008, a produção apresentou um crescimento de 3%.

O acréscimo de produção no trimestre em relação do Segundo Trimestre de 2008 reflete a curva de aumento da produção da Usina de Cubatão, após as paradas programadas para a reforma e modernização do Alto Forno nº 1, dos Conversores nºs 5 e 6 da Aciaria e da Máquina de Lingotamento Contínuo nº 3, cujos equipamentos já se encontram em plena produção.

Nos nove primeiros meses de 2008, a produção das duas usinas do grupo atingiu 6,2 milhões de toneladas de aço bruto, representando um decréscimo de 3% em relação ao mesmo período de 2007, reflexo do menor ritmo de produção da Usina de Cubatão, em virtude das paradas programadas dos equipamentos.

O destaques do período ficam por conta do novo aeroporto do Vale do Aço será em Bom Jesus do Galho - O segundo maior aeroporto do Estado de Minas Gerais em extensão de pista, com capacidade para 360 mil passageiros por ano, será construído pela Usiminas no Vale do Aço. A Companhia selecionou por critérios técnicos o Município de Bom Jesus do Galho para abrigar o terminal, que ficará no distrito de Revés de Belém, a 30 quilômetros do atual aeroporto da Usiminas, localizado em Santana do Paraíso. As obras do novo aeroporto terão início em 2009 e sua entrada em operação está prevista para agosto do mesmo ano.

Com um orçamento estimado de R$ 80 milhões, a construção do aeroporto será custeada pela Usiminas e está alinhada com a estratégia da siderúrgica de acelerar os investimentos no Vale do Aço, por meio da instalação de uma nova usina no Município de Santana do Paraíso.

· Usiminas é reconhecida novamente como líder mundial em sustentabilidade - Pelo segundo ano consecutivo, empresa é a única siderúrgica das Américas a integrar o Índice Dow Jones Global de Sustentabilidade, de acordo com comunicado de setembro, pelo instituto suíço Sustainable Asset Management (SAM), especializado em investimentos sustentáveis e responsável pela metodologia do índice.

Oito companhias brasileiras, de cinco setores diferentes, fazem parte do grupo de 320 empresas listadas no índice. O SAM anunciou também a inclusão de mais 33 empresas mundiais. Da lista anterior, 25 empresas (nenhuma brasileira) foram retiradas.

O DJSI é um dos mais importantes parâmetros para análise dos investidores sócio e ambientalmente responsáveis no mundo e existe desde 1999.

Para ser incluída no DJSI, a empresa tem suas práticas corporativas analisadas, bem como sua atuação socio-ambiental, transparência, governança corporativa, gerenciamento de riscos, práticas de trabalho, marca e padrões estabelecidos para cadeias de fornecedores.

· Usiminas Mecânica e Nuclep estabelecem parceria para fornecimento de bens de capital - A Usiminas Mecânica (UMSA) e a Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A – (Nuclep), indústrias de bens de capital sob encomenda - assinaram em setembro, na feira Rio Oil & Gás Expo and Conference, um termo para o fornecimento em conjunto de produtos e serviços, especialmente para setores de óleo & gás, siderurgia e mineração. A previsão é de que os projetos realizados em conjunto pelas empresas atinjam cerca de R$ 300 milhões ao ano.

O objetivo é aproveitar o maior número de oportunidades de negócios nesses três mercados, que apresentam demanda aquecida para os próximos anos. Para isso, as empresas vão explorar a complementaridade entre produtos, serviços e tecnologia. Com previsão para durar no mínimo cinco anos, cada negócio realizado em conjunto pelas empresas será estabelecido a partir das características do fornecimento. Detectada a oportunidade, as empresas iniciam a parceria e em conjunto fazem a prospecção, elaboram a proposta comercial e realizam a execução do contrato.

· Usiminas é uma das marcas mais valiosas da América Latina - A Usiminas é uma das marcas mais valiosas da América Latina, segundo ranking divulgado pela Interbrand. Entre as empresas brasileiras, a Usiminas está entre as dez marcas mais valiosas.

O Estudo da Interbrand, líder mundial em consultoria de marca, apontou as 50 marcas mais valiosas da América Latina. Para a seleção das empresas, a Interbrand considera os seguintes critérios: capital majoritariamente brasileiro, empresa listada em bolsa ou que publica regularmente suas informações financeiras ao mercado, interação com o consumidor e resultados financeiros positivos.

Análise e perspectivas: Os resultados, considerados sólidos e consistentes pela Companhia, foram motivados principalmente pelos melhores preços e pelo melhor mix de produtos comercializados no período. No acumulado do ano, registrou-se, também, um aumento da participação das vendas no mercado interno, que, além de aquecido, normalmente possibilita a oferta de produtos de maior valor agregado. “Estes resultados dão suporte ao plano de crescimento da Companhia”, avalia Marco Antônio Castello Branco, presidente da Usiminas. Segundo o executivo, não obstante a crise nos mercados financeiros internacionais, estima-se que a economia apresente indicadores de crescimento ainda bastante expressivos para o país ao final do exercício.

Para o ano de 2009, o executivo prevê “um ritmo bem mais modesto para a expansão da demanda interna de aços planos, que poderá ser atendida sem recorrer às importações de produtos e à sobrecarga das unidades de produção, como tem sido a realidade nos últimos 24 meses. Neste sentido, a Usiminas fará os ajustes operacionais necessários à manutenção do equilíbrio entre oferta e demanda de seus produtos, capitalizando oportunidades de redução de custos e de racionalização da cadeia de valor”, afirma.

Há que se ressaltar que a economia brasileira apresenta excelentes indicadores, o que poderá ser um fator decisivo neste momento de incertezas. E, mesmo em um cenário indicativo de menor ritmo de crescimento da atividade econômica, é oportuno considerar os seguintes aspectos: os fundamentos da economia brasileira estão muito mais sólidos para enfrentar as dificuldades externas do que em situação anteriores, o que possibilitará que o país não tenha seu mercado interno significativamente afetado; há que se levar em conta os projetos de infra estrutura energética e as expansões de capacidade da indústria em geral e o forte ritmo da indústria extrativa mineral, registrado pelo aumento dos transportes do agro negócio e investimentos em infra estrutura de transporte; o crescimento no segmento habitacional, representado pelo crescimento nas construções comerciais e industriais; a retomada do setor naval, que em função das encomendas de navios e plataformas por parte da Petrobras, deverá apresentar uma demanda crescente e sustentada ao longo dos próximos anos.

Alavancagem e investimentos - A Usiminas, além de contar com recursos em caixa, tem um perfil de vencimento de sua dívida bastante adequado. Os vencimentos no curto prazo representam apenas 17% e os outros 83% estão diluídos no longo prazo. A Empresa deverá manter seus planos de investimentos, avaliando continuamente seus prazos de execução com base nos indicadores e nas tendências do mercado siderúrgico. Também estão assegurados grande parte dos recursos para seus projetos de expansão, incluindo a nova usina de placas. Aproximadamente 50% dos investimentos serão cobertos pela própria geração de caixa e o restante por meio de financiamentos, com várias operações de captação já realizadas.

De acordo com Castello Branco, a política austera e previdente de gestão do caixa da Usiminas a permite atravessar com segurança o atual momento de incerteza dos mercados. “O financiamento do plano de investimento, que colocará a Empresa em um novo patamar de produtividade e lucratividade, se encontra bem estruturado e a velocidade de sua implantação pode ser facilmente adaptada, de maneira a preservar a qualidade dos indicadores da performance financeira da Companhia. Continuamos confiantes na robustez dos fundamentos que orientam o crescimento de longo prazo da demanda de mundial de aço”, conclui.

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