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01/11/2008 - 10:30

Vale ajusta sua produção ao cenário econômico global


A mineradora Vale informa que está adotando medidas para se adequar ao cenário de desaceleração do crescimento da economia global. A intensificação da crise financeira global a partir de setembro deste ano aprofundou de maneira substancial seu impacto recessivo sobre a economia global.

Uma das conseqüências desse processo é o forte efeito negativo sobre a produção do aço, tendo em vista sua relevância para a produção industrial e a construção civil. Desse modo, a indústria siderúrgica em diversas regiões do mundo vem anunciando significativos cortes de produção, estimados em aproximadamente 20% da produção global em 2007, e com implementação imediata.

Tendo em vista que a única utilização do minério de ferro é na fabricação do aço, sua demanda sofreu direta e imediatamente o efeito da retração da produção siderúrgica. Ao mesmo tempo, a produção de minério de ferro, realizada em grande escala e que por isso demanda estreita integração mina-ferrovia-porto-transporte marítimo, torna inviável sua destinação para a formação de estoques na expectativa de recuperação da demanda. Não há simplesmente espaço físico disponível para a acumulação de estoques envolvendo dezenas de milhões de toneladas de minério de ferro.

A contração da produção industrial global também afetou consideravelmente a demanda por metais básicos, como o níquel e o alumínio, já tendo resultado em significativa acumulação de estoques.

“O novo cenário global exige, portanto, que a Vale ajuste seus programas de produção em diversos países, o que implicará em redução de ritmo relativamente aos níveis praticados até setembro de 2008. Acreditamos que esta decisão neste momento contribuirá para minimizar riscos de maiores danos no futuro, sobretudo no que diz respeito aos nossos empregados e as comunidades onde possuímos operações.

Nesse contexto, a Vale decidiu diminuir a produção de minério de ferro em volume equivalente a 30 milhões de toneladas métricas anuais. Para isso, paralisaremos a partir do dia 1 de novembro de 2008 as atividades de algumas minas, produtoras de minérios de menor qualidade, localizadas nos Sistema Sul e Sudeste, no estado de Minas Gerais. Estas unidades apresentam maior custo e produzem minérios de qualidade inferior relativamente aos demais produzidos pela Vale”, informa.

No futuro, esses minérios poderão enfrentar dificuldades de colocação, tendo em vista a redução de demanda já verificada. Portanto, essa é uma ação que visa adequar a oferta da Vale à situação de mercado, evitando a estocagem desnecessária de produtos. Assim, como decorrência das paralisações acima mencionadas, nossos empregados nessas unidades entrarão em férias coletivas.

Duas plantas de produção de pelotas, representando cerca de 20% de nossa capacidade nominal de produção de pelotas, farão parada para manutenção a partir do mês de novembro.

Nossas atividades produtivas de minério de manganês e ferro ligas no Brasil estarão paralisadas durante os meses de dezembro de 2008 e janeiro de 2009. Na Fran Nossas atividades produtivas de minério de manganês e ferro ligas no Brasil estarão paralisadas durante os meses de dezembro de 2008 e janeiro de 2009. Na França, a planta de ferro ligas de Dunkerque permanecerá desativada até abril de 2009, enquanto que na Noruega, na planta de Mo I Rana, a parada para a reforma de um forno se estenderá até junho de 2009. Dessa forma, haverá redução de produção de 600.000 toneladas métricas de minério de manganês e 90.000 toneladas métricas de ferro ligas relativamente ao programado para o primeiro semestre de 2009”, adianta.

“Na Indonésia, estamos deixando de utilizar energia de geração termoelétrica e de custo mais elevado, o que levará a corte na produção de níquel da ordem de 20%, representando 17.000 toneladas métricas. Adicionalmente, a refinaria de níquel em Dalian, na China, se manterá operando a 35% de sua capacidade nominal de 60.000 toneladas métricas anuais.

No alumínio, decidimos reduzir as atividades de nossa subsidiária integral Valesul Alumínio S. A. (Valesul), no estado do Rio de Janeiro, que opera com custos relativamente elevados, especialmente em função do alto custo de energia elétrica, insumo extremamente importante para a produção do metal. Tendo em vista a necessidade do cumprimento de obrigações contratuais, a produção da Valesul será limitada a 40% de sua capacidade nominal de 95.000 toneladas métricas anuais”, destaca.

“O comportamento da demanda por caulim para revestimento de papel nos impõe a desaceleração de nossas atividades. Conseqüentemente, a produção de caulim em nossa subsidiária CADAM S. A., localizada no estado Pará, respectivamente, será reduzida em 30% relativamente à sua capacidade nominal de produção”, continua.

“Dada sua confiança nos fundamentos de longo prazo dos mercados de minérios e metais, a Vale implementará o plano de investimentos para 2009 conforme anunciado em 16 de outubro de 2008, o que certamente contribuirá para a geração de milhares de empregos no futuro” conclui. | Foto: Roger Agnelli, diretor-presidente da Vale

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