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04/11/2008 - 10:33

Presidente da Transpetro: “Brasil pode sair mais forte da crise”


Um país emergente como o Brasil, que ajustou sua economia e se preparou para uma fase de desenvolvimento acelerado em bases sólidas, tem todas as condições para sair fortalecido da crise mundial. A avaliação é do presidente da Transpetro, Sergio Machado, e foi expressa no dia 3 (segunda-feira), em Nova York, numa palestra sobre o renascimento da indústria naval brasileira, realizada a convite da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.

“Para quem se preparou, fez o dever de casa, tomou medidas certas, a crise abriu brechas que podem ser exploradas”, afirmou Machado. Diante de 150 empresários e investidores, reunidos no Iate Clube de Nova York, Machado deu alguns exemplos dessas brechas. Antes da crise – explicou – o país estava lidando com custos muito elevados de equipamentos, em razão do grande aquecimento da demanda. Agora, “mesmo depois de retomado o ponto de equilíbrio, os excessos serão eliminados."

Sergio Machado disse que os investimentos são de retorno garantido, em razão das carências de infra-estrutura do país e do potencial de países emergentes como China e Índia. A China - esclareceu - deve crescer de 8% a 9% em 2009, e lá o consumo de petróleo ainda é reduzido, não ultrapassando 2,47 barris por habitante ao ano. Em relação ao Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro, que fez renascer a indústria naval brasileira, os recursos estão assegurados no Fundo de Marinha Mercante: “Só podem ser usados no setor da construção naval”:

“Além disso, com o desaquecimento da economia, nosso poder de barganha aumenta, pois as opções do vendedor se reduzem”, analisou. Segundo Machado, há muito potencial para os países emergentes: “O mundo que vai surgir dessa crise é outro. E nesse mapa, o Brasil tem lugar privilegiado”.

Na palestra, Machado historiou que o programa da Transpetro, que prevê a construção, no Brasil, de 49 navios de grande porte, surgiu em meio a uma grande crise no setor. Poucos acreditavam na viabilidade do programa que hoje “é um sucesso e já mudou a face do indústria naval no país”, afirmou.

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