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06/11/2008 - 06:52

Caixa já fechou R$ 11 bilhões em compras de carteiras de crédito

Brasília - A Caixa Econômica Federal já adquiriu R$ 11 bilhões em carteiras de crédito de instituições bancárias de menor porte. A informação foi dada no dia 5 de novembro (quarta-feira), pela presidente da instituição, Maria Fernanda Ramos Coelho. Ela não disse de quem comprou foram compradas as instituições, mas adiantou que foram R$ 2 bilhões com desembolso à vista e cerca de R$ 9 bilhões em desembolsos previstos nos próximos três anos.

Maria Fernanda deu a informação logo depois de anunciar o lucro líquido de R$ 722,5 bilhões obtido pela Caixa obteve no terceiro trimestre do ano, e disse que um dos pilares para o “bom desempenho” foi exatamente a carteira de crédito, que cresceu 33% no acumulado do ano, em relação a igual período do ano passado.

A Caixa, de acordo com Maria Fernanda, está focada no crédito, tanto para pessoa física quanto para empresas. Ela disse que não faltarão recursos até o final do ano e adiantou que o banco mantém suas carteiras em “perfeito funcionamento”. Segundo ela, “o crédito habitacional tem crescido de forma significativa, assim como o crédito para pessoa jurídica. “Inclusive mantivemos nossas taxas de juros sem alterações nesse período”, ressaltou.

Para ela, os fundamentos econômicos do país estão sólidos e o trabalhador continua com sua renda em expansão. “Então, a condição dele [trabalhador] tomar crédito permanece, bem como a condição das empresas que estão produzindo”. Além do mais, disse ela, “o governo garante os investimentos públicos, a Caixa continua com sua previsão de desembolsos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e tudo isso assegura nossa estratégia de expansão do crédito”.

Questionada se a fusão entre os bancos Itaú e Unibanco ameaça de alguma forma a estratégia de expansão da Caixa, Maria Fernanda disse que não. “Nós vamos continuar a crescer”, afirmou. Ela disse que a fusão é uma operação importante no Sistema Financeiro Nacional (SFN), e admitiu que já havia previsões de que haveria operações nesse sentido, em virtude da crise financeira que abalou sistemas bancários de diferentes países. “No nosso caso, encaramos com naturalidade e tranquilidade”, disse ela.

Quanto à Medida Provisória 443, que autoriza Banco do Brasil e Caixa a comprarem bancos em dificuldade, que tem gerado fortes debates no Congresso Nacional, Maria Fernanda torce para que seja aprovada. Ela acredita que “haverá percepção dos parlamentares de que, além de ser uma medida preventiva, traz isonomia ao sistema, dando à Caixa autonomia de operar em segmentos até aqui proibidos”. De acordo com ela, o cidadão de baixa renda, que é a grande base de clientes da Caixa, será o grande beneficiado com a medida.| Stênio Ribeiro/ABr

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