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03/03/2007 - 09:25

Empresários do Estado de São Paulo: a Deloitte revela em pesquisa o que esperam do governo federal para os próximos quatro anos


Segundo os empresários ouvidos no Estado de São Paulo, os cinco principais problemas que o Brasil enfrenta atualmente são a alta carga tributária (95%), corrupção no governo (56%), alta taxa de juros (49%), gestão dos recursos públicos (46%) e burocracia do Estado (41%).

E dez ações são prioritárias para o governo federal, na visão dos empresários do Estado de São Paulo, para os próximos quatro anos, pela ordem, as seguintes: reforma tributária (96%) | redução dos gastos públicos (82%) | reforma previdenciária (78%) | adoção de política de crescimento econômico (77%) | aumento em investimentos em infra-estrutura (75%) | aumento dos gastos com educação (68%) | aumento dos gastos com segurança pública (49%) | priorização em investimentos que gerem mais empregos (42%) | incentivo à produção industrial (42%) e adoção de política externa que busque maior competitividade (36%).

- O problema da segurança aparece como prioridade entre as ações que deveriam ser endereçadas pelo Governo do Estado de São Paulo ao longo dos próximos quatro anos, na visão de mais de 70% dos empresários pesquisados. As duas outras prioridades são:- Investimento em educação (65%), -Investimentos que gerem mais empregos (53%) e investimentos em infra-estrutura (50%).

- Mais da metade dos líderes afirmam que os incentivos fiscais favorecem o desenvolvimento do Estado de São Paulo. - Os empresários paulistas parecem estar interessados em desenvolver o turismo no Estado. A maioria dos líderes pesquisados (80%) acha que o governo estadual deveria promover parcerias com a iniciativa privada para investir mais nos pólos turísticos. - Na economia regional, os três setores citados como os de maior potencial de crescimento no médio prazo foram construção e material de construção (56%) – confirmando as respostas da amostra nacional –, serviços diversos (34%) e instituições financeiras e tecnologia e computação (ambos os segmentos citados por 32% da opinião dos empresários).

. Tendências econômicas - Os líderes que responderam ao questionário prevêem para o final deste ano, um crescimento do PIB da ordem de 3,5%, inflação pelo IPCA de 4%, taxa de câmbio de 2,3% e taxa de juros de 12%. - 61% dos empresários apostam no aumento do nível de emprego e 52% acham que a renda também crescerá; quanto aos investimentos privados nacionais, 64% deles também apostam no crescimento. O aumento da disponibilidade de crédito foi citado por 67% das empresas. - Na opinião da maior parte das empresas, as exportações devem aumentar (na visão de 63% delas), mas as importações devem crescer ainda mais (81%).

- Na opinião da metade dos executivos, o Brasil alcançará o investment grade (situação de um país seguro para receber investimentos estrangeiros, conforme a avaliação das agências de classificação de riscos), somente a partir de 2010.

. A empresa – investimentos: - 57% das empresas afirmam que seus investimentos cresceram em 2006 , em comparação ao ano anterior e 64% pretendem aumentar esses investimentos em 2007. - Mais da metade das empresas com sede no Estado de São Paulo afirmam que, no médio prazo, investirão no exterior. - Entre os perfis de investimento a serem realizados em 2007, o que lidera é o de projetos de modernização (69% das respostas); 53% informaram ter realizado investimentos na diversificação de produtos e serviços e na expansão da capacidade produtiva.

. A empresa – resultado e competitividade - 89% dos participantes da pesquisa projetam receita líquida em 2007 maior do que em 2006 e afirmam que o resultado também será maior. - Cinco fatores determinantes da competitividade: - Diferenciação dos produtos e serviços (62%) - Qualidade dos produtos e serviços(62%) | – Atualização tecnológica (53%) | 4 – Preços de venda (45%) | – Canais de distribuição e escala de produção (30%).

. A empresa – pessoas: - 69% dos empresários pretendem aumentar o número de funcionários em 2007 | - 81% apostam na “participação nos lucros” como forma de remuneração variável | - 71% oferecem programas de treinamento | - 65% oferecem planos de benefícios | - 41% pagam cursos universitários aos seus funcionários | - 59% projetam um reajuste de salários aos seus funcionários superior à inflação em 2007.

. Comércio exterior: - 75% dos entrevistados do Estado de São Paulo fazem operações de importação e exportação. | - A taxa de câmbio considerada mais adequada para a rentabilidade das exportações é de 2,5%, na visão das organizações exportadoras do Estado de São Paulo.

. Questões regionais – Região Sudeste: - Entre as medidas governamentais que deveriam ser tomadas para acelerar o desenvolvimento econômico nas empresas dos Estados da Região Sudeste, aparecem como prioritárias, na visão dos executivos paulistas, as seguintes: - Construção, reforma e modernização de rodovias (58%) | - Desenvolvimento de centros de excelência técnica de profissionais na capital e nas principais cidades do interior (57%) | - Construção, reforma e modernização de ferrovias (49%).

• Perfil das empresas da amostra: - Das 372 empresas que responderam à pesquisa nacional e passaram a compor a amostra total, 172 companhias são do Estado de São Paulo, sendo que, destas, 121 pertencem à Grande São Paulo e 51 pertencem ao interior de São Paulo. - Número médio de funcionários das empresas da amostra paulista, no final de 2006: 1.111. - Receita líquida média de R$ 526 milhões em 2006 e previsão de R$ 558 milhões em 2007.

. Setores econômicos mais representados na amostra do Estado: - Tecnologia e computação (15%) | - Varejo, atacado e comércio exterior (9,2%) | - Petroquímico (7,5%) | - Veículos e autopeças (6,9%) | - Alimentos, bebidas e fumo (5,8%) | - Siderurgia e metalurgia (5,2%).

Perfil da Deloitte -A Deloitte é uma das maiores empresas do mundo na prestação de serviços profissionais de auditoria, consultoria tributária, consultoria em gestão de riscos empresariais, corporate finance, consultoria empresarial, outsourcing, consultoria em capital humano e consultoria atuarial. Fundada em 1845, possui mais de 700 escritórios em quase 140 países, contando com cerca de 135.000 profissionais.

No Brasil, onde atua desde 1911, é uma das líderes de mercado e seus mais de 3.000 profissionais são reconhecidos pela integridade, competência e habilidade em transformar seus conhecimentos em soluções empresariais para seus clientes. A Deloitte opera em todo o País, contando com escritórios em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Joinville, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife e Salvador.

A Deloitte refere-se a uma ou mais Deloitte Touche Tohmatsu, uma Verein (associação) estabelecida na Suíça, com suas firmas-membro e suas respectivas subsidiárias e afiliadas. A Deloitte Touche Tohmatsu é uma organização de firmas-membro dedicadas à excelência na prestação de serviços profissionais e assessoria, focada no serviço ao cliente por meio de uma estratégia global executada localmente em quase 140 países. Dispondo de um grande capital intelectual de aproximadamente 135.000 pessoas em todo o mundo, a Deloitte presta serviços em quatro áreas profissionais: auditoria, impostos, consultoria e assessoria financeira e atende mais de 80% das maiores empresas no mundo, assim como grandes companhias nacionais, instituições públicas, clientes importantes em nível local e empresas globais bem-sucedidas e em franca expansão. A Deloitte Touche Tohmatsu Verein não presta serviços, e em virtude de regulamentos e outros fatores, algumas firmas-membro não prestam serviços em todas as quatro áreas profissionais. Como uma Verein (associação) suíça, nem a Deloitte Touche Tohmatsu nem suas firmas-membro possuem quaisquer responsabilidades por atos ou omissões umas das outras.

Cada uma das firmas-membro é uma entidade jurídica própria e independente que opera sob o nome "Deloitte", "Deloitte & Touche", "Deloitte Touche Tohmatsu" ou outros nomes relacionados.

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