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07/11/2008 - 11:41

Natal via internet: segurança é fundamental

Estudos da consultoria Mediamark Research & Intelligence revelam que um terço dos americanos começam a comprar os presentes de Natal em novembro. No Brasil, a julgar pela decoração das grandes lojas e pelos movimentos na internet, a corrida das compras já começou. Só não está maior, ainda, porque as pessoas estão mais cautelosas. Melhor, aguardam um sinal da mídia, dizendo que a crise não será tão grande assim. Se e quando isso acontecer, com certeza o brasileiro não vai se segurar, partindo para as compras a prazo.

Independentemente do tamanho da crise, uma coisa é certa: as vendas pela internet aumentaram e exigem um novo comportamento. Tanto do usuário/consumidor, quanto das empresas que disponibilizam o serviço a seus clientes. Não se pode mais negligenciar o item segurança.

Se as pessoas estão deixando de ir ao supermercado para ‘fazer supermercado’ via internet, quem duvida que será grande a procura por eletro-eletrônicos, perfumes, roupas, decoração, brinquedos, CDs, DVDs, livros, móveis e tantos outros itens? E não são poucos os pop-ups que abrem com grandes ofertas-relâmpago – nem todos idôneos. Até mesmo no YouTube você encontra anunciantes focados naquele público consumidor. E quem são esses consumidores? Ouso dizer que é sua secretária, seu gerente, e até mesmo você. Ou seja, quando menos se espera, há inúmeros colaboradores ‘comprando na internet’ bem na hora do almoço, a partir da rede da sua empresa. É seguro?

Muitos empresários só tomam consciência da necessidade de contar com um nível de segurança compatível com os riscos reais depois que alguma ‘tragédia’ já aconteceu. O termo tragédia, inclusive, representa bem a situação em que um ardiloso malware ou mesmo um vírus do tipo trojan, capturam todos os dados bancários e pessoais de quem movimenta a conta da empresa ou ainda fazem você perder todo conteúdo de informações. Nessas horas, ao desavisado só resta chorar e buscar contratar serviços que evitem a repetição daqui por diante.

Portanto, além de implantar um sistema de backup e de segurança da rede na empresa, vale a pena pensar se não é hora de ‘jogar aberto’ com os colaboradores e encaminhar um aviso interno com as ‘regras da casa’. Muitas empresas proíbem terminantemente o uso do computador corporativo para assuntos pessoais. Outras, mais maleáveis, apostam no bom senso. Para essas, o aconselhável é emitir um boletim interno com dicas que podem minimizar ainda mais os riscos:

Evite fazer compras em sites desconhecidos ou que não tenham sido recomendados por amigos; Caso você tenha efetuado a compra em um site pela primeira vez, passando todos os dados pessoais e do cartão de crédito ou débito, anote todas as informações da empresa em questão (telefone, endereço, cnpj etc.) para o caso de haver reclamações; Mesmo comprando em sites de empresas de idoneidade comprovada, guarde sempre uma cópia do seu pedido, com detalhes da compra, dados de entrega e forma de pagamento, além da confirmação do pedido; Todos os sites com boa reputação expõem claramente os detalhes de segurança, a fim de tranqüilizar os clientes. Leia atentamente e mande e-mail em caso de dúvida.

Privacidade não tem preço. Empresas que garantem a proteção das suas informações devem trazer essas explicações no procedimento da venda/compra. Na dúvida, não realize a compra. Nada mais caro a alguém do que seus documentos pessoais. Até mesmo porque será você quem responderá por qualquer fraude em que seus dados tenham sido usados, mesmo que inadvertidamente.

. Por: Ezequias Sena, consultor de TI e diretor administrativo e comercial da On Line Brasil (www.onlinebrasil.com.br).

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