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Consumidores do mercado livre de energia economizaram R$ 377 milhões em agosto

Durante o mês de agosto, os consumidores do mercado livre de energia economizaram cerca de R$ 377 milhões em tarifas ou 28% em relação aos valores cobrados dos consumidores cativos pelas concessionárias. De janeiro a agosto, a economia somou R$ 2,3 bilhões e foi de cerca de 24% em comparação às tarifas do mercado cativo. Os dados são de pesquisa realizada pela Comerc Energia, maior comercializadora e gestora independente de energia elétrica do Brasil, com base em 61 unidades industriais, de diferentes portes e ramos de atividade, distribuídos por todo o país.

Por conta dessa economia, o perfil do consumidor do mercado livre, antes concentrado em indústrias, está se ampliando. “O mercado livre tende agora a se pulverizar, atingindo shopping centers, hotéis, hospitais e edifícios comerciais. Essas empresas estão agora tomando conhecimento da economia que podem obter e estão optando por se inserir rapidamente neste mercado”, diz Marcelo Parodi, co-presidente da Comerc

Durante o mês de agosto, o mercado livre de energia consumiu 9.269 MW médios, o equivalente a 20% de toda a energia elétrica consumida no país. De janeiro a agosto, o consumo médio mensal foi de 8.886 MW, o que mostra um incremento de 46% em comparação com o mesmo período de 2005.

O que é o mercado livre de energia - O mercado livre de energia foi criado durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1995, com a Lei 9.074. Ao criar esse mercado, o objetivo do governo foi estimular a livre concorrência e, com isso, reduzir os custos com energia elétrica e aumentar a competitividade das empresas brasileiras. Atualmente, há cerca de 600 empresas usufruindo os benefícios do mercado livre, totalizando aproximadamente 800 unidades industriais

No mercado livre de energia, o consumidor pode escolher o seu fornecedor de energia elétrica conforme sua conveniência e preço ofertado pelas geradoras ou agentes comercializadores. No entanto, esse mercado, por enquanto, está restrito somente a consumidores de energia com demanda igual ou superior a 3 MW e tensão mínima de conexão de 69 kW (cerca de R$ 500 mil ao mês). Caso o consumidor adquira a energia de “fontes alternativas” (pequenas centrais hidrelétricas, geração eólica ou biomassa), a demanda mínima contratada cai para 0,5 MW, conectada em qualquer tensão (cerca de R$ 100 mil ao mês).

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