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12/11/2008 - 10:01

Petrobras atinge Lucro Líquido recorde de R$ 10 bilhões 852 milhões no 3T08, superior ao mesmo período de 2007


O Lucro Líquido da Petrobras foi recorde nos primeiros nove meses e no terceiro trimestre de 2008. No terceiro trimestre, o Lucro Líquido foi de R$ 10 bilhões 852 milhões [96%] no periodo, nos primeiros nove meses, o Lucro Líquido atingiu R$ 26 bilhões 560 milhões, 61%, superior ao mesmo período de 2007, neste mesmo período, a Geração Operacional de Caixa (EBITDA) foi de R$ 47 bilhões686 milhões e os investimentos recordes com R$ 34 bilhões, ganho financeiro líquido de R$ 641 milhões nos nove primeiros meses de 2008 devido,principalmente, ao efeito da depreciação do Real sobre os ativos líquidos expostos à variação cambial, em contrapartida a uma perda financeira líquida de R$ 3 bilhões 161 milhões no período dos primeiros nove meses de 2007, no trimestre, resultado financeiro líquido positivo foi de R$ 2 bilhões 843 milhões.

OLucro Líquido recorde nos 3º trimestre e nos nove primeiros meses de 2008 – Contribuíram para o resultado no acumulado dos primeiros nove meses o crescimento em 4% da produção total associado ao aumento nos preços médios de realização de petróleo e derivados e a menor despesa com plano de pensão. Dessa forma, o lucro líquido consolidado do período atingiu o recorde de R$ 26 bilhões 560 milhões, um aumento de 61% quando comparado com o mesmo período de 2007. A Geração Operacional de Caixa, medida pelo EBITDA, aumentou 24%, alcançando R$ 47 bilhões 686 milhões no período. Este montante, em conjunto com o lucro líquido alcançado no período, reflete o bom desempenho operacional, econômico e financeiro da Companhia, assegurando recursos ao plano de investimentos da Petrobras. Cabe destacar que também contribuiu para a elevação do lucro líquido no período o ganho financeiro líquido de R$ 641 milhões nos nove primeiros meses de 2008, devido, principalmente, ao efeito da depreciação do Real sobre os ativos líquidos expostos à variação cambial, em contrapartida a uma perda financeira líquida de R$ 3.2 bilhões no período dos 9M07 (variação de R$ 3,8 bilhões). A Receita Operacional Líquida registrou avanço de 35%, quando comparada com mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 168 bilhões 921 milhões.

No trimestre, o lucro líquido alcançou R$ 10 bilhões 852 milhões, 96% superior ao do 3º trimestre de 2007. Este resultado se deve ao aumento da produção, assim como dos preços médios de realização de petróleo, dos derivados e das exportações. Adicionalmente, o resultado financeiro líquido positivo (R$ 2 bilhões 843 milhões) também contribuiu para o resultado do trimestre.

Produção doméstica aumenta 5% – O aumento na produção da plataforma FPSO-Cidade do Rio de Janeiro (Espadarte) e a entrada das plataformas Cidade de Vitória (Golfinho), P-52 (Roncador) e P-54 (Roncador) no 4º trimestre de 2007 compensaram o declínio natural dos principais campos maduros. Isto permitiu o aumento de 5% na produção doméstica de petróleo e gás natural nos nove primeiros meses de 2008, em comparação com o mesmo período de 2007. A produção internacional de petróleo e gás natural das empresas consolidadas, por sua vez, foi 7% menor, devido à queda de pressão dos reservatórios nos Estados Unidos, associada à menor produção na Argentina, Angola e Colômbia por conta do declínio dos campos maduros. A produção total de petróleo e gás natural, incluindo Brasil e exterior, nos nove primeiros meses de 2008 foi 4% superior ao mesmo período de 2007. No trimestre, a produção total subiu 6% em relação à do 3º trimestre do ano passado e um dos destaques foi a entrada em produção do poço ESS-103 na camada pré-sal do campo de Jubarte, na Bacia de Campos, conectado à plataforma P-34, cuja produção atingiu 18 mil barris por dia.

Investimentos consolidados aumentam 11% – Nos primeiros nove meses de 2008 os investimentos totais alcançaram R$ 34 bilhões 50 milhões, representando um aumento de 11% sobre os recursos aplicados no mesmo período de 2007. A companhia continua direcionando a maior parte de seus investimentos para a área de Exploração e Produção, priorizando o desenvolvimento da sua capacidade de produção de petróleo e gás natural. O investimento na área de Gás e Energia apresentou a maior variação, aumentando 109% em comparação com 2007, devido, principalmente, à ampliação da malha de gasodutos. O capital investido na área de Abastecimento também se elevou significativamente, subindo 39% em função de empreendimentos para melhoria da qualidade dos combustíveis e do processamento de petróleo pesado.

Preço médio de realização de derivados acompanha preços internacionais – Seguindo a tendência de preços internacionais, os reajustes de 10% e 15%, em maio de 2008, nos preços da gasolina e do diesel levaram o preço médio de realização de derivados em reais a aumentar 14% (36% em dólar) nos nove primeiros meses de 2008 em relação ao mesmo período de 2007. O preço do petróleo Brent, no entanto, apresentou uma variação maior (66% em dólar) para o mesmo período. Como resultado, as margens de refino seguiram comprimidas, acompanhando tendência mundial.

Utilização da capacidade instalada no Brasil alcança 92% - A produção doméstica de derivados subiu 1% nos nove primeiros meses de 2008, em comparação com o mesmo período de 2007. A utilização da capacidade instalada no Brasil, por sua vez, aumentou dois pontos percentuais, alcançando a taxa de 92%. A produção internacional de derivados apresentou queda de 31% em função da venda das refinarias da Bolívia, em junho de 2007 e de paradas programadas nas refinarias da Argentina e EUA, além da passagem do furacão Ike em setembro. Esta queda foi atenuada pela produção da refinaria do Japão a partir do 2º trimestre de 2008.

Maior volume de vendas no mercado doméstico – Nos primeiros nove meses as vendas totais no mercado interno se mostraram aquecidas, com crescimento de 8% em relação a igual período de 2007. O volume de vendas de derivados foi 3% superior, com destaque para o diesel, cujas vendas aumentaram 8%, refletindo o aquecimento da atividade econômica, com destaque para a agroindústria, e o funcionamento de térmicas emergenciais a diesel. As vendas de gás natural, por sua vez, cresceram 32% devido aos maiores volumes comercializados para as termelétricas e a maior oferta de gás importado e nacional, em especial, do campo de Manati e das bacias do Espírito Santo e Campos, associado à ampliação da rede de distribuição. As exportações apresentaram aumento de 1% em relação aos nove primeiros meses de 2007, enquanto as vendas internacionais apresentaram queda de 5% para o mesmo período, em função do menor volume de produção internacional de derivados.

Aumento das importações reduz saldo líquido de exportação – O aumento das importações nos nove primeiros meses de 2008 reduziu o saldo líquido de exportação de petróleo e derivados em comparação com o mesmo período do ano anterior. O saldo nos nove primeiros meses de 2008, no entanto, continua positivo em 6 mil barris por dia. A análise do 3º trimestre de 2008, por sua vez, indica um saldo líquido negativo de 36 mil barris por dia, devido principalmente ao aumento das importações em 13% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, com destaque para a importação de derivados (34%), especialmente do diesel, para atender a demanda aquecida pelo desempenho econômico e sazonalidade das vendas.

Aumento dos preços internacionais de óleo eleva custo de extração - O custo de extração da Companhia, calculado em reais e sem considerar participações governamentais, apresentou aumento de 11% na comparação entre os nove primeiros meses 2007 e 2008. O crescimento pode ser explicado pelos maiores custos com encargos e pessoal, parcialmente compensado com menores gastos com materiais e serviços. Considerando o pagamento de participações governamentais, o custo em reais aumentou 39% na comparação entre os nove primeiros meses e 43% na comparação entre os 3os trimestres de 2007 e 2008. O aumento desse custo não gerenciável pela Companhia se deve basicamente à elevação do preço do óleo no mercado internacional, utilizado para cálculo da Participação Especial, e à elevação das alíquotas tributáveis decorrente do aumento na produção dos novos sistemas produtivos.

Aumento do nível de endividamento da Companhia – Por conta do efeito da depreciação do real no período sobre os financiamentos denominados em dólar, o endividamento total do Sistema Petrobras aumentou 15% em relação ao 2º trimestre de 2008. O Endividamento Líquido/ (Endividamento Líquido + Patrimônio Líquido) aumentou 2 pontos percentuais, retornando ao nível do 1º trimestre de 2008. O nível de endividamento, medido através do índice da dívida líquida/EBITDA, se manteve baixo, passando de 0,48 no 2º trimestre para 0,59 no 3º trimestre de 2008 demonstrando elevada capacidade de pagamento de financiamento através da geração de caixa. Esse índice demonstra que a Petrobras necessita de aproximadamente 7 meses de geração de caixa para saldar sua dívida líquida

Participações governamentais no País aumentam 67% – Crescimento reflete o acréscimo de 43% no preço médio de referência do petróleo nacional, que alcançou R$ 155,12 nos nove primeiros meses de 2008, contra R$ 108,42 no mesmo período do ano passado, assim como o aumento na produção pela entrada em operação das plataformas FPSO-Cidade do Riod e Janeiro (Espadarte), P-52 (Roncador) e P-54 (Roncador). Devido ao aumento da produção no campo de Roncador, a taxa aplicada para pagamento de Participação Especial se elevou durante o período. A contribuição econômica da Petrobras ao País, medida por meio da geração de impostos, taxas e contribuições sociais, totalizou R$ 44 bilhões 473 milhões, aumentando 16% em relação aos nove primeiros meses de 2007.

Segundo o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Almir Barbassa, que divulgou os números, o crescimento de 4% na produção total de petróleo e derivados nos primeiros nove meses do ano, aliado ao aumento nos preços médios e à menor despesa com o plano de pensão dos funcionários, contribuíram "decisivamente para o resultado recorde acumulado de janeiro a setembro".

No período, a geração operacional de caixa aumentou 24%, alcançando R$ 47,686 bilhões. “Em conjunto, esses fatores refletem o bom desempenho operacional, econômico e financeiro da companhia e asseguram os recursos necessários ao plano de investimentos”, frisou Barbassa.

Destaque - Economia interna proporciona crescimento de 8% nas vendas da Petrobras, dados indicados no balanço financeiro da Petrobras mostra o aquecimento da atividade econômica no país levou o crescimento das vendas totais da companhia nos primeiros nove meses do ano.

Quanto as vendas dos derivados o crescimento foi de 3%, com destaque para o óleo diesel, cujas vendas aumentaram 8% no período, com destaque para a agroindústria e o funcionamento emergencial das termelétricas, movidas a óleo.

Houve também demanda maior por parte das termelétricas, com isso crescimento no consumo de gás natural no periodo de janeiro a setembro , chegando aos 32%. A Petrobras explica que houve aumento da oferta de gás, tanto importado quanto nacional – em especial no campo de Manati (BA) e nas bacias do Espírito Santo e de Campos, associado à ampliação da rede de distribuição.

Enquanto as exportações apresentaram aumento de 1% em relação aos nove primeiros meses de 2007, houve queda de 5% das vendas externas para o mesmo período desde ano, em função do menor volume de produção de derivados.

Valor de Mercado da Petrobras atingiu R$ 344 bilhões em setembro de 2008 – Acompanhando a crise nas principais economias e mercados mundiais, que levou a uma retração das principais bolsas, o valor de mercado da Companhia seguiu uma tendência de queda no 3º trimestre, fechando a R$ 344 bilhões. Em outubro, esta tendência se acentuou ainda mais, fechando o mês em R$ 231 bilhões. As ações e os recibos da Companhia acompanharam o desempenho negativo da Bovespa e do Índice Dow Jones no 3º trimestre e no acumulado dos nove primeiros meses do ano.

Ações - Desde inicio de junho há um movimento de venda generalizado no mercado de ações, não só no Brasil, mas também nas principais bolsas mundiais, o que afeta as cotações dos papéis da Petrobras. Esse movimento é fruto da incerteza quanto ao rumo da economia mundial frente ao provável desaquecimento generalizado da atividade econômica provocado, principalmente, pela crise de crédito hipotecário americano que afetou, em especial, as economias Americana e Européia.

Outro aspecto a considerar é a desaceleração econômica mundial que gera queda na demanda por energia e, conseqüentemente, no preço do petróleo e demais commodities. Esta situação afeta em especial o preço das ações da Petrobras.

2009 – A Petrobras deve reduzir 1,9 milhão de barris de petróleo a média diária de produção para o ano que vem, isto se deve ao adiamento para janeiro de 2009, para o início da produção de duas plataformas que deveriam começar a operar ainda no final de 2008 [a P-51 e a FPSO Cidade de Niterói], isto levou a Petrobras diminuir a meta de produção média de petróleo a ser atingida, uma produção média diária em 2009 em cerca de 2 milhões de barris de petróleo. “O ano deve ficar com a produção em torno de 1,89 a 1,9 milhão de barris”, completa Almir Barbassa.

Mas a revisão para baixo da produção média diária de petróleo para 2008, não impediu a Petrobras de anunciar o aumento de 5% na produção doméstica de petróleo e gás natural nos primeiros nove meses do ano, em razão do aumento na produção da plataforma FPSO Cidade do Rio de Janeiro [ no campo de Espadarte] e a entrada em operação das plataformas Cidade de Vitória [ no campo de Golfinho] , e as plataformas P-52 e P-54 [ em Roncador].

Produção internacional – A produção internacional de petróleo e gás natural das empresas consolidadas foi 7% menor devido à queda de pressão dos reservatórios nos Estados Unidos, associada à menor produção na Argentina, Angola e Colômbia por conta do declínio dos campos maduros.

A produção total de petróleo e gás, [ incluindo os campos nacionais e internacionais], no 9T08, foi 4% superior ao de igual período 9T07. Já no 3T08, houve elevação da produção em 6%, em relação ao 3T07, destacando a entrada em produção do poço ESS-103 na camada do pré-sal do campo de Jubarte, na Bacia de Campos, conectado à plataforma P-34, cuja produção atingiu 18 mil barris por dia, informou a Petrobras.

Outro aspecto a considerar é a desaceleração econômica mundial que gera queda na demanda por energia e, conseqüentemente, no preço do petróleo e demais commodities. Esta situação afeta em especial o preço das ações da Petrobras.

Pré-Sal - “A companhia não vai alterar os planos para o início do desenvolvimento da produção dos campos do pré-sal e que o Teste de Longa Duração (TLD) do campo de Tupi vai seguir o cronograma estipulado pela empresa”, garantiu Almir Barbassa.

“O projeto piloto vai produzir 100 mil barris. É o que está programado e o que deverá ser executado até 2010, a tendência é de que a crise seja resolvida antes do início da produção de óleo e gás na região”, conclui.

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