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13/11/2008 - 07:58

Brasscom alerta G20 sobre protecionismo no mercado de serviços de Tecnologia da Informação

Única brasileira a assinar o documento, entidade participa de iniciativa junto com outras 13 associações de todo o mundo.

São Paulo - Preocupada com a crise financeira que transcendeu fronteiras, a Brasscom – Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, em parceria com entidades representativas do setor de serviços de 13 países, assinou no último dia 03 de novembro, um comunicado encaminhado ao G20. Tal iniciativa pretende resgatar, durante o Washington Summit – fórum que acontecerá em Washington, nos EUA, em 15 de novembro –, as discussões iniciadas na Rodada de Doha e reverter o protecionismo no mercado de serviços de Tecnologia da Informação.

“Resolvemos enviar a carta ao G-20 para garantir que a crise não impacte no crescimento do setor de serviços no mercado internacional, aproveitando para pedir a retomada das negociações da Rodada Doha da OMC”, explica Antonio Carlos Rego Gil, presidente da Brasscom.

Segundo Gil, os incentivos tributários à exportação conseguidos em maio deste ano com a Política de Desenvolvimento Produtivo, somados à alta do dólar ante o real, tornam as empresas brasileiras de TI 50% mais competitivas, colocando-as em uma posição extremamente vantajosa quanto ao crescimento no mercado internacional. “Neste momento, o Brasil deve ser agressivo e direcionar todas as suas forças para este mercado, considerando a crise como uma oportunidade para o setor de TI brasileiro”, finaliza Gil.

Carta de alerta - “No cenário atual, há tentativas de reverter políticas protecionistas e isolacionistas. A experiência ensina que tais ações adicionam somente conseqüências negativas a uma situação já difícil. As políticas individualistas devem ser uma coisa do passado; os problemas globais exigem soluções globais”, diz o documento. “Agora, mais do que nunca, os governos precisam se articular publicamente, com forte determinação política, para assegurar que as oportunidades de crescimento de um comércio mais livre e de um maior acesso ao mercado possam e sejam oferecidos a todos os cantos do mundo”.

O compromisso de todas as entidades tende a fomentar iniciativas de outros governos, com a intenção de controlar as incertezas impostas ao mercado. Segundo os representantes do setor, este empenho deve impulsionar a confiança nos negócios no próximo trimestre, além de promover o crescimento econômico e o desenvolvimento dos países, diminuindo os índices de pobreza globais, no longo prazo. “Nós não devemos perder de vista o objetivo das negociações comerciais globais: promover o crescimento econômico, gerando maior comprometimento internacional em relação às facilidades de acesso ao mercado, com práticas reguladoras não-discriminatórias”.

O atual momento da economia, com fortes temores no sistema financeiro global, exige que as autoridades mundiais se articulem para prover confiança e garantir a segurança dos negócios mundiais. “O compromisso dos líderes para manter os mercados abertos é a resposta mais apropriada à crise econômica”, afirma o comunicado. “Como prioridade principal, a comunidade de serviços busca construir um ambiente confiável em todos os mercados globais”.

Perfil da Brasscom: A Brasscom - Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação - foi fundada em 25 de março de 2004, como uma organização sem fins lucrativos, dedicada ao fomento das exportações de software e serviços de TI. Em agosto de 2007, a Brasscom se fundiu com o IBCD - Instituto Brasil para Convergência Digital - e hoje, além do fomento às exportações, tem em sua agenda os temas da convergência e inclusão digital, promoção da Marca TI Brasil, inovação tecnológica e propriedade intelectual. Estratégicamente, a Brasscom trabalha para o posicionamento do Brasil como um dos três players globais em TI. A entidade conta hoje com 36 empresas associadas, nacionais e multinacionais, como: Accenture, Atos Origin, Brq, British Telecom, Cast, CPM Braxis, DTS Consulting, EDS, GFT, GPTI, HSBC, Hughes, IBM, Intel, Itautec, Microsoft, Politec, Promon Logicalis, Resource, Satyam, Siemens, Softtek, Stefanini, Sun, Tata Consultancy Service, Tivit, Totvs, Ubik do Brasil, Unisys, Virtus e B2B Magazine. Além dos centros de pesquisa: Cenpra e C.E.S.A.R, e das universidades: Unesp, Unicamp e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). | www.brasscom.org.br

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