BearingPoint divulga estudo sobre segurança e gestão de risco

Apesar de reconhecida como importante, a gestão de segurança e risco ainda não é prioridade nas decisões corporativas.

Encomendada pela BearingPoint e conduzida pelo Forrester Consulting, a nova pesquisa sobre segurança e gestão de risco mostra que muitas empresas ainda não adotaram medidas corretas de segurança e gerenciamento de risco por causa da complexidade organizacional e das prioridades de negócios conflitantes.

"Como podemos ver na atual crise financeira americana, que cada vez mais vem afetando o mercado mundial, a gestão de riscos está diretamente associada ao sucesso ou insucesso de toda e qualquer empresa nos dias de hoje. A crise atual com certeza irá gerar uma maior cobrança na forma que as empresas analisam e gerenciam seus riscos nos negócios daqui para frente, da mesma forma que ocorreu com o SOX à partir da crise da Enron em 2001. Por essa razão, o estudo da BearingPoint chega para reforçar a necessidade de uma gestão de riscos, segurança e compliance cada vez mais apurada e abrangente na forma como as empresas planejam e executam os negócios nos dias de hoje", explica Eduardo Raffaini, Managing Director da BearingPoint no Brasil.

Realizada nos Estados Unidos, Europa e Ásia, a pesquisa ouviu executivos das áreas de TI e negócios de 175 grandes empresas com faturamento acima de US$ 250 milhões. Esses profissionais apontaram as prioridades e os desafios das iniciativas de segurança e risco dentro de suas organizações.

Os resultados mostram que apesar de 91% dos respondentes concordarem que a segurança é preocupante para o CEO ou a presidência, há prioridades de negócios conflitantes que entravam a implementação de soluções de risco e segurança. Além disso, a pesquisa mostra que tais responsabilidades estão sempre divididas entre diversos grupos dentro da empresa, ao invés de fazerem parte de um único grupo responsável do começo ao fim pelo gerenciamento da segurança. Mais de 1/3 dos participantes afirmam ter que se reportar para vários chefes, como RH, jurídico, finanças e risco.

De acordo com o estudo, há diferenças significantes entre os executivos de TI e os de negócios. Por exemplo, os profissionais de negócios se sentem mais confiantes quanto à segurança e gestão de risco dentro da organização. Como resultado, esses executivos de negócios estimam menos gastos com iniciativas de segurança e risco nos próximos 12 meses se comparados com os profissionais de TI.

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