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13/11/2008 - 09:43

Vendas líquidas do Grupo Marfrig crescem 88% no 3º trimestre com margem EBITDA de 11,3%

A Marfrig Frigoríficos e Comércio de Alimentos S.A. (Novo Mercado da Bovespa: MRFG3), quarto maior produtor mundial de carne bovina, um dos dez maiores processadores de aves no mundo e a quinta maior organização de carne suína do Brasil, anuncia receita líquida de R$ 1.523,6 milhões no 3º trimestre de 2008, com elevação de 87,9% sobre o mesmo período de 2007 (R$ 810,9 milhões) e 25,2% superior ao 2º trimestre deste ano (R$ 1.217,1 milhões). Contribuiu para esse resultado a manutenção da mesma estratégia adotada no 2T08 de obter margens por meio dos canais de distribuição.

A organização considera determinantes para a obtenção desse resultado as vendas na divisão de suínos e frangos no Brasil tanto no mercado interno como no mercado externo. Apenas a comercialização de frangos aumentou 55,4% se comparado com o trimestre anterior. As vendas da Argentina (crescimento de 57,4%) também voltaram aos patamares registrados antes dos bloqueios de estrada feitos por produtores de grãos no 1º trimestre e da mudança nas regras de exportações ocorrida no 2º trimestre do ano. Destaque também para a divisão food service, que apresentou crescimento de 57,4% se comparado com o 2º trimestre de 2008, como conseqüência da maior participação de aves no mix de vendas. No acumulado do ano a receita líquida foi superior em 69,2%, alcançando R$ 3.807,8 milhões contra R$ 2.250,0 milhões nos 9 meses de 2007.

O lucro bruto da Marfrig foi de R$ 285 milhões (margem bruta de 18,7%) no 3º trimestre de 2008, com crescimento de 85,1% em relação ao mesmo período do ano anterior (R$ 153,9 milhões com margem de 19,0%) e +15,6% em relação ao 2º trimestre de 2008 (R$ 246,5 milhões com margem de 20,3%). A receita bruta foi de R$ 1.641,7 milhões: 82,0% maior se comparada ao 3º trimestre de 2007 (R$ 901,8 milhões) e +24% quando comparada ao 2º trimestre de 2008 (R$ 1.324,4 milhões).

As despesas operacionais atingiram R$ 133,7 milhões entre julho e setembro, evoluindo 86,4% e 9,5%, respectivamente, se comparadas ao 3º trimestre de 2007 (R$ 71,8 milhões) e ao 2º trimestre de 2008 (R$ 122,1 milhões). A participação das despesas em relação às vendas líquidas foi de 8,8% no 3º trimestre de 2008 contra 8,8% no mesmo período de 2007 e 10,0% no 2º trimestre de 2008.

O EBITDA foi de R$ 171,5 milhões, aumentando 91,4% contra os R$ 89,6 milhões do mesmo período de 2007 e 23,5% em relação aos R$ 138,8 milhões do 2º trimestre de 2008. A margem EBITDA foi de 11,3% no trimestre contra 11,0% entre julho/setembro’2007 e 11,4% no 2º trimestre de 2008.

Devido ao impacto cambial no resultado financeiro (sem efeito caixa) o resultado líquido da Marfrig no periodo ficou negativo em R$ 52,7 milhões, se comparado com lucro de R$ 31,7 milhões (3º trimestre de 2007) e de R$ 66,4 milhões (2º trimestre de 2008). O lucro acumulado do ano (janeiro a setembro) permanece positivo em R$ 38,8 milhões.

Para o CEO e Chairman do Grupo Marfrig, Marcos Molina, os resultados apresentados no 3º trimestre de 2008 expressam a estratégia de diversificação geográfica e de criação de base de produção em diversas proteínas animais da organização, sempre com a filosofia de melhorar os canais de distribuição para melhor atender aos mercados domésticos e de exportação onde atua.

Contribuem para esse resultado a “parceria estratégica com os novos acionistas OSI Group International, de quem adquirimos os ativos PenaSul, Agrofrango e Braslo no Brasil, e a Moy Park na Europa (Inglaterra, Irlanda do Norte, França e Holanda), assim como a confiança do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, pelo aumento de participação no capital social da Marfrig e por sua escolha do setor de proteínas animais como estratégica para seus investimentos de médio e longo prazo”.

Molina ressalta que o momento de ajuste por que passa a economia mundial é visto pelo Grupo Marfrig como uma oportunidade para continuar a crescer exatamente pelo aproveitamento de sinergias entre as empresas que agora fazem parte do grupo e a prosperar como uma indústria de alimentos global. “A estratégia de aquisição de empresas saudáveis tem mostrado resultados positivos ao longo de nossa história”, diz.

O CEO do Grupo Marfrig também destaca que a rápida apreciação do dólar norte-americano frente a outras moedas pode favorecer a competitividade de exportações a partir da América do Sul, bem como a tradução cambial das receitas em outras moedas para o real brasileiro. Marcos Molina acredita no realinhamento de preços no mercado global de exportação a partir do 4º trimestre de 2008, o que tende a permitir no médio prazo maior participação do consumo do produto importado face aos produtos locais nestes países. “Acredito que o Grupo Marfrig está estrategicamente posicionado nos setores em que atua para enfrentar a crise financeira por que passa a economia global, tendo construído em sua estratégia de crescimento a flexibilidade operacional e os custos operacionais baixos necessários para adequar seus resultados às expectativas de seus acionistas e potenciais investidores”, informa Marcos Molina.

Molina cita, ainda, como fatores agregadores dos resultados positivos do Grupo Marfrig o aumento da flexibilidade operacional nas diversas proteínas animais com que a organização trabalha, diversificando a origem de produção, ampliando a distribuição ao food service e mantendo as vendas por meio dos nossos canais de distribuição. “Com essa estratégia, a Marfrig esteve apta a manter seus níveis de rentabilidade operacional em níveis comparáveis aos trimestres anteriores”, diz o empresário.

Exportações crescem – No 3º trimestre de 2008, o Grupo Marfrig apresentou ligeira diminuição no abate de bovinos, da ordem de 1,7% se comparado ao trimestre anterior e aumento de 7,2% se comparado com o 3º trimestre de 2007. O volume necessário para atender aos canais de venda do mercado interno de bovinos e do segmento de food service foi atendido pela compra de carcaças de terceiros. “O desempenho operacional da Marfrig acompanhou o resultado da estratégia de diversificação geográfica, permitindo equilibrar os abates entre os países em que operamos na América do Sul”, informa Ricardo Florence, diretor de relações com investidores.

As exportações consolidadas do grupo cresceram 19,5% em comparação ao trimestre anterior e 62,2% se comparadas ao 3º trimestre do ano passado, representando 49,3% das vendas totais da organização, com receita registrando R$ 750,7 milhões contra R$ 628,1 milhões no 2º trimestre e R$ 462,9 milhões no 3º trimestre do ano passado. No acumulado dos primeiro nove meses de 2008, as vendas externas do Grupo Marfrig cresceram 49,6%, registrando R$ 1.922,1 milhões ou 50,5% das vendas totais, contra R$ 1.284,6 milhões em 2007 quando representavam 57,1% das vendas. “A tendência é termos preços de exportações alinhados às novas condições do mercado, porém com o benefício cambial na tradução para a moeda brasileira (R$)”, entende Ricardo Florence.

Ainda em relação ao cenário cambial global, o Grupo Marfrig informa não pratica operações alavancadas de derivativos ou instrumentos similares que não objetivem proteção mínima de sua exposição a outras moedas, com a política conservadora de não assumir operações que possam comprometer sua posição financeira. “Como aproximadamente 65% de nossas receitas são originadas de outra moeda que não o real brasileiro, a Marfrig possui hedge natural para fazer frente aos vencimentos de suas futuras obrigações em moeda estrangeira”, enfatiza o diretor Ricardo Florence.

“A companhia também mantém sólida política financeira, com manutenção de elevado saldo de caixa e aplicações financeiras de curto prazo em sólidas instituições financeiras, ao mesmo tempo em que procura concentrar seu endividamento no longo prazo em vencimentos distribuídos de forma a não causar concentrações em um único ano”, complementa Florence.

O Grupo Marfrig é uma organização de produtos alimentícios, que opera em uma base diversificada e operacionalmente flexível com mais de 60 plantas de produtos de carne bovina, suína, ovina e aves entre a América do Sul, a América do Norte e a Europa. em novembro’2008 o grupo conta com 18 plantas de abate de bovinos (9 no Brasil, 5 na Argentina e 4 no Uruguai), 31 plantas de produtos industrializados e processados (13 no Brasil, 5 na Argentina, 3 no Uruguai, 1 nos Estados Unidos e 9 na Europa), 3 unidades de abate de cordeiros (Chile e Uruguai), 3 unidades de abate de suínos (Brasil), 10 unidades de abate de frangos (7 no Brasil e 3 na Europa) e 2 tradings (Chile e Reino Unido), com capacidade de abate diário de 21.100 cabeças de bovinos, 5.400 de suínos, 8.000 de ovinos, 1.726.000 frangos e 2.252 ton./dia de produtos industrializados/processados.

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