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06/03/2007 - 08:50

Cyrela, NET e Cosan são as três ações com maior risco do Ibovespa

Estudo realizado pela Cyrnel International mostra ainda quanto seriam as perdas das ações diante da continuidade da trajetória de queda do Ibovespa.

As ações ordinárias (ON) da Cyreal Realt lideram o ranking dos papéis mais arriscados da Bolsa de Valores de São Paulo. Estudo realizado pela Cyrnel International mostra que uma carteira composta apenas por CYRE3 é 4,35 vezes mais arriscada do que a carteira do Ibovespa. De acordo com o levantamento, o segundo lugar fica com as preferenciais (PN) da NET e da Cosan, grau de risco de 3,92 e 3,85, respectivamente. Na ponta contrária, os destaques ficam com as ações PN da AMBEV, com grau de risco apenas 1.34, seguidas pelas PNs da Petrobrás (2.33) e da Telesp (2.36).

Carlos Frederico S. Wernek, analista responsável pela análise, explica que o grau de risco mede o potencial de perda de um ativo - ou de uma carteira como um todo – quando comparado a um benckmark padrão. “Pelo padrão assumido em nosso sistema, o benckmark é a carteira completa Ibovespa, que recebe uma classificação de grau de risco igual a 1. Por isso, se uma ação apresenta grau de risco 2, significa que ela oferece o dobro do risco (variabilidade) da carteira do Ibovespa”, afirma.

No que se refere ao grau de risco médio por setores, o setor de Tecnologia continua no topo do ranking, com grau de risco médio igual a 3.48, seguido pelos segmentos de Metalurgia e Mineração (2.75), Agricultura e Pecuária (2.66) e Construção (2.63). Entre os setores menos arriscados, seguem o de Alimento e Fumo (1.80), Papel e Celulose (1.81) e Finanças (1.90).

Analise dos cenários de estresse - A Cyrnel destaca que a forte volatilidade do mercado acionário que sacudiu o mercado nesta terça e quarta feira mostra ao investidor que os mecanismos de controle de risco são imprescindíveis para a boa gestão de uma carteira de investimentos, como os chamados testes de estresse. Tratam-se de procedimentos onde o investidor simula as conseqüências de determinados acontecimentos e analisa o impacto em sua carteira de investimentos.

Ao expor diferentes ativos a diferentes cenários de estresse, o investidor poderá descobrir, por exemplo, o quão sensível deverá ser a carteira diante de cenários como Bolsa -10%, Bolsa -5%, Bolsa +5% ou Bolsa +10%. De acordo com metodologia empregada no RiscoOnline.com, a Cyrnel International identificou que, entre as ações que compõem o Ibovespa, as PN da NET estão entra as mais sensíveis aos movimentos da bolsa paulista. No caso da NET, uma queda de 10% no índice Bovespa implicaria em uma perda de 12.27% na cotação. Por outro lado, em um cenário com alta de 10% do Ibovespa, as ações da NET ganhariam 12.70%. Analogamente, as ordinárias da Souza Cruz, as menos sensíveis ao índice, amargariam uma perda de 5.59% com a queda de 10% do Ibovespa e lucrariam 5.93% com um Ibovespa positivo em 10%.

O teste de estresse torna-se ainda mais importante para os investidores que possuam carteiras muito alavancadas ou operam ativos de maior grau de risco, como opções e contratos futuros. “O que antes poderia ser uma perda ou ganho ligeiramente superior à variação do índice, agora pode representar uma completa catástrofe”, alerta Werneck.

Perfil da Cyrnel International - Presente no Brasil, México, Argentina e Costa Rica, a Cyrnel International oferece consultoria e soluções de software que apóiam o processo de gestão de investimentos. Atualmente, a empresa atende uma gama de instituições na América Latina, entre elas gestores de recursos de terceiros, fundos de pensão, alocadores de fundos, seguradoras, corretoras e mesas de tesouraria.

No Brasil, o principal foco de atuação são os gestores de recursos de terceiros e investidores individuais. A Cyrnel oferece soluções para análise de risco de fundos de investimentos de diversas categorias, tanto em renda variável (long only ativos e passivos, long-short e market neutral funds) como direcional/arbitragem, multi-estratégica e renda fixa (on-shore e off-shore).

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