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15/11/2008 - 15:30

Previdência privada é nova “vedete” do setor de seguros

A Previsul, que atua em sete estados e no DF, entra no segmento em 2009 e aposta em produtos para o público de baixa para crescer no mercado.

A fragilidade do sistema previdenciário no Brasil e a informalidade do mercado de trabalho estão mudando a forma como o brasileiro planeja seu futuro para quando não puder mais trabalhar ou quiser aproveitar a vida. Esta alteração no comportamento já se reflete no ramo de seguros, que hoje está expandindo sua atuação, embora ainda seja considerada tímida se comparada aos países desenvolvidos. No Brasil, 16% da população têm algum tipo de seguro. Para movimentar o mercado e disseminar a cultura do seguro entre os brasileiros, muitas empresas estão apostando no ramo de previdência privada.

A tradicional Companhia de Seguros Previdência do Sul (Previsul), sediada em Porto Alegre, mas com atuação forte no Distrito Federal, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná, já está pronta para entrar no segmento em janeiro de 2009. Até o momento, o carro-chefe da empresa era o seguro consignado de pessoas. Animado com as expectativas de crescimento, o presidente da companhia, Ernesto Pedroso, explica que o momento é de formatar bem o produto que será colocado no mercado e que se destinará ao cliente de baixa renda. “Vamos lançar um pacote de serviços mais barato para o este público. Nossa intenção é atender este nicho de mercado ampliando o quadro de atendimento com corretores de seguro”.

A idéia de atrair corretores, aliás, é um princípio básico da Previsul. Desde que assumiu o controle da empresa, há três anos, Pedroso já aumentou o quadro de corretores de 267 para 1.600. De acordo com ele, o foco da empresa é divulgar seu produto a este público, apontando os atrativos para que se aliem à companhia na comercialização junto ao consumidor. “Hoje estamos entre as 20 maiores seguradoras do País, mas as maiores empresas do mercado estão vinculadas aos bancos e contam com balcão de vendas de seguro no próprio local. Nós dependemos dos corretores para divulgar nosso produto. É um trabalho de parceria”, conta.

Sem revelar exatamente o perfil do que lançará em janeiro, Pedroso explica que o grande atrativo será o preço. O pacote buscará trabalhar com taxas atraentes e ter ampla cobertura para atender o trabalhador de baixa renda. Para isso, ele avisa que está contando com a chancela de um grande banco. “Vamos manter nosso produto com segurança, rentabilidade e modernidade para não correr riscos”.

Números - Com cerca de 700 mil segurados no País, o faturamento da Previsul dobrou em três anos, desde que a companhia mudou de controle. De R$ 5 milhões ao mês, em 2005, subiu para R$ 8,9 milhões/mês este ano. A expectativa é fechar 2008 com 10% de crescimento. Para 2009, com a aposta em previdência privada, Pedroso estima um crescimento mais moderado em razão do momento econômico mundial. “As projeções do Governo dão conta de que o PIB do próximo ano deve crescer 3%. Se chegarmos a pouco mais que isso já está de bom tamanho”, declara.

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