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15/11/2008 - 15:49

Assinado no BNDES contrato de R$ 31,5 milhões para expansão da Rede BrasilCord

Recursos serão destinados a oito novos bancos públicos de sangue de cordão umbilical.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, assinaram no dia 14 de novembro (sexta-feira), na sede do Banco, contrato no valor de R$ 31,5 milhões destinados à expansão da Rede BrasilCord.

A verba será utilizada na estruturação de oito novas unidades da Rede, coordenada pelo INCA. Para contemplar toda a diversidade genética do povo brasileiro, os bancos serão construídos no Pará, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Ceará, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Distrito Federal. O objetivo é armazenar cerca de 50.000 cordões nos 12 bancos integrantes da Rede, número considerado ideal para, juntamente com os doadores voluntários de medula óssea, suprir a demanda de transplantes no Brasil. Coutinho comemorou o fato de o Brasil agora "ter condições de mapear o DNA dos brasileiros, de Norte a Sul". Ele ressaltou também a importância social do projeto.

Além da construção das novas unidades da Rede BrasilCord, os recursos serão utilizados em compra de equipamentos dos bancos já em funcionamento, e no treinamento de recursos humanos. Para fortalecer ainda mais a Rede, o Laboratório de Imunogenética do INCA – referência para os exames da BrasilCord – também receberá melhorias.

O diretor geral do Instituto Nacional de Câncer (INCA), Luiz Antonio Santini, da Rede BrasilCord, que reúne os bancos públicos de sangue de cordão umbilical e placentário, destacou o sucesso da parceria entre o BNDES, o MS e a FAF. "Juntos conseguimos reduzir os cerca de dez anos previstos para a implementação de uma rede deste porte para os dois anos em que foi executado o processo", afirmou. "Hoje contamos com quatro unidades e, com estes recursos, somaremos mais oito centros. Com isto, o perfil genético da população brasileira será traçado, permitindo um maior número de transplantes, em geral, e os de medula. É um momento muito especial", comemorou.

Os recursos destinados à Rede, que reúne os bancos públicos de sangue de cordão umbilical e placentário, são provenientes do Fundo Social do BNDES e serão administrados pela Fundação Ary Frauzino, para a Pesquisa e Controle do Câncer (FAF), responsável pela logística do projeto.

Hoje, a Rede BrasilCord conta com quatro bancos instalados no Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Rio de Janeiro, no Hospital Albert Einstein (São Paulo) e nos hemocentros de Campinas e Ribeirão Preto.

A Fundação Ary Frauzino será responsável por toda logística que envolve a ampliação da Rede BrasilCord, garantindo o cumprimento do cronograma e a prestação de contas dos recursos financeiros.

O sangue do cordão umbilical é rico em células-tronco. Este material é utilizado em tratamentos de doenças de sangue, como leucemias e anemias, porque tem a capacidade de regenerar a medula óssea – responsável pela produção das substâncias do sangue. Quando há um paciente com indicação de transplante de medula óssea, suas características genéticas são comparadas com as unidades do sangue dos cordões armazenados em bancos públicos e com os doadores voluntários de medula óssea para verificar a compatibilidade. O transplante é semelhante ao realizado quando há um doador, ou seja, o paciente recebe as células-tronco por meio de transfusão.

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