Marinha do Brasil realizou exercício em navio da Transpetro

A Marinha do Brasil, juntamente com a Transpetro, realizou um treinamento de segurança no navio gaseiro Guará nas proximidades da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. O exercício consistiu em retomar o navio que está simuladamente seqüestrado por criminosos, com os tripulantes sendo feitos reféns. Uma equipe de militares está embarcada para simular os seqüestradores e os reféns.

O treinamento, que durou do dia 12 de novembro (quarta-feira), até o dia 14 (sexta-feira), e envolveu o rebocador de alto-mar Tridente, o navio patrulha Guajará, as lanchas da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, dois helicópteros da Força Aeronaval, tropas de Mergulhadores de Combate (operações especiais) e Fuzileiros Navais, com um contingente aproximado de 100 militares. A Transpetro participa com 30 pessoas entre tripulantes do navio e assessores para o apoio às atividades em terra.

Os militares que participaram da simulação foram aqueles que, em caso de uma situação de seqüestro real, formariam as Forças de Segurança e seriam responsáveis pelas ações operativas, sob a coordenação do Comando do 1° Distrito Naval. A Marinha realiza regularmente simulações como essa em navios mercantes em trânsito e plataformas de petróleo, na área de jurisdição brasileira. Com a Transpetro, é a segunda vez. Em julho, outro navio da companhia participou de exercício semelhante na rota do Rio de Janeiro a São Sebastião (SP).

A operação entre a Marinha e a subsidiária da Petrobras teve por objetivo treinar as equipes de negociação e da Transpetro para o combate a ações criminosas com reféns no mar, executando um plano de retomada com o propósito de resgatá-los, retomar o navio e garantir a salvaguarda da navegação, preparando-os para atuar em situação real de ações delinqüentes contra navios de bandeira brasileira.