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18/11/2008 - 10:14

Porto do Rio abrigará museu dedicado à sustentabilidade

Fundação Roberto Marinho e Companhia Docas do Rio de Janeiro assinam termo de cooperação para estudos sobre o Museu do Amanhã.

Com o objetivo de mostrar as conseqüências da relação entre o Homem e a natureza e engajar a sociedade na reflexão, aprendizagem, diálogo e ações de sustentabilidade do planeta, a Fundação Roberto Marinho inicia os estudos preliminares para a criação do Museu do Amanhã. O novo projeto conta com o apoio da Companhia Docas do Rio de Janeiro, que cedeu os armazéns 5 e 6 do Cais do Porto. O Museu do Amanhã integrará o projeto de revitalização da zona portuária da cidade.

Pioneira na construção de museus de terceira geração no Brasil, a Fundação Roberto Marinho irá utilizar a tecnologia e a interatividade aplicadas no Museu da Língua Portuguesa e no Museu do Futebol — recentemente inaugurado em São Paulo — para despertar o interesse e promover uma discussão sobre sustentabilidade. “Com o Museu do Amanhã, queremos vencer a paralisia diante das incertezas do futuro. Vamos oferecer um espaço de experimentação, reflexão e articulação onde as questões mais urgentes sobre nossa sobrevivência no planeta estejam presentes, como: mudanças climáticas, energias alternativas, disponibilidade de água, extinção de espécies”, diz Hugo Barreto, secretário-geral da Fundação.

Com arquitetura e funcionamento coerentes com a temática, o Museu do Amanhã vai utilizar os mais modernos recursos disponíveis no mercado de construção sustentável. “Estudos e certificações ambientais garantirão o uso eficiente da água, energia, e materiais de acordo com o estado da arte disponível para a realização do projeto”, afirma Lucia Basto, gerente-geral de Patrimônio da Fundação Roberto Marinho.

Segundo José Roberto Marinho, presidente da Fundação, o Brasil é o país mais indicado para sediar o Museu do Amanhã graças a sua incrível biodiversidade, que representa cerca de 1/3 de todas as espécies encontradas do planeta. “No Brasil, o lugar ideal para a construção do Museu do Amanhã é o Rio de Janeiro, dono de beleza natural incomparável e palco de um marco histórico pela conservação da natureza, a Rio 92”, declara.

A expertise da Fundação Roberto Marinho - Os patrimônios históricos e naturais são fundamentais na educação e identidade de um povo. Por isso, a Fundação Roberto Marinho trabalha para preservá-los e difundi-los. São 82 projetos de restauração e recuperação do patrimônio histórico, além de ações como seminários, exposições e publicação de livros que disseminaram a riqueza da nossa cultura para a sociedade brasileira, nos últimos 30 anos.

O Museu da Língua Portuguesa, inaugurado em março de 2006 na Estação da Luz — centenária estação de trens que serve à população em São Paulo — é um desses projetos inovadores. Além de preservar a estrutura do prédio, criou um novo conceito museográfico, ligado à valorização de um patrimônio imaterial. É o primeiro museu no mundo inteiramente dedicado a um idioma. Além disso, levou em conta o público que circula diariamente pela estação ferroviária. Para convidar os visitantes a embarcarem em uma viagem ao mundo da língua, foram produzidos filmes e conteúdos multimídia interativos.

O sucesso do Museu da Língua Portuguesa inspirou a Fundação a iniciar outra grande empreitada: o Museu do Futebol, localizado no Estádio do Pacaembu, em São Paulo. Inaugurado em setembro de 2008 por Pelé, o museu surpreende pela tecnologia que proporciona uma enorme interação com os visitantes. De forma lúdica, divertida e emocionante, o Museu entrelaça o futebol com a história brasileira.

A metodologia da Fundação Roberto Marinho para o desenvolvimento de museus está baseada em três áreas-chave: Arquitetura, Museografia e Conteúdo. A interação entre essas três áreas tem por objetivo criar uma visita sensorial e tem como preocupação principal o olhar do visitante.

Um diferencial dessa metodologia é agregar ações educativas ao projeto de desenvolvimento do museu. Este trabalho é realizado juntamente às redes públicas e privadas de ensino, tanto para os alunos quanto para os professores. A Fundação implementa em seus projetos ações de inclusão para públicos portadores de necessidades especiais, tanto pela adaptação da arquitetura quanto pela produção de materiais táteis e sensoriais para apropriação do conteúdo explorado no museu.

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