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18/11/2008 - 10:21

Banco PanAmericano lucra R$ 226,4 mi até o 3.º trimestre

São Paulo – O Banco PanAmericano, instituição financeira do Grupo Silvio Santos, divulga o balanço de suas operações no 3.º trimestre de 2008. De janeiro a setembro, o banco lucrou R$ 226,4 milhões, 43,5% a mais do que no mesmo período de 2007. Em setembro, o Patrimônio Líquido (PL) atingiu R$ 1,469 bilhão (um crescimento de 2,9% em relação ao 2.º trimestre e de 161,1% em relação a setembro de 2008), o que projeta um retorno anualizado sobre o PL de 22,3%. A carteira de crédito total (incluindo as empresas coligadas e considerando as cessões de crédito) chegou a R$ 9,5 bilhões, expansão de 48% em relação ao mesmo período anterior e de 9,5% em relação ao 2.º trimestre. A qualidade da carteira de crédito nas faixas de AA a C preservou-se nos níveis do trimestre anterior em 90,1%.

A margem líquida atingiu 22,8% no 3.º trimestre de 2008, um aumento de 2,0 p.p. em comparação ao 2.º trimestre (20,8%), o que demonstra que as margens operacionais estão sendo preservadas. Segundo Wilson de Aro, diretor financeiro do Banco PanAmericano, a instituição “consciente da necessidade de preservar sua liquidez, conseguiu equilibrar de forma positiva a originação de novos ativos e a rentabilidade de suas operações, readequando suas políticas de crédito à nova realidade do mercado”. Para prover a liquidez necessária à sua operação, o Banco aproveitou as oportunidades de captação de novos recursos através de linhas de crédito disponibilizadas por grandes instituições financeiras, o que demonstrou a boa qualidade e liquidez de seus ativos.

A expansão da carteira de crédito do PanAmericano se deu principalmente nas áreas de veículos (leves, motos e pesados) e arrendamento mercantil. O aumento da participação nestes segmentos reflete a estratégia do Banco em expandir seus negócios em ativos com garantias (alienação fiduciária, reserva de dominio e consignação em folha de pagamento) que representam 84,7% da carteira de crédito.

Captação - Em 30/09/2008, as fontes de captação do Banco alcançaram R$ 8,6 bilhões, sendo que os depósitos a prazo totalizaram R$ 2,2 bilhões; os FIDCs, R$ 2,2 bilhões; e as cessões de crédito a outras instituições financeiras, R$ 2,6 bilhões, representando estas as principais fontes de recursos do Banco contribuindo com 80,3% da captação total. Vale ressaltar que as emissões no mercado global (todas integralmente hedgeadas, logo não havendo exposição em dólar) representam apenas 8,9% do funding evidenciando a baixa exposição do Banco às fontes externas de captação tão escassas no cenário atual.

Em outubro de 2008, o PanAmericano obteve em operações de cessões de créditos para FIDCs e instituições financeiras um montante líquido de R$ 1,2 bilhões, um volume expressivo de recursos que proporciona ao Banco um colchão de liquidez suficiente para honrar os compromissos de curto prazo além de prover recursos para as atividades de financiamento, sem comprometer a capacidade de geração de novos ativos.

O Banco adota uma política de liquidez conservadora e prudente aplicando toda a liquidez em operações lastreadas em títulos públicos federais. O prazo médio de captação do banco em setembro de 2008 era de 13,9 meses comparado a 14,8 meses do prazo da carteira ativa. Este descasamento de menos de 1 mês é coberto pelo patrimônio líquido da instituição.

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