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20/11/2008 - 10:18

Rio de Janeiro apresenta aquecimento nas vendas de fim de ano da indústria, diz pesquisa da Firjan

Mais da metade das indústrias fluminenses percebeu um aquecimento nas vendas para a temporada de fim de ano semelhante ao do ano passado, e mais de 30% delas vão contratar pessoal para cumprir os pedidos. Pesquisa do Sistema Firjan com 104 indústrias dos principais setores da economia, ouvidas durante o mês de outubro, detectou que, pelo menos para este ano, o quadro ainda é positivo, apesar da crise internacional.

A pesquisa Avaliação do Nível de Atividade Industrial e Expectativas mostra que o aumento de encomendas foi sentido por 51,7% das empresas com atividades afetadas pela proximidade das festas, número bem próximo aos 52,7% registrados na mesma época do ano passado. Para o resultado final do ano de 2008, 63,5% dos consultados disseram esperar alta de vendas frente a 2007, com crescimento médio de 15%. Deverão contratar pessoal para atender as encomendas 30,8% das companhias, enquanto 65,3% estão com estoques dentro do planejado.

O grau de intensidade da demanda foi classificado como moderado, já que 59,6% das empresas consideram o ritmo estável, enquanto 21,2% responderam que ele é forte, e 19,2%, fraco. Entre os setores pesquisados a procura está especialmente forte em Outros Equipamentos de Transporte, e fraca em Material Elétrico e de Comunicação, Borracha e Plástico e Produtos Têxteis.

As empresas também foram sondadas a respeito da execução dos planos de investimentos que fizeram para 2008. A pesquisa concluiu que 40,4% reviram de alguma forma esses projetos, em prazo ou em volume. Nos setores de Papel e Celulose, Refino, Combustível Nuclear e Álcool, Metalurgia Básica, Material Eletrônico e Equipamentos de Comunicação, todas as empresas pesquisadas alteraram seus planos.

Com relação ao prazo, 18,6% das empresas anteciparam os investimentos, 27,9% adiaram e 20,9% estenderam. No volume, 39,5% investiram menos do que haviam planejado, enquanto 37,2% elevaram o valor. Entre os setores com queda estão Material Eletrônico, Equipamentos de Comunicação e Vestuário. Entre os que aumentaram o volume destacam-se Alimentos e Bebidas e Edição e Gráfica, com todas as empresas participando.

Para 2009, o panorama ainda é muito positivo, com mais de dois terços dos consultados declarando estar confiantes (62,1%) ou muito confiantes (4,9%) quanto à evolução da economia brasileira. No entanto, aumentou o percentual de consultados com projeções pessimistas a respeito da economia brasileira – 24,3%, ante 9,7% registrados no levantamento de 2007.

Os empresários foram solicitados a destacar os principais entraves ao desenvolvimento das empresas. De acordo com a pesquisa, 62,5% dos participantes apontaram a carga tributária como principal preocupação, o que reforça a urgência de aprovação da Reforma Tributária. Em seguida apareceram aumento de custos (51,9%) e custo do crédito (40,4%), que na pesquisa realizada no mesmo período de 2007 figurava na quarta posição.

Nessa linha, grande parte do empresariado (85,1%) destacou a importância da Reforma Tributária como medida para melhorar o ambiente de negócios a partir do próximo ano. Outras áreas que devem ser priorizadas pelo Governo Federal, na visão dos empresários, são o custo do capital e o spread bancário (45,5%), seguidos pela redução da burocracia (42,6%).

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