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25/11/2008 - 09:15

Pesquisa da 141 Soho square revela o comportamento de consumo das brasileiras

“O sonho é maior que o medo – Panorama sobre o comportamento de compra das mulheres brasileiras”.

O ano de 2008 foi extremamente intenso para os brasileiros, com a celebração do crescimento do consumo da classe C, as acirradas eleições municipais, uma temida crise financeira mundial e, recentemente, a proximidade da tão esperada data comercial do Natal.

E foi pensando neste complexo cenário que a agência de publicidade 141 SoHo Square realizou uma pesquisa para entender como esses acontecimentos têm afetado o comportamento de um público fundamental para qualquer segmento de consumo: as mulheres, que atualmente representam 52% dos brasileiros (segundo dados do IBGE) e 48% delas são responsáveis pelo sustento da família.

Intitulado “O Sonho é maior que o medo – Panorama sobre o comportamento de compra das mulheres brasileiras”, o estudo, encomendado pela agência ao IBOPE, entrevistou 550 mulheres, nas seis principais capitais brasileiras – São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife e Brasília –, nos dias 12 e 13 de novembro deste ano. As entrevistadas são mulheres das classes A, B, C e D, com mais de 16 anos.

Por meio da pesquisa foi possível detectar cinco importantes descobertas. A primeira delas é que para 42% das entrevistadas 2008 será realmente o ‘Natal da Crise’. Mas, apesar disso, para a grande maioria delas existe um otimismo prudente de que essa crise não terá continuidade no próximo ano. Com relação à situação econômica, cresce a confiança das mulheres no País e no governo e a crise é encarada de forma bastante crítica, mas não é onipresente. E, por fim, nas classes C e D, foram observados fortes indícios de que as brasileiras que experimentaram os prazeres do acesso ao crédito e a inserção no mercado de consumo são as que mais querem acreditar na capacidade de recuperação da economia e no poder do governo. Ou seja, o sonho não pode acabar.

2008 será o ‘Natal da crise’ - Ao serem questionadas sobre como será o Natal de 2008, 42% das mulheres afirmaram que este será mais magro que o do ano anterior – quase metade das entrevistadas. Mais de dois terços (68%) decidirão suas compras de fim de ano de acordo com os limites do bolso, predominando o planejamento e a razão, deixando pouco espaço para compras por impulso. Algumas categorias de consumo serão privilegiadas, como lazer e vestuário, enquanto chocolates, iogurtes e sorvetes sofreram diminuição nas vendas. Produtos de higiene pessoal (xampu, sabonete e cremes), refrigerantes, móveis e decoração são algumas das categorias que correm menor risco de diminuição de consumo neste Natal.

Otimismo prudente - brasileiras acreditam que a crise fica em 2008 - Para a grande maioria das 550 entrevistadas, os efeitos da crise deverão ficar restritos ao final deste ano e o próximo ano deverá ser melhor que o atual. No plano individual, as expectativas são mais otimistas: quase metade (47%) acha que as pessoas continuarão melhorando de vida, frente a uma pequena minoria (13%) que acredita que a vida deve piorar. 79% das mulheres acreditam que 2009 será melhor ou muito melhor que este último ano.

Cresce a confiança no Brasil e no governo - Em relação à situação econômica brasileira, o otimismo se mantém em alta: 44% acreditam que o País enfrenta dificuldades, mas que isso vai melhorar no próximo ano. Somente 15% acham que a situação do Brasil está ruim e deve piorar. Quase dois terços das mulheres (43%) acreditam que nossa economia esteja sólida, embora admitam que deverá sofrer com os impactos da crise.

A crise não chegou ao bairro, à rua, ao quintal - Apenas quando se menciona explicitamente a crise, as entrevistadas anunciaram expressivas reduções a serem promovidas em produtos de praticamente todas as categorias. Ou seja, a crise é encarada de forma bastante crítica, mas não é onipresente, e as pessoas podem reagir positivamente a outros estímulos que se apresentam neste cenário.

Antes da crise ser mencionada nas entrevistas, praticamente todos os segmentos de produtos apresentaram relevante aumento. Quando instadas a refletir sobre a maneira como passará a consumir em um cenário de crise, as entrevistadas indicam uma drástica redução no consumo de itens de natureza diversas, mas com predomínio dos alimentos, tanto os básicos como os mais supérfluos.

Mais de um terço (35%) das entrevistadas declara que seu maior temor seria a possível volta da inflação, ao mesmo tempo que quase um quarto (24%) teme o aumento no preço dos alimentos.

Mulheres da classe C não querem parar de viver o sonho - Apesar deste “otimismo prudente” com compras limitadas ao orçamento, podemos observar fortes indícios de que as mulheres de classe C e D, que experimentaram os prazeres do acesso ao crédito e da inserção no mercado de consumo são as que mais querem acreditar na capacidade de recuperação da economia e no poder do governo. Entre as mulheres que acreditam que o Brasil não está bem, mas vai melhorar, o número aumenta de 41% na classe A para 46% na classe C e 44% na classe D. Além disso, as mulheres das classes C e D parecem não querer acreditar na crise, já que 41% e 36% (respectivamente) responderam que a economia brasileira está sólida, mas vai sofrer o impacto da crise. Nestas mesmas classes, foi observado ainda um aumento de 19% entre outubro e novembro em relação à quantidade de mulheres que acreditam que 2009 será melhor ou muito melhor que 2008 (de 52% para 71%). Ou seja, o sonho não pode acabar.

Segundo Mauro Motoryn, presidente da agência de propaganda 141 SoHo Square, as mulheres de menor poder aquisitivo parecem não querer acreditar na crise. "Elas estão tão felizes de finalmente terem entrado no mercado de consumo que até fecham o bolso agora", diz Motoryn. "Mas estão esperando muito a volta do crédito no início do ano para poder continuar comprando". Isso porque, acredita Motoryn, a crise ainda não chegou a suas casas. As mulheres ainda não viram na vizinhança ou na família a perda do emprego ou o atraso nas prestações.

141 SoHo Square - Com clientes nos mais diversos segmentos de atuação (bens de consumo, varejo, mercado imobiliário e serviços), a 141 SoHo Square pertence ao grupo mundial WPP e é hoje uma das 30 maiores agências de publicidade do Brasil. A agência realizou o estudo com o objetivo de oferecer a seus clientes informações que possam ajudá-los neste momento de dificuldades e incertezas no cenário econômico nacional e internacional.

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