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26/11/2008 - 10:50

Brasileiros buscam mercado e conhecem novidades da construção em Dubai

Dubai, Emirados Árabes Unidos - Na missão da Confederação Nacional da Indústria (CNI) à feira Big 5, nos Emirados Árabes, os empresários brasileiros tem diferentes objetivos, de acordo com o seu segmento de atuação, mas todos concordam em um ponto: Dubai é o melhor e maior lugar do mundo para ver o que está acontecendo no mercado mundial da construção.

Para o vice-presidente da FIESC Jorge Strehl, que lidera o grupo da CNI, pode-se perceber no evento, o maior do setor de construção do Oriente Médio, que o Brasil tem produtos para competir com a maior parte dos 3.200 expositores de 50 países. "Nós só temos que ter o arrojo de vir para cá. O mercado dos Emirados Árabes tem uma situação muito favorável para exportarmos insumos da construção civil para cá. Todo o país, especialmente Dubai, vai continuar com grandes obras pelos próximos 15 ou 20 anos", afirmou.

Para empresários que atuam na construção civil, a quantidade, magnitude e velocidade das obras em Dubai foi o que mais impressionou. O diretor da Pizzolatti Engenharia, de Orleans (SC), Rodrigo Pizzolatti, embarcou na missão para conhecer de perto o mercado de construção de Dubai e levar o conhecimento e as experiências do setor nos Emirados Árabes. "Vi na Big 5 uma parte muito interessante de equipamentos pesados e alguns dos materiais, como formas metálicas, diferentes do que temos no Brasil", disse.

Já a presidente da Belga Metal Plástica, de São Bernando do Campo (SP), Laurenil de Castro, tinha como objetivo na missão avaliar o mercado local para as ferragens para vidros que produz. Ela disse que já conhece as maiores feiras do mundo no seu setor, concentradas na Europa e nos Estados Unidos. "Aqui em Dubai, pude ter uma visão do mercado, o que se usa, qual o consumo local. Está sendo excelente, pois estou saindo com essa resposta, pude ver o que eles mais consomem aqui", afirmou. Ela também destacou que, nos principais eventos mundiais do seu segmento, geralmente só os fornecedores mais tradicionais participam mostrando seus produtos. "O interessante é que na Big 5 estamos vendo um grande número de expositores de diversos países diferentes", completou.

A arquiteta Letícia Finamore, sócia do escritório LG Arquitetura e Interiores, de Vitória (ES), disse ter se impressionado com a diversidade de produtos expostos na feira. "Notei que eles têm grande preocupação com o condicionamento de ambientes, o reaproveitamento dos materiais e, principalmente, a alta tecnologia nos produtos expostos". Para ela, o Brasil ainda está um pouco atrás nesses pontos, mas tem todas as condições de alcançar o mesmo nível tecnológico e aplicar as novidades mostradas em Dubai aos projetos no Brasil.

Única empresa da missão da CNI a expor na Big 5, a Gramazon Granitos da Amazônia, de Ji-Paraná (RO), pretende que a feira seja um primeiro passo para a entrada definitiva no mercado dos Emirados Árabes. A empresa, que participa pela primeira vez na feira de Dubai, tem 70% do seu faturamento atrelado ao mercado externo, com seus principais clientes em toda a América do Norte, Espanha, Inglaterra e Venezuela. Segundo o diretor comercial da empresa, Assis Gurgacz Neto, esta terça-feira (25), terceiro dia do evento, foi o melhor até agora para a empresa, e reforçou o sentimento de que os Emirados Árabes devem entrar no rol de mercados prioritários da Gramazon. | Site www.fiescnet.com.br.

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