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28/11/2008 - 08:36

Campanha Nacional pelo Enfrentamento da Violência contra as Mulheres do Campo e da Floresta oi lançada

Lançamento contou com a participação da ministra Dilma Roussef, da Casa Civil, da ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, e do ministro Guilherme Cassel, do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Trabalhadoras rurais, quebradeiras de coco, negras rurais e quilombolas, mulheres da Amazônia, seringueiras e camponesas são o foco principal da Campanha Nacional pelo Enfrentamento da Violência contra as Mulheres do Campo e da Floresta, que será lançada nesta quinta-feira feira (27/11), pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Fórum Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres do Campo e da Floresta.

Com o slogan Mulheres donas da própria vida - Viver sem violência é um direito das mulheres do campo e da floresta, o objetivo é informar e prevenir todas as mulheres do campo e da floresta sobre a violência doméstica e familiar. O lançamento será, às 13h, na Marina da Glória, durante a V Feira de Agricultura Familiar e da Reforma Agrária e conta com a participação das ministras Nilcéa Freire, da SPM, e Dilma Roussef, da Casa Civil, do ministro Guilherme Cassel, do MDA, entre outras autoridades.

Na ocasião, será apresentado um filme institucional e um spot de rádio sobre as mulheres do campo e da floresta e distribuído panfletos informativos sobre a violência doméstica. A campanha consiste na realização de oficinas culturais, atividades nas escolas, elaboração de programas de rádios e radionovelas e ações educativas com o objetivo de estabelecer, entre a comunidade e as mulheres que vivem no campo e na floresta, uma rede de solidariedade pelo fim da violência contra as mulheres. Dentre as ações está a realização da campanha de mídia, denominada Mulheres donas da própria vida - Viver sem violência é um direito das mulheres do campo e da floresta.

Formulada para atender às reivindicações da Marcha das Margaridas, a idéia é mostrar que as mulheres são donas das suas vidas e que viver com respeito e dignidade e sem violência é um direito de toda brasileira, inclusive das do campo e da floresta.

Central de Atendimento à Mulher - dados da zona rural - A Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180 -, registrou, de janeiro a outubro deste ano, 966 denúncias de mulheres residentes na zona rural. Desses, 622 casos são relatados como violência física - 537 foram de lesão corporal leve; 53 lesão corporal grave; 15 lesão corporal gravíssima; 16 como tentativa de homicídio e 1 negligência. Em segundo lugar vem a violência psicológica com 223 registros, dos quais 205 se referem a ameaça, 17 a perseguições, 1 assédio moral no trabalho. Os casos de violência moral (calúnia, difamação e injúria) totalizaram 54, seguidos de 38 registros de violência sexual e ....

Do universo total de denúncias, 65% usuárias do serviço relatam sofrer agressões diariamente, 16,6% disseram que as agressões ocorrem uma vez por semana e 5,9%, uma vez por mês. Os agressores são, na sua maioria, os próprios companheiros (71,2%). A maior parte das mulheres que entrou em contato com o Ligue 180 tem entre 20 e 40 anos (66,2%), é casada (68,7%), negra (46,8%) e cursou parte ou todo o ensino fundamental (56,8%).

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