Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

28/11/2008 - 09:54

Exportações do Rio atinge US$ 15,2 bilhões até outubro contra US$ 14,3 bi de 2007, divulga Firjan


Também no mês alta de US$ 1,9 bilhão, numa alta de 34,2% em comparação com o mesmo período de 2007. No acumulado do ano a balança comercial alcançou saldo de US$ 3,1 bilhões, e um superávit de US$ 545,4 milhões em outubro. As importações também batem recorde, chagando a US$ 12,2 bilhões.

Durante a abertura do Encontro Nacional de Comércio Exterior (ENAEX), cujo tema é [ Modernização Competitiva do Comércio Exterior no Contexto da Abertura Econômica e Inserção Internacional: Como Evitar a Vulnerabilidade Externa e os Efeitos de Crises Internacionais” ], que acontece até 28 de novembro (sexta-feira), na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan comentou os números da balança comercial do estado do Rio de Janeiro, enfatizando que as exportações do Rio de Janeiro até outubro deste ano somaram US$ 15,2 bilhões, resultado que já é maior que o total exportado no ano de 2007 inteiro, de US$ 14,3 bilhões. A balança comercial do estado está superavitária em US$ 3,1 bilhões. Números do Boletim RioExporta, publicado pelo Sistema FIRJAN, com base nos dados fornecidos pela Funcex.

Segundo o presidente, em outubro, as vendas para o exterior ficaram em US$ 1,9 bilhão, alta de 34,2% na comparação com outubro de 2007. O bom resultado foi puxado principalmente pelo petróleo, que avançou 37,2%, e pela indústria metalúrgica (42,7%), que atingiu o maior valor exportado em 18 meses, redirecionando a produção diante da diminuição do ritmo da indústria automotiva nacional.

Santa Lúcia, nação insular situada na América Central, foi o principal destino das exportações fluminenses no mês de outubro, totalizando US$ 477,0 milhões em compras de petróleo, ou ¼ do total exportado pelo Estado.

No ano, após os Estados Unidos, Santa Lúcia foi o segundo maior demandante do Rio de Janeiro, para onde exportou-se US$ 3,8 bilhões – exclusivamente petróleo.

Bloco Econômico/Exportações- Em termos de taxas de crescimento, a China apresentou variação interanual superior a 1.000,0%, ao comprar US$ 282,0 milhões em petróleo, uma vez que no mesmo mês de 2007 a demanda por esta mercadoria era inexistente. No mais, merecem ser enfatizadas as exportações de gasolina automotiva para as Antilhas Holandesas, outro país insulano do Caribe, com variação de 94,8%.

Dentre os produtos mais relevantes da pauta de exportações fluminenses, as maiores taxas de crescimento mensais foram, novamente, de outros produtos metalúrgicos (290,6% em relação a outubro de 2007) e gasolina automotiva (94,8%). Quanto à primeira menção, destaque para as vendas externas de “torneiras e outros dispositivos para canalizações” para os Países Baixos (US$ 27,4 milhões), sendo a quarta mercadoria mais negociada pelo Estado.

O pujante aumento nas exportações do segundo produto citado revelou a evolução da agregação de valor ao óleo bruto de petróleo extraído nas bacias sedimentares do Estado. Cabe ainda mencionar o fortalecimento das indústrias de borracha e de artigos de plástico do Rio de Janeiro, cada vez mais exportadoras, elevando o consumo interno de resinas, elastômeros e fibras artificiais e sintéticas, matérias-primas que tiveram queda de suas vendas em 33,3% no mês e 7,1% no ano.

A diretora de Desenvolvimento Econômico da Firjan, Luciana de Sá, destaca o embarque de manufaturados. "O crescimento das vendas este mês não se restringe a produtos básicos ou ao petróleo. Os produtos manufaturados voltaram a apresentar desempenho positivo, crescendo 23,4%".

As importações fluminenses cresceram 32% no mês, para US$ 1,4 bilhão, graças à elevada demanda por bens de consumo duráveis – em especial automóveis – e por bens de capital. Os investimentos na ampliação da atividade produtiva representaram 57,2% do total importado. O quadro não gera maiores preocupações, já que a maior parte das importações foi de insumos destinados à produção doméstica. No acumulado do ano, as importações batem recorde, chegando a US$ 12,2 bilhões.

Entre as importações, os Estados Unidos foram o principal parceiro comercial fluminense, tanto no mês quanto no acumulado do ano, com US$ 276 milhões e US$ 2,5 bilhões em vendas, respectivamente. Apesar do petróleo – do tipo leve - ser a mercadoria mais importada pelo Estado, “partes de Turborreatores ou Turbopropulsores”, destinadas à fabricação de turbinas de avião, foram as maiores compras de origem americana.

O crescimento das importações no mês de outubro, à exceção da extrativa mineral, foi difundido para os principais gêneros da indústria, com robusto avanço em Metalúrgica (122,1%) - destinadas principalmente ao setor naval fluminense. No conjunto, as compras externas aumentaram 32,0% frente ao mesmo mês do ano anterior.

No ano, as importações fluminenses acumularam US$ 12,2 bilhões, com todos os maiores segmentos industriais alcançando um valor importado superior ao verificado nos dez primeiros meses do ano anterior. Dentre estes setores, sobressaíram o desempenho de Material elétrico e de comunicação (+88,7%) – principalmente circuitos integrados - e de Extrativa mineral (+75,0%).

Blocos Econômicos/Importações - No ano, as importações estão bem distribuídas entre os blocos Oriente Médio, União Européia e NAFTA, todos com participações entre 20,0% e 25,0%. Ademais, a Argentina, de onde importou-se automóveis e, em menor escala, trigo e seus derivados, respondeu por 91,0% das compras feitas no Mercosul.

Analisando as variações, a Nigéria e o Iraque sobressaíram-se nos últimos dez meses pelos respectivos crescimentos de 723,8% e de 1.027,7% nas exportações de petróleo leve para o Rio de Janeiro.

“O crescimento do fluxo de comércio do Rio supera com vantagem o desempenho da região Sudeste e o do país. A balança comercial de outubro foi superavitária em US$ 545,4 milhões. No acumulado do ano, o saldo está em US$ 3,1 bilhões – queda de 17,9% frente ao mesmo período de 2007. O ritmo, no entanto, ainda é mais lento que a retração nacional, chega os de 39,4%”, conclui.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira