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29/11/2008 - 07:27

Volume de propaganda enviada pelos Correios aumenta cerca de 10% antes do Natal

O empresário brasileiro leva a sério a máxima “quem não anuncia, não vende”. É o que se pode constatar diante do aumento de envio de correspondência publicitária pelos Correios no período que antecede o Natal.

Outubro é o mês do ano em que o volume mais cresce — em 2008, foi 7% maior do que a média dos outros meses e em 2007, chegou a ser 10,8%.

Em novembro, embora o número de postagens apresente pequena queda em relação a outubro, continua alto. Em 2007, nesse mês, foram enviadas no Brasil 167 milhões de correspondências publicitárias — a média mensal do ano foi de 158 milhões.

O aumento do volume da publicidade via Correios se justifica porque, apesar do surgimento de novas tecnologias, a propaganda impressa chama mais a atenção do consumidor. Além de se destacar entre as centenas de e-mails que o usuário recebe toda semana — e que muitas vezes são automaticamente barrados ou apagados —, uma carta dificilmente será rasgada sem ser aberta. Além disso, apenas uma pequena parte da população brasileira tem acesso à internet — apenas 21%, de acordo com o IBGE e o Ibope NetRatings.

Outro sinal de que o empresariado está investindo cada vez mais nesse tipo de abordagem vem dos indicadores da Associação Brasileira de Marketing Direto (Abemd) sobre o serviço de mala-direta, que mostram crescimento de aproximadamente 10% nas receitas de impressão e distribuição em 2007 (respectivamente R$ 2,52 bilhões e R$ 2,5 bilhões).

Encomendas — Com o aumento no volume de propaganda, há também um conseqüente aumento no volume de produtos entregues. No último bimestre de 2007, houve um aumento de 50% no volume de encomendas PAC e e-SEDEX (as mais usadas pelas empresas que fazem marketing direto) em relação à média movimentada nos demais meses do ano.

A encomenda PAC costuma ser usada para reposição de estoques no ponto de venda e para entrega de produtos adquiridos por catálogo e pelo comércio eletrônico. Já o e-SEDEX é utilizado pelas empresas basicamente para a entrega de produtos adquiridos no comércio eletrônico para o consumidor final.

No último trimestre de 2007, o volume total de encomendas distribuídas pelos Correios foi cerca de 15% maior do que a média dos outros meses do ano. A expectativa para o último bimestre de 2008 é que os Correios movimentem 35 milhões de encomendas.

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