Mulheres representam apenas 13% do mercado tecnológico brasileiro

Representantes da Índia, Armênia, Polônia, China e da Síria estão em Brasília para discutir a participação feminina no mercado mundial.

A inserção feminina no mercado de trabalho de diferentes países será discutida durante o Fórum da Mulher. O evento que integra o Congresso Mundial de Engenheiros (WEC – World Engineers’ Convention) acontece no dia 4 de dezembro, das 17h às 20h, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

Educação, ciência e tecnologia estão entre os assuntos abordados por nomes como o da consultora Sangeeta Wij que vai falar sobre a engenharia indiana. A representante polonesa, Lídia Zakowska fará um panorama da carreira acadêmica para mulheres engenheiras com base na experiência européia. Ciência e tecnologia produzida pelas chinesas é o tema da consultora da ONU Qiao Guo. Já a PHD em Lingüística, Svetlana Aslanyan, da Armênia, apontará a relação mulher/ciência e engenharia em transição.

Um levantamento recente realizado pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) apontou que as mulheres representam 13,28% , aproximadamente, 91.932 dos 692.029 profissionais integrantes do Sistema Confea/Crea: arquitetas (32.435) e engenheiras civis (22.829), estão entre os números apurados.

Dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio realizada entre 2005 e 2006 revelam que a participação feminina no mercado de trabalho brasileiro cresceu 3,3%, comparado a dos homens, de 1,82%. Elas somam 96 milhões de habitantes, cinco a mais que eles. Cresceu também o número de mulheres que conquistam cargos de chefia.