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02/12/2008 - 07:56

Daniel Dias e Terezinha Guilhermina são os Melhores Atletas Paraolímpicos de 2008

Cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico será realizada no dia 16 de dezembro (terça-feira), no Teatro do Museu de Arte Moderna do Rio (MAM).

Exemplos dentro e fora das pistas e piscinas, os atletas Daniel Dias e Terezinha Guilhermina receberão o Prêmio Brasil Olímpico como os Melhores Atletas Paraolímpicos de 2008. Juntos, os dois conquistaram 12 medalhas nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Os vencedores foram indicados pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro e serão homenageados na festa do Prêmio Brasil Olímpico 2008, organizada pelo Comitê Olímpico Brasileiro no Teatro do MAM, no Rio de Janeiro, no dia 16 de dezembro.

Os dois são bicampeões do Prêmio Brasil Olímpico. Terezinha já havia conquistado o prêmio em 2006 e Daniel no ano passado. “Fico muito feliz em ser lembrado mais uma vez para um prêmio dessa importância. É muito gratificante, depois de um ano tão desgastante”, disse Daniel. “Ganhei o Prêmio Brasil Olímpico duas vezes consecutivas, o que me deixa ainda mais feliz”, afirmou o nadador, que já suspeitava da indicação para Melhor Atleta Paraolímpico de 2008. “Se eu falar que já sabia, estaria mentindo, até porque existem outros grandes atletas. Mas eu sabia que tinha grandes chances. Este foi um ano especial e único. Foi a minha primeira Paraolimpíada e já consegui excelentes resultados, estou muito contente por isso”, completou Daniel.

A velocista Terezinha Guilhermina também sente um sabor especial ao vencer o Prêmio Brasil Olímpico em ano de Jogos Paraolímpicos. “Eu já havia conquistado o Prêmio em 2006, mas dessa vez, em um ano olímpico e paraolímpico, o prêmio tem um sabor especial porque coroa todo um ciclo de muito trabalho. Estou muito honrada”, comemorou Terezinha. “Essa conquista mostra que no Brasil o esporte não tem nome nem sobrenome. Não há barreiras entre o que é olímpico e paraolímpico. O esporte é um só, sem fronteiras ou preconceito”, afirmou a atleta.

Terezinha - A história de Terezinha como velocista começou no ano 2000. Terezinha ganhou um tênis de sua irmã, começou a correr, e desde então não parou mais. No início da carreira a atleta ainda enxergava e corria maratonas, mas com o tempo acabou perdendo a pouca visão que tinha, devido a uma deficiência congênita, a retinose pigmentar. Em Atenas 2004 conquistou a medalha de bronze nos 800m e em 2006 foi indicada pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro para receber o troféu de melhor atleta paraolímpica do ano, fato que se repete agora em 2008.

Nos Jogos Paraolímpicos Pequim 2008, Terezinha foi ouro nos 200m rasos (25,14s), prata nos 100m e bronze nos 400m. Este ano a atleta conquistou ainda a medalha de ouro nos 400m rasos na Golden League da Federação Internacional de Atletismo – IAAF, em Paris, França, e a medalha de prata nos 100m e 200m rasos na Copa do Mundo Paraolímpica, em Manchester, Inglaterra.

Daniel - Daniel Dias descobriu a natação aos 16 anos. Hoje aos 20, é recordista mundial nos 200m livre, 100m livre, 200m livre, 100m costas e revezamento 4x50m medley. A má formação congênita dos membros superiores e da perna direita não impediu que ele se encantasse com o esporte e se tornasse um campeão, cuja marca registrada é o sorriso. Daniel está sempre de bom humor.

Em sua primeira participação nos Jogos Paraolímpicos, Daniel Dias obteve desempenho espetacular. Em Pequim o atleta conquistou 9 medalhas em 11 provas disputadas, superando a marca do nadador Clodoaldo Silva, que em Atenas 2004 havia conquistado sete medalhas em apenas uma edição dos Jogos. As medalhas de Daniel em Pequim foram quatro de ouro (100m e 200m livre S5, 50m costas S5 e 200m medley SM5), quatro de prata (50m livre e 50m borboleta S5, 4x50m medley 20 pontos e100m peito SB4) e uma de bronze (4x50m livre 20 pontos).

Votação - Após o anúncio dos Melhores Atletas Paraolímpicos do ano, segue a votação que apontará os melhores atletas de 2008. Os concorrentes masculinos são o nadador César Cielo, o ginasta Diego Hypólito e o velejador Robert Scheidt. No feminino, disputam a judoca Ketleyn Quadros, a saltadora em distância Maurren Maggi e a lutadora de taekwondo Natália Falavigna. A votação, via Internet, através do site www.premiobrasilolimpico.com.br, ou com link no site do Comitê Olímpico Brasileiro (www.cob.org.br), vai até o dia 15 de dezembro.

Em sua décima edição - a primeira ocorreu em 1999, em São Paulo - o Prêmio Brasil Olímpico já se consolidou como a maior festa do esporte brasileiro. Este ano, devido à realização dos Jogos Olímpicos, todos os atletas que alcançaram as finais em Pequim receberão diplomas. Além dos prêmios para os melhores técnicos do ano, para os melhores atletas do ano e melhores por modalidade, o Prêmio Brasil Olímpico 2008 homenageará também o melhor técnico do ano (individual e coletivo), o melhor atleta paraolímpico do ano masculino e feminino, o melhor técnico paraolímpico, o melhor atleta das Olimpíadas Escolares e das Universitárias, além de conceder o Troféu Adhemar Ferreira da Silva, oferecido a ex-atletas que simbolizem os legados de Adhemar, o primeiro bicampeão olímpico do Brasil. | www.cob.org.br

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