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08/03/2007 - 09:44

DASA apresenta crescimento de 28,5% na receita bruta e de 27,8% no EBITDA Ajustado

São Paulo - A Diagnósticos da América S.A. - DASA (BOVESPA: DASA3) anuncioudia 7 de março, os resultados referentes ao ano de 2006 e quarto trimestre (4T06). As informações operacionais e financeiras da Companhia são apresentadas com base em números consolidados e em Reais, conforme a Legislação Societária Brasileira, exceto se indicado de outra forma. As informações apresentadas neste relatório referem-se ao desempenho do ano de 2006 e ao quarto trimestre de 2006, comparado ao quarto trimestre de 2005 e ao exercício de 2006, comparado ao exercício de 2005, exceto quando especificado em contrário.

Destaques do ano de 2006 e 4º Trimestre -O ano de 2006 trouxe grandes desafios e importantes conquistas para a Diagnósticos da América S.A. A busca constante por excelência na prestação de serviços de medicina diagnóstica continuou a guiar nossos negócios.

Esse esforço se traduziu na escalação de um time de colaboradores capacitados e bem treinados que, apoiados por sistemas de informação modernos e processos de gestão eficientes, foram capazes de garantir a satisfação de nossos clientes e, com isso, gerar bons resultados financeiros.

A aceleração do crescimento na receita operacional bruta da Companhia reflete esse ciclo virtuoso.

O crescimento anual de 26,5% da receita foi, em boa medida, favorecido pelo bom desempenho das empresas adquiridas em 2005. Essas empresas apresentaram receita de R$ 128,1 milhões em 2006, 22,0% superior aos R$ 105,0 milhões de receita anual verificada na data da aquisição. Por sua vez, as aquisições realizadas ao longo de 2006 tiveram um significado estratégico para a DASA. Em Junho de 2006, adquirimos o LabPasteur, líder absoluto em Fortaleza (Ceará), importante mercado de medicina diagnóstica. A aquisição do laboratório Medlabor, no Distrito Federal, foi decisiva para fortalecer nossa presença em uma região com grande penetração de planos de saúde e população com alto poder aquisitivo. Em Outubro, as aquisições do Vita Medicina Diagnóstica, em Florianópolis (Santa Catarina) e do Atalaia, mais importante laboratório de Goiânia (Goiás), permitiram à DASA vislumbrar um ambicioso plano de expansão e de sinergias operacionais nessas regiões.

O ano de 2006 acenou com novas oportunidades também para a expansão orgânica. Embora tenhamos superado a meta de abertura de unidades assumida junto a nossos investidores (com a abertura de 4 mega unidades e 12 unidades standard), a concentração das inaugurações no final do ano atenuou sua contribuição para o crescimento da receita. Esse fato, aliado às negociações de condições comerciais com alguns planos de saúde, afetaram o desempenho dos negócios existentes. Acreditamos, porém, no efeito positivo dessas negociações sobre o volume de pacientes a partir do estreitamento da parceria com nossos quatro principais pagadores, o que nos levou a acelerar tanto nossa meta de expansão orgânica quanto de aquisições para 2007.

Na frente de novos negócios, a receita operacional bruta da nossa operação de Apoio já contribui com 8,3% do faturamento total da DASA, tendo crescido expressivos 49,0% em relação a 2005, antes de sua aquisição. Além disso, o contrato de terceirização do processamento de exames assinado com a Unimed Fortaleza e a parceria estabelecida com a Unimed São Paulo para gerenciamento exclusivo de exames de análises clínicas de seu hospital e postos de atendimento, coroaram nossos esforços. O sucesso do projeto piloto de atendimento a pacientes sem planos de saúde, chamado Laboratório Popular e iniciado na zona leste de São Paulo, nos incentivou a expandi-lo, em 2007, para outras regiões da capital e também para o Rio de Janeiro e Curitiba.

A expansão na nossa receita, aliada aos ganhos de produtividade obtidos nos laboratórios de análises clínicas e centrais de laudo de exames de imagem favoreceram o expressivo aumento de 2,5 pontos percentuais na margem bruta. Praticamente estável entre 2004 e 2005, a margem bruta recuperou sua tendência de elevação, beneficiada também pela integração bem sucedida das empresas adquiridas em 2005. Embora o aumento das despesas administrativas e gerais tenha consumido parte dos ganhos de margem, o reforço da estrutura corporativa implementada ao longo de 2006 será essencial para garantir o crescimento futuro.

Esse conjunto de iniciativas nos permitiu crescer 23,5% o EBITDA Ajustado no ano, atingindo R$ 167,8 milhões e 25,0% de margem de EBITDA Ajustado. O lucro líquido atingiu recorde de R$ 16,5 milhões, possibilitando a anulação do prejuízo acumulado e permitindo o encaminhamento de proposta de pagamento de dividendos no valor de R$ 527,0 mil, conforme determina o estatuto da Companhia.

Assim, em 2006 (i) ratificamos nosso propósito em servir médicos e pacientes, sempre com iniciativa e criatividade, a partir da conquista dos selos de qualidade ISO 14.000 e 18.000; (ii) reiteramos nosso compromisso em atender com ética e eficácia nossos pagadores; e (iii) reforçamos o comprometimento com nossos acionistas e o mercado de capitais, por meio da oferta adicional de ações, das premiações como 2ª Melhor Empresa para seus Acionistas pela Revista Capital Aberto, Best Small Cap pela Latin Finance e da renovação do Índice de Sustentabilidade Empresarial.

Desempenho Econômico-Financeiro: Receita Operacional Bruta - A receita operacional bruta da DASA atingiu R$ 729,7 milhões em 2006, um incremento de 26,5% sobre o resultado apurado em 2005. Esse crescimento superou o CAGR de 21,2% registrado nos últimos 4 anos e sua aceleração foi favorecida pelo desempenho das empresas adquiridas, pelo crescimento da receita dos serviços de imagem e pelo forte crescimento do segmento de Apoio, representado pelo Laboratório Alvaro.

No quarto trimestre, a receita bruta apurada foi de R$ 190,0 milhões, 28,5% acima do mesmo período de 2005. Este resultado foi também favorecido pela receita incremental das aquisições realizadas ao longo de 2006.

Mercado Ambulatorial & Hospitalar -A receita operacional bruta do segmento Ambulatorial & Hospitalar registrou R$ 669,3 milhões, tendo crescido 16,0% em relação a 2005. Esse crescimento foi, em parte, favorecido pelo bom desempenho das empresas adquiridas em 2005, que encerraram 2006 com receita de R$ 128,1 milhões, 22,0% acima dos R$ 105,0 milhões de receita anual verificada na data da aquisição. As empresas adquiridas em 2006 contribuíram com R$ 21,0 milhões de receita contabilizada no ano, representando 38% dos R$ 55,0 milhões do faturamento anual divulgado.

Adicionalmente, o comportamento da receita das mesmas unidades registrou crescimento de 5,6% em relação a 2005. O comportamento deste indicador, que ficou ligeiramente abaixo da média registrada nos últimos anos, foi influenciado pela performance do 2T06, quando os feriados prolongados e a Copa do Mundo afetaram o movimento nas unidades de atendimento. No 4T06 o crescimento das mesmas unidades foi de 6,8%, indicando recuperação para próximo dos níveis históricos da Companhia. A evolução nas receitas das mesmas unidades está principalmente associada ao crescimento do segmento de diagnósticos por imagem.

Os serviços de imagem atingiram 37,8% do faturamento total da DASA. O crescimento de 19,8% da receita foi impulsionado pela introdução de novos equipamentos nas unidades existentes, pela maturação das unidades abertas em anos anteriores e pela aquisição do Image Memorial (Out.’05) e Vita (Out.’06).

Resultados – 4º Trimestre e ano de 2006: A receita dos serviços de análises clínicas evoluiu 13,8% em relação a 2005, atingindo R$ 416,1 milhões no ano corrente. As empresas adquiridas em 2006 favoreceram essa performance, contribuindo com R$ 18,9 milhões de receita adicional ao segmento. A aquisição do LabPasteur, líder em análises clínicas em Fortaleza (Ceará), marcou a entrada da DASA em um dos mais importantes mercados de medicina diagnóstica, representando o segundo passo dado na região nordeste do país. O laboratório Medlabor, presente no Distrito Federal, reforçou nossa presença em uma região com grande penetração de planos de saúde e população com alto poder aquisitivo. A aquisição do laboratório Atalaia, em Goiânia (Goiás), permitiu a DASA vislumbrar um ambicioso plano de expansão e de sinergias operacionais na região Centro Oeste.

Em 2006, o crescimento da linha de serviços Ambulatorial & Hospitalar foi, basicamente, pautado no aumento de 16,5% no volume de requisições atendidas durante o ano. Em relação a 2005, o preço médio por requisição de R$ 109,9 ficou 0,5% abaixo dos R$ 110,4 registrados anteriormente. Essa estabilidade no valor médio por requisição reflete os menores preços praticados pelas empresas adquiridas e as negociações de condições comerciais com nossos principais pagadores, que procuraram beneficiar aumentos de volume.

Com relação ao crescimento orgânico, embora tenhamos aberto 4 mega unidades e 12 unidades standard, acima da meta de abertura de 14 unidades definida no início de 2006, a concentração das inaugurações no final do ano afetou a contribuição das novas unidades para a evolução da receita. Na frente dos novos negócios, a parceria estabelecida com a Unimed São Paulo para gerenciamento exclusivo de exames de análises clínicas de seu hospital e postos de atendimento (a partir de janeiro de 2007), o sucesso do Laboratório Popular e a celebração de acordo contratual da DASA, através do LabPasteur, com a Unimed Fortaleza para terceirização do processamento de exames, continuarão a incentivar a expansão da Companhia.

No trimestre, o faturamento da linha de serviços Ambulatorial & Hospitalar atingiu R$ 173,7 milhões, um crescimento de 17,5% em relação ao trimestre anterior. Além da mencionada rodada de renegociações com pagadores, as aquisições efetuadas durante o ano, que trabalham com preços médios inferiores aos praticados pela DASA, influenciaram na queda de 5,8% no valor médio por requisição sobre o 4T05. Análise por posicionamento de marca A receita dos segmentos Premium e Executivo registrou crescimento de 19,5% em 2006, passando a responder por 64,6% da receita Ambulatorial & Hospitalar. Esse forte desempenho está ligado às aquisições realizadas em 2005 e 2006. O segmento Standard faturou R$ 237,0 milhões em 2006, um crescimento de 10,1% em relação a 2005.

Mercado de Apoio a Laboratórios -As operações do Alvaro continuaram apresentando um ritmo acelerado de crescimento, tendo contribuído com 8,3% do faturamento total da DASA em 2006. Comparado aos resultados obtidos em 2005, antes da aquisição pela DASA, o Alvaro apresentou crescimento de 49,0%, encerrando o ano com receita de R$ 60,4 milhões.

A estratégia adotada durante o ano para a expansão da linha de serviços de Apoio priorizou o relacionamento com clientes tradicionais, junto aos quais o Alvaro procurou oferecer um maior número de exames de diferentes especialidades. Adicionalmente, a presença nacional da DASA e a competitividade nos preços oferecidos permitiram a expansão da cobertura geográfica, fazendo com que o Alvaro encerrasse 2006 atendendo a cerca de 2.200 laboratórios no Brasil, contra cerca de 1.600 em 2005. A combinação destas duas ações refletiu no incremento de 34,0% no número de requisições processadas em 2006. O valor médio por requisição permaneceu estável em R$ 17,7.

Resultados – 4º Trimestre e ano de 2006: Impostos sobre Serviços Prestados Em 2006, foram contabilizados R$ 40,8 milhões em impostos sobre serviços prestados, representando 6,1% da receita operacional bruta, comparado a 6,3% no ano anterior. Durante o quarto trimestre de 2006, a linha de impostos atingiu R$ 10,5 milhões, um aumento de 22,0% em relação ao 4T05, acompanhando a evolução da receita.

Descontos e Deduções -No ano de 2006, os descontos atingiram R$ 18,4 milhões contra R$ 15,6 milhões em 2005, representando 2,7% da receita bruta, contra 2,9% registrados anteriormente. Na comparação trimestral, a linha de descontos representou 2,3% da receita bruta, comparada aos 5,6% em 2005. Esta diferença é justificada pela complementação da conta de provisão de glosas feita a partir do quarto trimestre de 2005, quando também foram ajustados os valores referentes aos trimestres anteriores.

Receita operacional líquida -Em 2006, a receita operacional líquida atingiu R$ 670,5 milhões, um aumento de 26,9% em relação aos R$ 528,3 milhões registrados no ano anterior. No 4T06 a receita operacional líquida foi de R$ 175,4 milhões, 33,0% superior ao mesmo período de 2005, em função do aumento na receita bruta e da diluição dos descontos sobre venda.

Custo dos serviços prestados - O custo dos serviços prestados inclui gastos relativos à operação das unidades de atendimento, custos de produção de exames de análises clínicas e de diagnósticos por imagem, além de depreciação e amortização.

Os custos das unidades de atendimento dividem-se entre fixos – pessoal, serviços gerais e serviços públicos, aluguéis e manutenção predial; e variáveis - materiais utilizados nos exames de análises clínicas e de diagnósticos por imagem, que oscilam de acordo com o volume de requisições processadas. Os custos do processamento de exames de análises clínicas incluem reagentes, pessoal e gastos operacionais dos laboratórios centrais. Os custos de processamento de exames de diagnósticos por imagem consistem em gastos de manutenção dos equipamentos e em clínicas médicas especializadas, contratadas para emissão dos laudos destes exames.

Os custos dos serviços prestados totalizaram R$ 443,5 milhões em 2006, contra R$ 362,4 milhões no ano anterior, um incremento de 22,4%. Esse incremento, inferior ao crescimento de 26,5% da receita operacional bruta, permitiu a diluição de 2,5 pontos percentuais (p.p.) na análise anual, graças aos ganhos de produtividade obtidos nos laboratórios de análises clínicas e centrais de laudo de exames de imagem, que favoreceram a diluição destes custos em 2,5 p.p.em relação à receita líquida, na análise ano contra ano.

Analisando os números da empresa Controladora, a diluição pôde ser observada em todas as linhas de custos (exceto depreciação e amortização). A diluição dos gastos com pessoal e serviços e utilidades resultou da maturação das unidades existentes e do aumento de produtividade dos laboratórios centrais, e dos gastos com materiais, dos ganhos obtidos com renegociações de preços com fornecedores a partir do aumento de escala na linha de negócios Ambulatorial & Hospitalar.

A integração eficaz dos laboratórios Pasteur, Frischmann Aisengart e Image Memorial, adquiridos em 2005, também contribuiu para a diluição dos custos dos serviços prestados. Quando adicionamos os custos incorridos com a operação do Alvaro, por um lado, a diluição da linha de materiais é prejudicada devido ao peso desses gastos no modelo de negócio de Apoio a laboratórios; por outro, a diluição da linha de serviços e utilidades torna-se ainda mais significativa, pois a operação de Apoio não requer uma estrutura de custos fixos para atendimento a clientes. Ainda em 2006, a consolidação dos resultados operacionais das empresas adquiridas ao longo do ano tende a prejudicar os ganhos de margem. À medida que essas empresas são integradas a DASA, uma nova rodada de sinergias operacionais poderá ser alcançada. Considerando apenas os itens “caixa” do grupo de custos dos serviços prestados em 2006, ou seja, excluindo-se os custos com depreciação e amortização, verificamos ganho de 2,8 pontos percentuais em relação a 2005.

Custos dos Serviços Prestados - 2006 versus 2005: 1) Os custos com pessoal atingiram R$ 132,6 milhões em 2006, um aumento de 31,7% em relação ao ano anterior. Os dados da empresa Controladora mostram uma diluição de 0,5 ponto percentual desses custos em relação à receita líquida, fruto da maturação das unidades existentes. O resultado consolidado, por sua vez, mostra uma concentração de 0,7 ponto percentual nos gastos com pessoal, comportamento que deverá ser revertido a partir da integração das empresas adquiridas às operações da DASA.

2) Os custos de materiais registraram aumento de 28,3% em relação a 2005. Apesar dos ganhos obtidos tanto por aumento de produtividade quanto por redução nos preços de reagentes a partir do aumento no volume de testes processados, esses custos apresentaram concentração de 0,2 ponto percentual em relação à receita operacional líquida. Esse comportamento é justificado pelo acelerado crescimento do negócio de Apoio a laboratórios, que apresenta um montante de gastos com materiais mais representativo em relação à receita líquida.

3) A linha de serviços e utilidades registrou aumento de 16,0% no período analisado, tendo sido diluída em 2,0 pontos percentuais em relação à receita líquida. Aqui, o impacto do negócio de Apoio a laboratórios é bastante favorável, pois esse modelo de operação não exige gastos significativos com o atendimento a clientes. As iniciativas de modernização do parque tecnológico e a implantação de programas de manutenção preventiva de equipamentos, contribuíram para a redução nos gastos com peças de reposição.

4) A linha de gastos gerais atingiu R$ 4,6 milhões em 2006, comparado a R$ 12,4 milhões registrados no ano anterior. Esse comportamento reflete, basicamente, a reclassificação de alguns gastos gerais para outras linhas de custos dos serviços prestados.

5) Os custos de depreciação e amortização aumentaram 32,4% na comparação anual, em função dos investimentos na aquisição de equipamentos de imagem e construção de novas unidades de atendimento. O aumento no grau de imobilização, que afeta as despesas com depreciação, também foi influenciado pela mudança no tratamento contábil dos equipamentos do Image Memorial, que passaram a ser contabilizados como parte do ativo permanente (leasing financeiro).

Durante o 4T06, os custos dos serviços prestados totalizaram R$ 123,3 milhões, um incremento de 29,0% sobre os R$ 95,6 milhões apurados no 4T05. A diluição dos custos também foi significativa durante o trimestre, quando os custos dos serviços prestados passaram a representar 70,3% da receita operacional líquida, versus 72,5% registrados no mesmo período do ano anterior. Na análise trimestral, a contribuição da Controladora para a diluição dos custos é menor, em função da concentração da abertura de unidades nos últimos trimestres do ano.

A integração das empresas adquiridas em 2005, por sua vez, continuou gerando importantes ganhos de sinergia operacional.

Lucro Bruto - A expansão da receita operacional bruta, aliada à economia em custos dos serviços prestados, favoreceu o significativo aumento de 2,5 pontos percentuais na margem bruta. Praticamente estável entre 2004 e 2005, a margem bruta recuperou sua tendência de elevação, beneficiada também pela integração eficaz das empresas adquiridas em 2005. A margem bruta encerrou o ano em 33,9%, contra 31,4% em 2005. Esse comportamento positivo da margem bruta é também evidente no 4T06, que encerrou o período em 29,7%, contra 27,5% no 4T05.

Despesas operacionais -Ao longo de 2006, a DASA implementou mudanças em sua estrutura operacional e de gestão que, juntamente com maiores esforços desenvolvidos nas áreas de tecnologia da informação, qualidade e recursos humanos, resultaram em maiores despesas gerais e administrativas. Embora o aumento dessas despesas tenha consumido parte dos ganhos de margem, o reforço da estrutura corporativa será essencial para fundamentar o crescimento futuro.

Esse é o principal motivo para o incremento de 31,4% nas despesas operacionais. As despesas financeiras líquidas e de amortização de ágio foram ambas diluídas em relação à receita operacional líquida.

Abertura das Despesas Operacionais – 2006 versus 2005: 1) As despesas administrativas e gerais atingiram R$ 151,1 milhões em 2006. Esse montante inclui R$ 30,4 milhões de despesas não recorrentes, principalmente relacionadas às operações de mercado de capitais realizadas no início do ano. Adicionalmente, as subsidiárias incorreram em despesas operacionais de R$ 20,9 milhões, comparadas aos R$ 7,2 milhões contabilizados em 2005;

2) Em relação a 2005, as despesas financeiras líquidas apresentaram redução de 48,8% em razão das receitas financeiras geradas com a aplicação dos recursos captados junto ao mercado de capitais, bem como pelo prépagamento de algumas linhas de crédito de custo mais elevado.

3) As despesas de amortização de ágio caíram 15,7% em relação a 2005, devido ao fim das amortizações dos ágios gerados nas aquisições realizadas até 2001. Esta linha, no entanto, irá voltar a registrar alta à medida que novas aquisições sejam concluídas. O gráfico a seguir apresenta os montantes de amortização de ágio previstos para as empresas já adquiridas: Amortizações de Ágio Projetadas

4) Em 2006 foram contabilizados R$ 1,7 milhão de outras receitas operacionais, relacionadas ao recebimento de royalties das unidades franqueadas e outras recuperações. No 4T06, o aumento das despesas administrativas e gerais foi mais do que compensado pela redução nas despesas financeiras e de amortização de ágio, gerando uma diluição de 6,9 pontos percentuais em relação à receita líquida.

Abertura das Despesas Operacionais – 4º Trimestre de 2006 versus 4º Trimestre de 2005- Apesar do aumento das despesas administrativas e gerais em relação ao 4T05, essa linha de despesas manteve-se estável na Controladora nos últimos três trimestres. Nas subsidiarias, a oscilação apresentada se deve às aquisições realizadas no período.

Evolução da linha de Despesas Administrativas e Gerais – 2006: O resultado operacional de 2006 registrou R$ 36,8 milhões, um aumento de 73,8% em relação ao ano anterior. Resultado não-operacional -Em 2006 foram contabilizados R$ 0,8 milhão de resultado não-operacional negativo. Esta linha representa, principalmente, perdas na alienação de bens do ativo fixo.

Imposto de Renda e Contribuição Social - o montante de imposto de renda e contribuição social provisionado em 2006 totalizou R$ 19,4 milhões, ante R$ 10,4 milhões em 2005.

Lucro líquido -O lucro líquido atingiu recorde de R$ 16,5 milhões em 2006, um incremento de 62,6% em relação a 2005. Esse resultado possibilitou a anulação do prejuízo acumulado, tornando possível encaminhamento de proposta de distribuição de dividendos no valor de R$ 527,0 mil, conforme determina o estatuto da companhia.

EBITDA e EBITDA Ajustado - O crescente volume de receitas, combinado aos benefícios auferidos com a diluição dos custos dos serviços prestados, impulsionou o aumento da geração operacional de caixa (EBITDA) da empresa. Em 2006, o EBITDA atingiu R$ 137,4 milhões, um crescimento de 15,4% em relação ao ano anterior. O EBITDA Ajustado, excluindo despesas não-recorrentes, atingiu R$ 167,8 milhões, com margem de 25,0% O crescimento de 23,5% em relação a 2005 representa uma aceleração, se comparado aos 19,1% de taxa de crescimento anual composta (CAGR) dos últimos 4 anos.

No 4T06, o EBITDA registrou um expressivo crescimento de 44,9%, com margem de 20,0%, representando um ganho de 1,6 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior. Por sua vez, o EBITDA Ajustado cresceu 27,8%, com margem de 22,4%.

Despesas não recorrentes e Ajustes - O termo despesas não-recorrentes não é contemplado pelo GAAP Brasileiro ou pelo GAAP Americano e inclui, neste trimestre, despesas relacionadas a provisões para perdas potenciais em litígios, principalmente com relação ao ICMS e gastos com aquisições e integração de empresas.

Em 2006, a DASA registrou R$ 30,4 milhões como despesas não-recorrentes, as quais compreendem: (i) R$ 4,5 milhões de provisão para ICMS; (ii) R$ 15,4 milhões referentes aos gastos com as operações de mercado de capitais; e (iii) R$ 10,5 milhões referentes a gastos relacionados ao processo de aquisições e integração. Durante o 4T06, a DASA registrou R$ 4,1 milhões como despesas não-recorrentes. As despesas identificadas como não-recorrentes no 4T06 compreendem: (i) R$ 1,5 milhão de provisão para ICMS e (ii) R$ 2,6 milhão referentes a gastos relacionados ao processo de aquisições e integração das operações.

Endividamento -Em 2006, a dívida financeira bruta da DASA somou R$ 414,7 milhões, dos quais 78,2% alocados no longo prazo. A Companhia contrata instrumentos derivativos de swap, de forma a evitar exposições a flutuações da taxa de câmbio. Do endividamento bruto total da DASA, cerca de 22,1% são relativos a dívidas tomadas em moeda estrangeira, das quais 47% possuem instrumentos financeiros de hedge (swap) contratados.

A maior parte dos recursos em moeda estrangeira referem-se ao financiamento de equipamentos, enquanto que as dívidas em moeda nacional são, em grande parte, relativas à operação de debêntures.

Investimentos- Em 2006, os investimentos para expansão orgânica da DASA totalizaram R$ 129,9 milhões, fruto do incremento dos investimentos nas empresas subsidiárias, onde foram investidos, após as aquisições, R$ 21,9 milhões em expansão orgânica e na ampliação da oferta de serviços de imagem. Além disso, a aceleração dos investimentos relacionados às unidades ainda a serem abertas em 2007, consumiu R$ 11,5 milhões adicionais em 2006.

Do valor total investido, foram gastos: (i) R$ 61,2 milhões na aquisição de equipamentos médicos para a expansão do menu de serviços de imagem; (ii) R$ 41,4 milhões destinados a benfeitorias, instalações e construção de novas unidades de atendimento; (iii) R$ 14,0 milhões em desenvolvimento de sistemas de informação, hardware e licenças para uso de softwares e (iv) R$ 13,3 milhões em investimentos em unidades de atendimento pré-operacionais ou em atividades pré-aquisições.

Mercado de Capitais -As ações da DASA encerraram o ano cotadas a R$ 45,65, uma valorização de 17,1% no período de doze meses comparada a 32,9% do Ibovespa. Entre janeiro e dezembro, as ações da DASA foram negociadas em 100% dos pregões realizados na Bovespa, envolvendo um volume financeiro de R$ 1.549,9 milhões (média diária de R$ 6,5 milhões).

DASA confirmada no Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa (ISE) -Em 01 de Dezembro de 2006, as ações da Diagnósticos da América S/A foram confirmadas na revisão da carteira do ISE, Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa, que foi aperfeiçoado com vistas a aumentar a qualidade das informações recebidas das empresas nela listadas.

Presente no índice desde o seu lançamento, em novembro de 2005, as ações da DASA estão entre as 28 empresas consideradas capazes de aliar práticas sociais e ambientais corretas e eficazes ao bom desempenho econômicofinanceiro.Em 2006, a valorização do ISE foi de 22,64%, contra 17,55% do Ibovespa.

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