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03/12/2008 - 11:07

Crise ou oportunidade?


Saiba como desempenhar em condições tão adversas.

• Como a crise mundial afeta a desempenho cognitivo dos executivos, dificultando os processos essenciais de pensar, decidir, analisar cenários e desenvolver soluções criativas?

• Como isto pode prejudicar o desempenho das empresas se algo não for feito rapidamente?

• Entenda como se prevenir do rapto da sua amígdala

Estamos vivendo um momento de turbulências econômicas. A imprensa anuncia pânico sistêmico, e recessão mundial. A falta de crédito no sistema financeiro e a falta de confiança dos investidores não preocupam apenas os governantes e banqueiros, mas alarmam também a população.

Grandes empresários, presidentes, CXOs, executivos estão todos antenados nas dificuldades do porvir. A pergunta que todos fazem é: O que fazer para se preparar e se prevenir para não sofrer com a recessão que se inicia?

Todo bom empresário e executivo se concentra nas informações da mídia para estar atualizado e preparado. O que poucos sabem é que esta conduta mina o sistema cognitivo, disparando os mecanismos de proteção do nosso cérebro e cerceando as habilidades mais nobres do pensar.

Em momentos de crise o que os grandes executivos precisam é de muita criatividade, foco em soluções e decisões rápidas, enfim precisam desempenhar acima da média, para garantir sobrevivência dos negócios, da empresa, dos funcionários, e a sua própria sobrevivência.

Vamos entender rapidamente como o cérebro funciona, e como ele reage quando o perigo se aproxima: Ao longo do desenvolvimento do ser humano, nosso cérebro foi se desenvolvendo do primitivo para o mais evoluído. O cérebro primitivo é aquele responsável pela nossa sobrevivência, ele ativa os mecanismos neuroquímicos de proteção para lutar ou fugir.

Quando um sinal de perigo é captado pelo nosso sistema neurológico, seja por uma notícia ruim ou mesmo em situação de tomada de decisão sobre pressão, existe uma peça neural chamada amígdala, que seqüestra a capacidade de nosso cérebro mais desenvolvido, chamado córtex, e nosso cérebro primitivo, responsável pela nossa sobrevivência, passa a comandar nosso sistema, processando informações até 800 vezes mais rápido que o córtex.

O córtex é a região onde ocorre o processamento mais nobre de pensar. É ali que conseguimos racionalizar, planejar, visualizar, analisar cenários, verificar alternativas e tomar decisões.

Quando o sinal de perigo é captado pelo CCA (Córtex Cingulado Anterior) imediatamente a amígdala passa a enviar quantidades imensas de neuroquímica propícia para a sobrevivência como a adrenalina e o cortisol. Ambos considerados os hormônios do stress, invadem o sistema, prejudicando as habilidades cognitivas além de comprometer a saúde do indivíduo.

Tudo isso acontece sem a interferência racional do executivo. Os sinais de perigo, bombardeados pela mídia, afetam até o mais desligado gerente de uma pequena empresa, é como se estivesse no ar. Todos falam, comentam, derivam e isso faz com que o sistema se prepare para o pior.

Quando o stress gerado pela descarga de neuroquímica inadequada no organismo, pessoas tendem a se comportar de forma inadequada. Ocorrem tomadas de decisões sem fundamento, impensadas e comportamentos inexplicáveis começam a surgir no mundo dos negócios prejudicando o desempenho de uma empresa.


• Como se preparar para lidar com o seqüestro da amígdala e o stress gerado pela crise?

• Como desempenhar melhor em condições tão adversas?

Primeiro: Entender que a crise existe e, independente do seu tamanho, é necessário interpretá-la como uma grande oportunidade.

Você precisa ensinar seu sistema neurológico a interceptar o sinal do CCA (córtex cingulado anterior) que iria para a amígdala para o córtex.

E como fazer isso? Por meio de um exercício diário chamado: RESSIGNIFICAÇÃO.

Uma técnica do processo de Coaching que explora novos significados para os mesmos fatos.


• Se pergunte: O que mais isso pode significar?

• Qual a oportunidade que posso aproveitar agora?

• Quais novas oportunidades podem surgir?

Manter o FOCO do CCA no que deseja. Se você focar na crise, sua amígdala irá disparar neuroquímica negativa do stress durante todo o dia, deixando-o exausto e com as habilidades cognitivas de pensar comprometidas. Se você focar em metas de desempenho, buscando encontrar oportunidades, você engana o seu sistema e evita que o CCA ative a amígdala, garantindo que as funções cognitivas permaneçam intactas, fazendo com que seu corpo não sofra com a neuroquímica do stress.

Segundo: Desenvolva um conjunto de ESTRATÉGIAS DE RECOMPOSIÇÃO sistêmica.

Uma técnica de Executive Coaching que ajuda no equilíbrio neuroquímico do organismo.

Se você se sente estressado (veja na tabela a seguir alguns sinais de stress) significa que o seu sistema está repleto de hormônios do stress como o cortisol, por exemplo.

Uma das formas de você reequilibrar o seu organismo é neutralizando estes hormônios. As ESTRATÉGIAS DE RECOMPOSIÇÃO sugerem o estímulo e geração de endorfinas. Isto é químico e matemático, quanto mais stress mais endorfinas você precisa.

• Como gerar endorfinas no seu sistema?

Dando risada, praticando esportes, aprendendo coisas novas, se divertindo. A seriedade e a sisudez nestes momentos só atrapalham.

Terceiro: Atue com um EXECUTIVE COACH. Este profissional é capaz de ajudá-lo a desempenhar melhor, a programar estratégias de recomposição e a desafiá-lo para novos significados frente a momentos de crise e dificuldades.

O espaço e tempo reservado às sessões de Coaching garantem um equilíbrio cognitivo para o executivo. Indicadores e pesquisas realizadas, pelo Behavioral Coaching Institute (BCI), com executivos que trabalharam com um profissional Coach demonstraram que houve:


• Queda de 33% no nível de derrames

• Aumento de 50% de performance e produtividade

• Aumento de 22% sobre o lucro líquido

Em momentos de crise, é fundamental aprender a utilizar o cérebro, a peça mais importante do quebra cabeça competitivo, para desempenhar as funções de executivo de forma adequada. Processar quantidades absurdas de informação, identificar padrões, analisar cenários, tomar decisões rápidas, efetivas e acertadas, são funções cruciais para o bom desempenho de um executivo e conseqüentemente um resultado satisfatório para a empresa.

. Por: Flora Victoria, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Coaching, Master Coach e especialista em desenvolvimento da mente. | Site: www.sbcoaching.com.br

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