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05/12/2008 - 09:22

Secretário-geral da CNBB recebe medalha tiradentes em evento na Alerj

Um mineiro e um catarinense foram os grandes homenageados na noite do dia 4 de dezembro (quinta-feira), no Plenário Barbosa Lima Sobrinho da Assembléia Legislativa do Rio ao receberem duas das maiores honrarias concedidas pelo Parlamento fluminense: a Medalha Tiradentes e o Título de Cidadão do Estado do Rio. Secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o mineiro dom Dimas Lara Barbosa recebeu das mãos do deputado André Corrêa (PPS) a medalha e por intermédio do deputado Alessandro Molon (PT) o título, enquanto que o bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio, dom Wilson Tadeu Jönk, natural de Santa Catarina, também foi agraciado pelo título por Molon. "O Rio tem essa característica prazerosa de acolher, e acolher muito bem, todos aqueles que vêm de fora e aqui se instalam. É o caso dos nossos dois homenageados", destacou o petista.

Ao abrir o evento e falar sobre dom Dimas, Corrêa lembrou que o sacerdote, ordenado em 1988 e que se tornou bispo há cinco anos, comemorou na última quarta-feira (03/12) os 20 anos de sua ordenação. "Sem sombra de dúvidas, estamos diante de um homem que tem uma das mais sólidas formações científicas e é um dos melhores quadros de nossa Igreja Católica", discursou o parlamentar do PPS, informando à platéia que Barbosa também é formado em engenharia eletrônica pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA). O deputado Molon ressaltou a luta do secretário-geral em defesa dos direitos humanos, como uma "pessoa comprometida pela mudança do grave quadro social que nos assola". O homenageado agradeceu as honrarias e disse que iria falar sobre o Rio de seus sonhos: "Já sabia que o Rio era um lugar maravilhoso, mas, convivendo com seu povo, aprendi como esse estado é muito mais maravilhoso por causa de seu povo".

Bispo auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Dimas Lara Barbosa foi eleito secretário-geral da CNBB em maio de 2007. Nascido em Boa Esperança (MG) em 1956, o sacerdote trabalhou como assessor do Instituto Nacional de Pastoral da Conferência. Ele cursou a faculdade de Filosofia no Instituto de Filosofia São Bento, de São Paulo, e a de Teologia no Instituto de Teologia Sagrado Coração de Jesus, em Taubaté (SP). Além das atividades eclesiais, Barbosa também exerceu a função de engenheiro no Instituto de Atividades Espaciais (IAE) e na Eriksson do Brasil, além de ter doutorado conferido pela Universidade Gregoriana de Roma.

Citando a luta pela formação de religiosos e de profissionais da Educação, o petista Molon apresentou dom Wilson Jönk e justificou a entrega do título ao sacerdote. "O lema de dom Wilson é: amar é dar a vida, um dos mais significativos quando estamos diante de alguém que sacrificou sua vida em virtude do bem estar do próximo", comentou o parlamentar, que preside a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Casa. Ao discursar da tribuna, Jönk também falou sobre o que mais o impressionou no Rio. "O Rio é construído por pessoas de fé e foram as características desse cidadão do estado que mais me chamaram a atenção quando vim para cá. O entrelaçar de culturas, raças e vivências que vivem harmoniosamente dá a sensação exata do acolhimento", declarou o bispo, que ingressou na igreja em 1972, foi ordenado presbítero em 1977 e também cursou Psicologia na Universidade Gregoriana de Roma.

Também compuseram a mesa do evento o deputado federal Leandro Sampaio (PPS-RJ), o reitor da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), Jesus Hortal, e a presidente da Associação Católica de Psicólogos, Sheilah Kellner, representante do Grupo Atender. | www.alerj.gov.br

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