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09/12/2008 - 08:40

Empresas brasileiras evoluem na segurança da informação

Pesquisa encomendada pela Impacta Tecnologia exibe evolução das empresas com a segurança da Informação.

Uma pesquisa encomendada pela Impacta Tecnologia, maior centro de treinamento e certificação em TI da América Latina, à empresa MBI Mayer&Bunge Informática, faz um diagnóstico de como as empresas estão evoluindo em relação à segurança da Tecnologia da Informação. A pesquisa abrange o universo de 100 empresas de médio e grande porte instaladas no Brasil e usuárias de informática.

No levantamento foram avaliadas questões como número de PCs instalados, quantidade de servidores, sistemas operacionais, se há antivírus nos servidores e nas estações, se a empresa possui plano de contingência formalizados e outros aspectos relacionados. O estudo faz uma comparação com os anos de 2004 e 2006, quando o mesmo questionário utilizado neste de 2008 também foi aplicado numa amostra de igual tamanho.

Infra-estrutura - Em relação ao número de profissionais de informática que atuam nas empresas, a pesquisa mostra que houve um aumento no decorrer dos anos. Em 2004, a porcentagem de empresas que possuía mais de 16 profissionais de TI alcançava pouco mais de 15%. Em 2006, o percentual subiu para 35% e sofreu oscilações ao longo de 2008.

A quantidade de PCs nas companhias também oscilou no período. Em 2004 as empresas com mais de 100 equipamentos era de 36%, e em 2006 chegou a 72%. Já em 2008 essa porcentagem é de 46%.

No caso dos servidores o cenário é o mesmo. A porcentagem das empresas que em 2004 tinha mais de seis servidores perfazia um total de 34%. Em 2006 esse número subiu para 68% e em 2008 o índice de empresas com até cinco servidores supera o de 2006, mas a "fatia" das que possuem mais de 50 está menor, o que indica que as empresas estão buscando outras alternativas tecnológicas.

Servidores conectados à Internet - Em se tratando dos servidores conectados à Internet, os resultados de 2006 mostram que 11% das empresas não possuíam qualquer servidor conectado e 23% delas tinham todos os servidores conectados. Comparando os estudos realizados em 2004 e 2006 percebe-se que a quantidade de empresas que não possuem qualquer servidor conectado aumentou de 5% para 11%, ao passo que o número das empresas que possuem todos os servidores ligados à Internet diminuiu de 30% para 23%. Em 2008 o número das empresas que possuem todos os servidores conectados voltou a crescer, somando 40% das companhias.

A justificativa para esse resultado está na preocupação crescente com tentativas de invasão. O aumento dos servidores acessíveis pela Internet em 2008 revela que as organizações passaram a dominar a tecnologia necessária para se proteger das possíveis invasões.

Plataforma de desenvolvimento - Entre 2004 e 2006 a maioria dos desenvolvedores continuou apostando nas plataformas mais tradicionais de desenvolvimento, como Delphi e Clipper, embora esse número venha decrescendo ao longo dos anos. De 2004 para 2006 foi observada uma queda de 40% para 34%. Em 2008 o número de profissionais que utilizam as plataformas tradicionais é de 22%.

Entre os usuários de Java e Microsoft ocorreu uma relativa estabilidade. A única diferença está na divisão entre os que utilizam Microsoft e Microsoft.net. Na pesquisa de 2008 os usuários Microsoft.net aparecem com 41%.

Medidas de Proteção.: Antivírus nas estações - A forma mais tradicional de proteção contra pragas eletrônicas é formada pelos softwares antivírus. A Symantec é, desde 2004, a marca mais citada. Trend e McAffee disputam o segundo lugar.

Em 2004 o produto da Network Associates ocupava o segundo lugar, enquanto a marca Trend aparecia em terceiro. Em 2006 essas posições se invertem, mas em 2008 McAffee ocupa a segunda posição (24%) com larga diferença da Trend (9%).

De modo geral, todas as marcas consagradas em 2004 perderam algum espaço no mercado para outras de menor destaque em 2006. A porcentagem de empresas que diziam não utilizar qualquer proteção passou de 2% em 2004 para 0,9% em 2006. Na pesquisa de 2008 todas as companhias afirmaram que utilizam algum tipo de proteção.

Antivírus nos servidores - No caso dos servidores chama a atenção o fato de todas as marcas citadas perderem em porcentagem quando comparadas aos softwares antivírus utilizados nas estações. Somente a marca Trend eleva esta porcentagem de 20% para 21%.

Comparando o uso dos softwares antivírus com a quantidade de servidores nas empresas, a Symantec tem participação semelhante dentre as empresas de diferentes tamanhos, enquanto McAffee e E-Trust se concentram mais nas maiores. Em contrapartida, todos os usuários do AVG possuem no máximo cinco servidores.

Em 2008 a McAffee predomina entre as companhias com mais de 50 servidores, o que não ocorria nos outros anos. O AVG continua sendo o software mais utilizado pelas empresas com até cinco servidores.

Antispam - A pesquisa aponta que a quantidade de softwares que eliminam spam é bem menor que a de antivírus. Das empresas abordadas, 22% não adotam qualquer tipo de software antispam. Comparando os resultados de 2004 e 2006 é possível observar que o número de empresas desprotegidas diminuiu bastante, de 35% para 22%. Em 2208 esta queda é ainda maior já que apenas 6% das organizações não utilizam antispam.

Firewall - A utilização de firewalls para proteger as redes locais contra invasores que usam a Internet para acessar os servidores das empresas, inclui tanto soluções em software (como o uso do ISA Server da Mircrosoft e Linux) quanto em hardware (Checkpoint, Dlink, Cisco), com ligeira predominância para as primeiras. Esta constatação é encontrada nos três estudos realizados.

Das empresas que afirmavam não utilizar nenhum tipo de firewall houve uma queda de 26% para 13% entre 2004 e 2006. Em 2008 esse número não se altera tanto (15%).

Com relação à quantidade de servidores presentes nas empresas e o uso de firewalls, o Linux aparece mais concentrado nas instalações menores. Essa constatação está presente em ambos estudos.

No entanto, diferentemente dos dados revelados no estudo de 2004, no qual a Cisco aparecia somente entre as empresas com mais de 25 servidores, em 2006 a fabricante se faz presente em todas as companhias de pequeno, médio e grande porte. Em 2008, entretanto, a Cisco é pouco citada, enquanto Check Point, ISA Server e Linux são as mais utilizadas pelas grandes empresas.

Um fato interessante e que merece destaque é o uso do Linux em companhias de todos os tamanhos.

Plano de Contingência - Conforme já esperado, a existência de um plano de contingência é mais comum nas instalações maiores, porém não varia muito entre as empresas de menor porte. Este fator é percebido nos estudos de 2004 e 2006. Em 2008, porém, a pesquisa mostra que o número de empresas que não possuem um plano de contingência cresceu significativamente, inclusive entre as companhias com mais de 50 servidores: de 40% em 2006 para 70% em 2008.

Servidores espelhados remotamente - Atualmente, apenas 42% das empresas abordadas utilizam servidores espelhados remotamente. No geral, em relação a 2006 não houve grande alteração, porém a porcentagem entre as grandes empresas que não utilizam servidores espelhados aumentou, o que indica que estas organizações podem estar buscando outros tipos de tecnologias.

"A comparação dos resultados dos anos de 2004, 2006 e 2008 exibe uma clara evolução no sentido de aprimorar a segurança nas empresas. No entanto, a proteção adotada ainda não é completa se levarmos em conta as recomendações dos especialistas, principalmente em se tratando das empresas com instalações menores", conclui Célio Antunes, presidente do grupo Impacta Tecnologia.

Impacta Tecnologia - O Grupo Educacional Impacta Tecnologia é composto por duas grandes divisões: Educação Continuada Impacta Tecnologia, especializada em treinamentos e certificações na área de T.I. e Design, e Educação Acadêmica, formada pela FIT- Faculdade Impacta Tecnologia e Colégio Impacta de Tecnologia da Informação.

A divisão Impacta Educação Continuada ministra mais de 300 treinamentos nas áreas de redes, design, gerenciamento de projetos, desenvolvimento de aplicações e Office. A divisão Impacta Educação Acadêmica conta com cursos de graduação, pós-graduação, extensão, MBA, nas áreas de T.I., Gestão e Design, além do três cursos técnicos em Mecatrônica, Informática Industrial e Telecomunicações.

Mais de 20.000 empresas nacionais e internacionais são clientes do Grupo Impacta, que em 20 anos de história já capacitou mais de 300.000 alunos .

A empresa está instalada em três unidades na cidade de São Paulo, na Av. Paulista, 1009, na Rua Árabe, 71, próxima ao metrô Santa Cruz e na Rua Luis Coelho, 223, próxima ao metrô Consolação. Entre seus parceiros estão empresas como Adobe, Microsoft, Prometric, Corel, Autodesk, Oracle, SAP, entre outras.

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