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08/03/2007 - 10:59

Produtores de milho do Paraná pedem apoio para plantar transgênicos


Se a atual área plantada de milho no Brasil fosse de variedade transgênica Bt, a cada safra haveria um ganho superior a US$ 700 milhões para os produtores, gerado por um ganho de produtividade anual de 24% e uma economia de US$ 340 milhões em função da redução do uso de defensivos agrícolas. As informações são de Paulo Bertolini, membro da Associação de Produtores de Grãos Diferenciados - APGD, sediada em Castro-PR, baseados no estudo “Dez anos de cultivos geneticamente modificados na agricultura argentina”, realizado pelos Ph.Ds. Eduardo Trigo e Eugênio Cap para o Conselho Argentino para a Informação e Desenvolvimento da Biotecnologia – ArgenBio. "Não é por outro motivo que nossos colegas argentinos já estão usando 70% da área de cultivo de milho com variedades transgênicas", acrescenta o produtor paranaense.

Além da necessidade de aumentar a produção de milho, sem expandir a atual fronteira agrícola, para atender as demandas atuais do mercado interno, para Bertolini, daqui a pouco uma nova demanda também vai pressionar o mercado brasileiro – a de ajudar no suprimento internacional de milho, já que o milho americano será destinado à produção de etanol. "Nossa atual produção estimada em 47,7 milhões de toneladas para a safra 2006/2007 precisa ser apoiada em tecnologia para poder crescer. O que nós queremos do governo é apenas que ele nos permita utilizar as ferramentas tecnológicas já existentes. Não é justo competir com os argentinos, por exemplo, sem ter acesso às mesmas tecnologias que eles usam", desabafa Bertolini.

O representante dos produtores refere-se às cinco variedades de milho transgênico que estão à espera de votação na CTNBio – Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. "Sabemos que haverá uma Audiência Pública no próximo dia 20, em Brasília. Tudo que queremos é que os membros da CTNBio e também os ministros que compõem o Conselho Nacional de Biossegurança saibam do impacto positivo que essas liberações podem ter na economia brasileira."

Para ele, é um absurdo que as avaliações dessas variedades de milho estejam paradas há anos na CTNBio. "Nós confiamos nos cientistas Brasileiros e queremos que saibam que contam com o apoio dos agricultores para aprovação do milho transgênico", completou o produtor da região dos Campos Gerais.

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