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08/03/2007 - 11:04

Novas bombas para transferência de gases liquefeitos


A empresa Optimex concebe e fabrica bombas centrífugas dotadas de rotor submerso sem sistema de estanqueidade, para transferência de líquidos perigosos.

Para a transferência de gases liquefeitos, a pressão absoluta disponível na chegada à tubulação de aspiração é na maior parte das vezes muito fraca com relação ao que seria desejável para o bom funcionamento das bombas. Para contornar esta dificuldade, utiliza-se freqüentemente nas indústrias petroquímicas, a técnica da caixa de carga, ou barril úmido. Isto consiste em montar a bomba em uma caixa de carga que é enterrada de maneira a descer a aspiração da bomba e então aumentar a pressão livre de entrada (NPSH disponível).

Para as bombas tradicionais, o motor fica no exterior da caixa de carga e a linha de eixo de transmissão atravessa a placa de colocação. Neste caso um sistema de vedação (revestimento mecânico) deverá ser instalado.

Para evitar dificuldades de montagem da linha de eixo e os problemas de vazamento pelo revestimento mecânico, a Optimex oferece este tipo de montagem em caixa, mas utilizando bombas com rotor submerso, ou seja sem sistema de vedação. A parte hidráulica é em geral do tipo multicelular com hélice de reforço.

O conjunto constitui então um sistema de bombeamento sem risco de vazamento que se beneficia da grande segurança que oferecem as bombas com rotor submerso e estator protegido. Este sistema substitui com vantagens as bombas que comportam rolamentos imersos no líquido, ou os estatores em contato com o produto bombeado, nas aplicações GPL ou criogenia.

Descritivo técnico da nova bomba Optimex tipo rotor submerso em caixa.

• O grupo moto-bomba é montado verticalmente, com a aspiração para baixo, no fundo da caixa cujo comprimento é calculado para abaixar a aspiração a uma altura compatível com o NPSH requerido pela bomba. A caixa enche-se de líquido através da entrada situada na parte alta (no nível do solo)

• O grupo moto-bomba, imerso no líquido, reflui este último em um duplo envelope situado em torno do motor e que se comunica com a tubulação de refluxo; esta por sua vez é ligada à placa de colocação no alto da caixa e serve também de suporte do grupo.

• O motor com rotor submerso é resfriado pela circulação no duplo envelope e um circuito interno na câmara rotórica. O estator é protegido contra toda e qualquer penetração de líquido através de um revestimento protetor.

• A câmara estatórica é preenchida de óleo e mantida cheia através de um vaso de expansão situado na placa de colocação. Isto facilita a condução do calor gerado que é evacuado pela vazão de refluxo. Este sistema permite limitar o aquecimento do motor e autoriza o bombeamento de líquidos com forte tensão de vapor.

• Os mancais são lubrificados pelo fluído bombeado. Para evitar o uso de escoras, um sistema de equilibração hidrodinâmica das forças axiais permite o funcionamento sem contato. Para os períodos de arranque e parada, uma escora magnética é acrescentada a este sistema.

• A cabagem de potência é remontada em um tubo até à caixa de bornes que está situada na placa de colocação.

• A instrumentação necessária para o bom funcionamento em zona explosiva é montada na placa de colocação (presença líquida, “pressostat” estator, temperatura bobinas, presença de óleo).

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